Já chegou
a LIBERDADE
Com um
chapéu encarnado
Chegou um
dia ao Rossio.
Estava
tanto frio, tanta gente triste.
Entrou de espingarda em
riste
Chegou um
dia à cidade
E só
atirou um amor-perfeito
Era o que trazia ao peito
Com um
chapéu encarnado
No rosto traz a verdade
E na baioneta já floriu um
cravo
Com um
chapéu encarnado
Foi até ao
cerne da nossa tristeza
E cantou “A Portuguesa”
E eu que também cantei
Só então me dei conta da
beleza
Da voz que
ficou acesa.
Já chegou
a LIBERDADE
Com um
chapéu encarnado
No rosto traz a verdade
E na baioneta já floriu um
cravo.
Link da Imagem. ******************************************************************* ****************************************** **************** |
Bom dia de festa querida amiga Janita!
ResponderEliminarMuito lindo seus proclamas neste dia!
Viva a Liberdade!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Querida Roselia,
Eliminaro conceito de liberdade é tão vasto e varia tanto, quanto o uso que lhe damos. Sensatez e sentido de responsabilidade, são condições essenciais que implicam algo muito importante: o respeito pelo outro e o saber onde fica a linha que delimita o abuso, do direito de ser e fazer. :)
Um beijinho e obrigada, amiga.
Um poema muito bonito.
ResponderEliminarViva a Liberdade
Abraço e bom feriado
Canção que tenha letra de Ary dos Santos, é sempre garantia de ser bem sucedida.
EliminarViva...sempre com cabeça e pés bem assentes no chão.
Um abraço e obrigada.
Poema lindíssimo!!!
ResponderEliminarO teu cravo vermelho continua viçoso. Os cravos vermelhos da revolução estão todos murchos:-*
Tão?
EliminarQuem disse?
Traduz-me para alemão
A palavra "aldrabice"
Querida Teresa.
EliminarO poema é de Ary dos Santos, e fica tudo dito.
Compreendo bem o que queres dizer. Infelizmente, com o passar dos anos, instalou-se um enorme cansaço entre a maioria das pessoas que têm assistido a casos deploráveis de aproveitamento próprio, e dos seus, de quem usou cargos de chefia para defraudar a confiança de quem neles confiou.
A metáfora que usas referindo-te aos cravos, não é mais do que o desânimo, que eu própria também sinto, em dadas alturas, quando vêm a lume os casos de corrupção e da conivência entre os graúdos e membros de Estado. Enfim, aquilo que todos sabemos.
Mas a data será sempre para festejar, sim! :)
Um abraço, de cravo viçoso e rubro, ao alto.
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Rogério.
Só a Teresa lhe poderá valer
"aldrabice" não sei traduzir nem fazer.
Um abraço, de cravo na lapela ou preso no decote dela.
( da sua Teresa, e da nossa)
:)
LÜGE é a tradução de aldrabice 😂
EliminarOntem foi um dia intenso
ResponderEliminarHoje foi um dia intenso
Saldo?
Duas plateias
Duas escolas
Cerca de 300 jovens
E um jardim
assim
https://conversavinagrada.blogspot.com/2019/04/jardim-de-abril-obra-de-jovens-e-idosos.html
Que boa deve ser para o Rogério,
Eliminaressa grata sensação
de dever cumprido
como deve ser
o dever de todo o
consciente cidadão.
Um orgulho, ver essa sua obra de construtor de sonhos.
Parabéns, Rogério!
Os cravos têm sido muito desrespeitados.
ResponderEliminarBeijinhos
Os cravos sim, Pedro, enquanto símbolos daquilo que foi a Libertação de quase meio século de mordaça e obscurantismo.
EliminarTanta coisa se foi perdendo ao longo deste já logo caminho, Pedro!
Beijinhos
Bom dia
ResponderEliminarPena que nem todos saibam o significado da palavra Liberdade !!
JAFR
Boa tarde, JR.
