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Grande, grande é a cidade
A ave voou até lá, desvairada
Indo em procura de alimento
Vacilou, amedrontada pousou
Olhando em redor assustada
Tanta gente estranha, alienada
Amor, comida, atenção... nada!
Voando para o mar-alto.
perdeu-se além do horizonte
a gaivota, desalentada.
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Nunca vi gaivotas desalentadas mas isso sou eu que não tenho visão poética!
ResponderEliminarAbraço
Parto sempre do principio que todos os seres vivos têm sensações: fome, sede, dor e medo. Claro que em ficção vale tudo, então, porque não deixar que a gaivota que voou até à cidade, em busca de alimento, - gaivotas em terra, tempestade no mar - tenha ficado 'desalentada' por o não ter encontrado?
EliminarNão sejas má, Rosinha...;)
Beijinho
Gosto tanto de gaivotas que não as quero desalentadas!
EliminarAbraço
:) Foi o que pensei.
EliminarAbraço, boa semana.
Bom dia
ResponderEliminarNão sei porquê,mas não é uma ave que me chama a atenção. A não ser as pequeninas.
Mas o poema já não me deixou indiferente.
JR
Gaivotas e pombas, nas localidades, são uma praga de micróbios que infestam esplanadas e desesperam os turistas.
EliminarMas, aqui, tudo é belo e inócuo. :)
Obrigada, JR, boa semana.
Que lindas fotos e acróstico da GAIVOTA! Gostei muito! bjs, linda semana,chica
ResponderEliminarAs fotos já são do ano passado, Chica e até já saíram à cena, mas hoje algo me as fez recordar. Vai daí, vestidas com nova roupagem vieram apanhar ar.
EliminarBeijinhos, boa semana.
Bonito poema com a gaivota como ave que viaja sobre o mar e daí a desilusão da sua chegada à cidade. Interessante a foto e a deformação simbólica da segunda foto.
ResponderEliminarBom Dia
Bom Dia.
EliminarO que me chamou a atenção foi a passividade da ave empoleirada nos semáforos indiferente ao ruído dos carros. Trata-se de uma zona do Porto com muito movimento, o cruzamento das Ruas Fernandes Tomás e Sá da Bandeira. Na altura não havia confinamentos nem máscaras nem restrições, foi em Maio de 2019.
Parece ter sido há uma década.
Obrigada!
https://www.youtube.com/watch?v=mgkk0Hdwmo8
ResponderEliminarBoa semana, Janita, beijinho.
António, vou espreitar o vídeo e volto já.
EliminarHá tanto tempo que não ouvia Neil Diamond... Skybird é um belíssimo tema. Bem-hajas.
EliminarUm beijinho, boa semana
Boa tarde:- Uma gaivota desalentada? Gostei. Poético sem dúvida
ResponderEliminarLinda foto.
.
Tenha um dia feliz
Cumprimentos
Por favor, suba um pouquinho e leia a minha explicação à 'Rosa dos Ventos', ou, se não quiser, aceite a prerrogativa de que em 'poesia' vale tudo. :)
EliminarObrigada, boa semana
Elas sempre se "safam".
ResponderEliminar: )
E o Mercado do Bolhão ali tão perto... :)
EliminarBoa semana, Catarina.
Ah, viste que também já tenho um pôr-do-sol? :))
EliminarA foto de cabeçalho veio do Alentejo, por WhatsApp.
Andei renitente durante 'séculos' mas agora, uma vez instalado, gosto e tiro partido. Nem tudo é mau nestas novas tecnologias...
Vi na TV (acho que esta manhã) uma notícia sobre o número crescente de gaivotas nas cidades, onde arranjam alimento com facilidade. Sendo assim, já nem sequer é preciso haver tempestade no mar... :)
ResponderEliminar...são as chamadas gaivotas urbanas, Luísa. :))
Eliminar(outro dia de calor infernal nos espera)
Cuida-te!
Voltei à juventude.
ResponderEliminarUma gaivota voava, voava.
F da p nunca mais parava!!! :)))))
Beijinhos
Que é feito de ti, Ermelinda Duarte? :))
EliminarBeijinhos, Pedro.
Se eu fosse pássaro gostava de ser gaivota.
ResponderEliminarPor aqui andam na cidade, e gosto de vê-las a beber água numa fonte/chafariz, perto da minha casa.
As que colocaste aqui estão muito bonitas.
Beijinhos Janita
Eu não! Diz, quem já se viu obrigado a comer a sua carne, para sobreviver, no mar, que é adocicada e enjoativa. Creio que li isso no livro 'Três homens num bote', mas não tenho a certeza. Logo, se não servem para nada senão para grasnar ou sujar as cidades, preferia ser um pardal, ou pardaloca, vá. :)
EliminarBeijinhos, querida Manu.
Ah, Janita :) Eu que nem sequer morro de amores por acrósticos, gostei tanto deste!
ResponderEliminarHá umas boas quatro décadas, esta casa serviu de hospital a uma prima-irmã das gaivotas; uma gaivina-preta com uma asa partida que a minha irmã encontrou na praia. A vida não aceita a morte e o sofrimento sem protesto, nem luta... a pobre ave estava claramente desorientada e tentava voar apesar dos arrancos de dor. Por cá esteve até se recompor. Claro está que, de início, nos temeu tanto quanto à dor que lhe imobilizava a asa, mas depressa se habituou à nossa presença.
Beijinho, Janita :)
Maria João.
EliminarQuero acreditar que as aves,
como toda a vida animal,
são dotadas de um sexto sentido
que lhes diz quando o cativeiro
é para seu bem ou para seu mal.
Um beijinho e obrigada por este seu belo e ternurento testemunho. :)
Um delicioso acróstico!
ResponderEliminarGostei muito!
Saudações poéticas.
A.S.
Seja bem-vindo, A.S.
EliminarMuito obrigada pela visita e elogio a este singelo acróstico.
Saudações.