Sei que um dia
a porta fechada vai abrir-se
e por ela irá entrar uma nova luz.
* * *
Acordar pela manhã
é um pesadelo,
enfrentar os dias sempre iguais
uma tortura.
Não se ouve o pregão do homem
que amolava tesouras,
não oiço a flauta de Pã da minha infância,
nem vislumbro as coisas que tanto encantavam
o meu distante encantamento
de menina.
Sei que um dia
a porta fechada vai abrir-se
e por ela irá entrar uma nova luz.
Que seja em breve, que seja já,
que seja agora.
Venham céleres os sonhos que se desfizeram
em fumo e pranto,
que venha até mim
essa abençoada boa hora,
de poder, enfim,
encontrar
iluminado o meu eterno canto.
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Ora tempos Poeta. Gostei bastante do poema! Essa imagem é brilhante, em memórias!
ResponderEliminar*
Um brinde a mais um dia vivido, ao sol posto
*
Uma excelente semana
Beijo
O sol quando nasce é para todos, Cidália.
EliminarBoa semana.
Um abraço.
A poetisa continua inspirada...
ResponderEliminar: )
Mais amargura do que inspiração, Catarina.
EliminarBeijinhos
A Pandemia está a dar cabo da cabeça de muitas pessoas. Não sair de casa é uma verdadeira tortura. Mas sair e ter medo é também uma tortura idêntica.
ResponderEliminar.
Abraço poético.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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E não só, Ricardo.
EliminarObrigada.
Abraço
Eu tenho esse problema: só estou bem em casa porque tenho medo do vírus. Por outro lado, já estou farta de estar em casa por causa do vírus.....isto é um paradoxo!
ResponderEliminarGostei do poema, Janita!
Beijinhos
Resumindo e concluindo, UmaMaria: Estás duplamente prisioneira do vírus. :-) Vamos lá ter calma.
EliminarUm beijinho.
oh Janita,
ResponderEliminarque bonito pedido !
acompanho-te, tenho saudades dos cantos e das músicas de rua
Estive no teu Cantinho, Ângela.
EliminarTambém tu me pareces muito descoroçoada.
Não há bem que sempre dure nem mal que não acabe.
Vamos manter a calma.
Beijinhos
Eu quando acordo
ResponderEliminarConto
O tanto que tenho pela frente
a que horas, com que agenda
em que lugar
da web
Depois dou corda aos sapatos
falo um pouco com Cristo
tomo o pequeno almoço
e lá vou
Acompanha-me, baixinho,
o rádio
bem sintonizado
num posto
que de quando em quando
tem um canto
que me encanta
Na rua
namoram pássaros
enganados
por esta falsa primavera
E o Rogério tem 'salvo-conduto', que lhe permita essa liberdade toda? Isso que me diz não é vida confinada, é um canto permanente. Quase uma vida airada... :-)
EliminarNão, não tenho nada
Eliminarpor vezes
entre o meu quarto
e a sala
no corredor
encontro uma brigada
e o sargento-sono
manda-me regressar
à cama
quando me levanto mais tarde
o tal sargento diz-me que passe
:)
😊
EliminarEstá difícil de aguentar. Até a primavera vai chegar antes da liberdade. :(
ResponderEliminarQue venha a Primavera, Luísa.
EliminarVenha o sol, venham os trinados da passarada. Cá por mim já não qespero mais nada.
Um beijinho.
Poema bonito mas tem algo de preocupante.
ResponderEliminarBoa Noite.
Sinto que pressentiu o meu sentir...
EliminarObrigada.
Boa noite
ResponderEliminarEstas palavras fizeram me pensar nesta nova etapa da minha vida. Agora que me aposentei tenho mais tempo para mim. Mais tempo para refletir e usufruir do mesmo para fazer o que gosto.
JR
Fico contente por si, JR.
EliminarMas aconselho-o a não pensar demais.
Quando puder, quando vier a liberdade de ir e vir, faça o que lhe der mais prazer, o que mais gosta. A vida é um ai fugaz...
Boa noite.
Não sei porquê, mas não apreciei o escrito. Parece-me com sentido dúbio. Não leve a mal se estou errado.
ResponderEliminarBjs.
Não está errado. Mas não se preocupe, isto passa.
EliminarUm beijinho, José.
Tenho esperança que já não demore muito alguma normalidade.
ResponderEliminarAlguma...
Beijinhos
Sabe, Pedro? Quando a Humanidade é atingida por uma "bomba" desta dimensão, mesmo quando tudo se acalma, nunca mais nada será como foi dantes. O conceito de «normal» será um outro e não o que entendiamos como normal. Lembrei-me de Chernobyl...
EliminarBeijinhos
Gostei muito da tua porta, já o poema é triste e denota alguma amargura.
ResponderEliminarBeijinhos Janita
A porta é de uma rua por onde passei há uns anos, Manu, não é minha.😊
EliminarTodos temos os nossos dias, amiga. Tu sabes!
Beijinhos.
Espero que seja apenas poético este sentir tão doloroso!
ResponderEliminarAbraço
Olha, Leo, para amenizar um pouco as coisas diria que é fifty-fifty. Desdramatizar, precisa-se, sobretudo hoje. 😊
EliminarBeijinho.
Inspiração ao mais alto nível!
ResponderEliminarBeijinho, Janita.
Como dizem nuestros hermanos: Vaya...não fazes isso por menos, António? Ao «mais alto nível» não será um nível alto demais? 😊
EliminarBeijinho, António. Fica bem, Amigo
Estavas triste.
ResponderEliminarHoje como estás?
Menos surumbática?
Acredito que,
ao leres este termo do passado,
te riste.
Beijinhos rimando com sorrisos
😅 Só tu para me levantares o ânimo!
EliminarBeijinhos. 🥰