quarta-feira, 21 de junho de 2023

OS CAMINHOS QUE PISAMOS

 




 

Quem caminhar, andar sempre, pisando terra batida, 
Se chove coberta de lama, com calor terra sofrida.
Se levar o Sonho na alma
E  caminhar com um objectivo
Sente sob os pés doridos que aquela terra que pisa
É tão plana, macia e leve 
Como esta calçada breve
Que outros caminhantes pisam. 



 





28 comentários:

  1. Ajudas-me a interiorizar o que está escrito?
    Não si porquê mas não consigo o discernimento necessário.
    Bem hajas, Janita, beijinho.

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    1. Desculpa, António. Se nesse "interiorizar" que dizes ter dificuldade, significa 'sentir' o que está escrito, lamento dizer-te mas, na verdade, a tua sensibilidade para a poesia, é zero.
      Lê as palavras novamente. Não são palavras eruditas de difícil entendimento, basta que te coloques no lugar de quem caminha na vida à toa, ou de quem tem um objectivo em mente.
      A imagem é uma foto minha, de um bocado de calçada portuguesa...
      Beijinhos. :)

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    2. Desculparás mas não entendeste a minha mensagem.
      Deve ser defeito meu.
      A minha sensibilidade para a poesia é zero? Só pode ser brincadeira.
      Já agora ... calçada portuguesa identifiquei. E a minha sensibilidade para a calçada portuguesa, essa sim é zero.
      Beijinhos

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    3. Se eu não entendi a tua mensagem e tu não entendeste a minha, olha, ficamos quites... 😁

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  2. O caminho faz-se caminhando mas eu também caminho parada...em pensamento!

    Abraço

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  3. Existem caminhos e caminhares dolorosos, outros tão bons de se caminhar, sobretudo quando a calçada é boa :)
    .
    A vida, no mais normal possível...
    .
    Beijos, e uma boa tarde!

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    1. E quando os sapatos apertam? Ainda mais penoso é o caminhar.
      Coisa que na vida da Cidália; "o mais normal possível", não acontecerá, suponho! 😇

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  4. A imagem desse mosaico faz-me recordar as muitas dezenas deles que assentei aqui em casa e as muitas gamelas de massa que tive que amassar para o fazer. Assim sinto a casa mais minha, nunca tinha ainda aprendido a dar valor aos trolhas e serviu-me de remédio!

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    1. Sempre prático, de pés assentes no chão, mãos na massa, na terra ou na pena, para tudo o que for preciso, é assim este homem misterioso, para quem a vida não tem mistérios...
      :)
      Bom dia, Tintinaine!

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  5. Tens sempre a capacidade de versejar, sobre qualquer tema e este ficou muito bem.
    Gosto muito deste grafismo da calçada.
    Beijinhos Janita

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    1. Nem sempre, querida Manu, nem sempre. :(
      Um dia destes canso-me de inventar e dedico-me à apanha de fruta de árvore.
      Sempre me fará bem melhor à coluna vertebral.
      Beijinhos, Manu. :)

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  6. Ora bem.... deixa-me lá analisar este poema ... qu'isto de sensibilidade também não sou abonada. Se uma pessoa tiver um sonho em mente enquanto caminha e se estiver focada nele, não dá conta que o caminho é naturalmente, ou devido às intempéries, duro como pedra. :)
    Prosaicamente escrevendo "quem corre por gosto não cansa".

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    1. Quando li o que escreveste fartei-me de rir.
      Já reli tudo e não posso evitar um largo sorriso, pelo teu bom sentido de humor.
      Na verdade, é mesmo desse foco que nos impele a seguir em frente, indiferentes às vicissitudes da vida, que este texto fala.
      Grande Catarina! :))

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  7. Caminhar e conhecer cada palmo deste chão, sentir o calor da terra e saber onde pés protegidos desfilam, pés desprotegidos amassam o barro e seguem a caminhada sem choro ou lamentos. Seguir no caminho é como ordem ainda que estes sejam de pedregulhos e torturantes. Cada passo é um avanço na longa travessia.
    Abraços Janita e tudo de bom.

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    1. O caminho e o chão que tentei poetizar refere-se precisamente aos caminhos da vida.
      E, sim, cada obstáculo que se remove do nosso caminho é um avanço, um passo em frente, na direcção da meta que cada pessoa terá em mente alcançar.

      Obrigada, Toninho.
      Um forte abraço.

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  8. Seja como for, caminhar sempre.
    Na vida, metaforicamente.
    Porque caminhar, sobretudo na canícula de Macau, não obrigado.
    Beijinhos

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    1. Pois é isso, Pedro.
      Nestas minhas tentativas poéticas, mormente nesta, é metaforiamente que falo no chão que pisamos.
      Mas também daquilo que nos faz ignorar as 'tais pedra no caminho'.
      Beijinhos.

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  9. Gostei muito dos teus versos mas digo-te que a calçada da minha rua encontra-se tão danificada que nem imaginas e não há meio de arrajarem. Talvez tenham acordos com o SNS porque muita gente escorrega ou enfia um pé num buraco. Tenho que olhar bem e junto a "m***" dos canitos quando passeiam os donos!😒😠
    Beijos e um bom dia

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    1. Tens razão, Fatyly.
      Há calçadas muito piores do que muitos caminhos de cabras.
      E desculpa a minha resposta vir fora de tempo, mas o Spam teima em ser mais papista que o Papa e lá vai papando-nos os comentários que são para nós. E, pior, só os deixa visíveis quando muito bem entende... Enfim, arbitrariedades de quem não sabe onde tem o apito.
      Pareço louca, não pareço? Pois é engano, não sou mais louca do que o Blogger, seja lá isso o que for.
      Beijocas.

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  10. Belas palavras. Adorei!

    Boa semana!

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    Até mais, Emerson Garcia

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    1. Olá, Emerson Garcia.
      Sempre um gosto ler os seus simpáticos comentários.
      Muito obrigada.
      Até mais.

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