segunda-feira, 3 de agosto de 2020

O Voo Da Gaivota.

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Grande, grande é a cidade
A ave voou até lá, desvairada
Indo em procura de alimento
Vacilou, amedrontada pousou
Olhando em redor assustada
Tanta gente estranha, alienada
Amor, comida, atenção... nada!

                                      
Voando para o mar-alto. 
perdeu-se além do horizonte
a gaivota, desalentada.





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28 comentários:

  1. Nunca vi gaivotas desalentadas mas isso sou eu que não tenho visão poética!

    Abraço

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    1. Parto sempre do principio que todos os seres vivos têm sensações: fome, sede, dor e medo. Claro que em ficção vale tudo, então, porque não deixar que a gaivota que voou até à cidade, em busca de alimento, - gaivotas em terra, tempestade no mar - tenha ficado 'desalentada' por o não ter encontrado?
      Não sejas má, Rosinha...;)

      Beijinho

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    2. Gosto tanto de gaivotas que não as quero desalentadas!

      Abraço

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    3. :) Foi o que pensei.

      Abraço, boa semana.

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  2. Bom dia
    Não sei porquê,mas não é uma ave que me chama a atenção. A não ser as pequeninas.
    Mas o poema já não me deixou indiferente.

    JR

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    1. Gaivotas e pombas, nas localidades, são uma praga de micróbios que infestam esplanadas e desesperam os turistas.
      Mas, aqui, tudo é belo e inócuo. :)

      Obrigada, JR, boa semana.

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  3. Que lindas fotos e acróstico da GAIVOTA! Gostei muito! bjs, linda semana,chica

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    1. As fotos já são do ano passado, Chica e até já saíram à cena, mas hoje algo me as fez recordar. Vai daí, vestidas com nova roupagem vieram apanhar ar.
      Beijinhos, boa semana.

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  4. Bonito poema com a gaivota como ave que viaja sobre o mar e daí a desilusão da sua chegada à cidade. Interessante a foto e a deformação simbólica da segunda foto.
    Bom Dia

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    1. Bom Dia.
      O que me chamou a atenção foi a passividade da ave empoleirada nos semáforos indiferente ao ruído dos carros. Trata-se de uma zona do Porto com muito movimento, o cruzamento das Ruas Fernandes Tomás e Sá da Bandeira. Na altura não havia confinamentos nem máscaras nem restrições, foi em Maio de 2019.
      Parece ter sido há uma década.

      Obrigada!

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  5. https://www.youtube.com/watch?v=mgkk0Hdwmo8

    Boa semana, Janita, beijinho.

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    1. António, vou espreitar o vídeo e volto já.

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    2. Há tanto tempo que não ouvia Neil Diamond... Skybird é um belíssimo tema. Bem-hajas.

      Um beijinho, boa semana

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  6. Boa tarde:- Uma gaivota desalentada? Gostei. Poético sem dúvida
    Linda foto.
    .
    Tenha um dia feliz
    Cumprimentos

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    1. Por favor, suba um pouquinho e leia a minha explicação à 'Rosa dos Ventos', ou, se não quiser, aceite a prerrogativa de que em 'poesia' vale tudo. :)

      Obrigada, boa semana

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  7. Respostas
    1. E o Mercado do Bolhão ali tão perto... :)

      Boa semana, Catarina.

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    2. Ah, viste que também já tenho um pôr-do-sol? :))
      A foto de cabeçalho veio do Alentejo, por WhatsApp.
      Andei renitente durante 'séculos' mas agora, uma vez instalado, gosto e tiro partido. Nem tudo é mau nestas novas tecnologias...

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  8. Vi na TV (acho que esta manhã) uma notícia sobre o número crescente de gaivotas nas cidades, onde arranjam alimento com facilidade. Sendo assim, já nem sequer é preciso haver tempestade no mar... :)

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    1. ...são as chamadas gaivotas urbanas, Luísa. :))

      (outro dia de calor infernal nos espera)

      Cuida-te!

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  9. Voltei à juventude.
    Uma gaivota voava, voava.
    F da p nunca mais parava!!! :)))))
    Beijinhos

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    1. Que é feito de ti, Ermelinda Duarte? :))

      Beijinhos, Pedro.

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  10. Se eu fosse pássaro gostava de ser gaivota.
    Por aqui andam na cidade, e gosto de vê-las a beber água numa fonte/chafariz, perto da minha casa.
    As que colocaste aqui estão muito bonitas.

    Beijinhos Janita

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    1. Eu não! Diz, quem já se viu obrigado a comer a sua carne, para sobreviver, no mar, que é adocicada e enjoativa. Creio que li isso no livro 'Três homens num bote', mas não tenho a certeza. Logo, se não servem para nada senão para grasnar ou sujar as cidades, preferia ser um pardal, ou pardaloca, vá. :)

      Beijinhos, querida Manu.

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  11. Ah, Janita :) Eu que nem sequer morro de amores por acrósticos, gostei tanto deste!

    Há umas boas quatro décadas, esta casa serviu de hospital a uma prima-irmã das gaivotas; uma gaivina-preta com uma asa partida que a minha irmã encontrou na praia. A vida não aceita a morte e o sofrimento sem protesto, nem luta... a pobre ave estava claramente desorientada e tentava voar apesar dos arrancos de dor. Por cá esteve até se recompor. Claro está que, de início, nos temeu tanto quanto à dor que lhe imobilizava a asa, mas depressa se habituou à nossa presença.

    Beijinho, Janita :)

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    1. Maria João.

      Quero acreditar que as aves,
      como toda a vida animal,
      são dotadas de um sexto sentido
      que lhes diz quando o cativeiro
      é para seu bem ou para seu mal.

      Um beijinho e obrigada por este seu belo e ternurento testemunho. :)

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  12. Um delicioso acróstico!
    Gostei muito!

    Saudações poéticas.
    A.S.

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    1. Seja bem-vindo, A.S.
      Muito obrigada pela visita e elogio a este singelo acróstico.

      Saudações.

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