EliminarSubscrevo cada palavra que aqui escreveu.
Um abraço e obrigada.
Aqui e agora, à distância de 45 anos, recordo o tremendo impacto que o 25 de Abril teve na produção artística. Foi como se a arte amordaçada pela censura, quisesse deitar cá para fora tudo o que foi obrigada a calar na ditadura...
ResponderEliminarMas gostei muito desta sua publicação,Janita.
Beijinho e um Feliz 25 de Abril.
Cantaram-se canções com letras e composições lindas, que todos nós sentimos profundamente, Maria João.
EliminarA liberdade de expressão foi, quanto a mim, uma conquista em preço.
Obrigada e um beijinho.
Foi o dia, foram dias, foram noites, foi um desassossego, foi uma excitação.
ResponderEliminarFinalmente a Liberdade para sermos livres e ficarmos livres de elites bacocas agarradas ao passado como lapas em rochas.
45 anos após ainda subsistem ervas daninhas que podem ser superadas desde quem não nos esqueçamos de regar os cravos.
É só uma ideia.
Beijos floridos ô_ô
Foi uma alegria! O desassossego maior viria depois.
EliminarEstava a ver que os governos provisórios nunca mais acabavam!!
Que sufoco...
Ora, Kok, ervas daninhas nem eu dou conta delas no meu quintal, como queres que acabem de vez, numa sociedade em constante mudança? Tá bem, tá!
Beijos e abraços, Amigo.
Chiça; quis acrescentar mas lá vai em adenda:
ResponderEliminar... regas os cravos e manter as vozes acesas!
"à ganda Tónicha" !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
...eu cá vou fazendo o melhor que posso com os meus cravos, porque isso da voz acesa tenho eu sempre pronta! :)
EliminarE tu? Regas os teus??
:))
Bonita musica e letra!
ResponderEliminar*
Hoje um lamento, tudo mudou...
Beijos. Feliz dia de 25 de Abril...
Bonita, antiga, como se quer,
Eliminare bem cantada,
como não podia deixar de ser, Cidália!
Já foi, obrigada.
Beijos
Viva o 25 de Abril. Sempre.
ResponderEliminarEsta canção da Tonicha, já meio esquecida, foi uma boa ideia e uma excelente escolha.
Amiga Janita, um bom 25 de Abril e um bom fim de semana.
Beijo.
Amigo Jaime.
EliminarPor saber que canção da Tonicha já tinha caído no esquecimento, é que a trouxe aqui hoje. E porque a letra é bem significativa, e porque gosto muito dela.
Um beijinho com votos de excelente fim-de-semana.
(amanhã há anedotas frescas. :) )
Gostei muito de ouvir esta canção da Tonicha.
ResponderEliminarVivam os cravos de Abril hoje e sempre.
Beijinhos Janita
😘😘
Há que dar voz às nossas vozes que andam mais esquecidas, Manu.
EliminarÉ isso que pretendo sempre fazer.
Um grande beijinho Amiga!
Até que a voz nos doa
ResponderEliminare mesmo que doa
Eu, sou daquelas a quem pode doer tudo, mas a voz nunca dói.
EliminarMas pode crer, Mar Arável, muitas se vão silenciar e só no próximo 25 de Abril, vão soar quais arautos da Liberdade e da Revolução, como se tivesse sido obra sua...
Que os cravos vermelhos sejam sempre regados com conta, peso e medida, para não murcharem e ficarem sempre viçosos.
ResponderEliminarbjis.
Assim se reguem os ideais de justiça e de solidariedade, com conta, peso e medida, José!
EliminarBeijinho.
Lindo, pena que só "nos lembre-mos neste dia"... Adoro todas as musicas desse tempo e era pequenita.
ResponderEliminar:))
HOJE, DO NOSSO GIL ANTÓNIO :-Meu amor: Eu estou aqui.
Bjos
Votos de uma óptima noite
É como de Santa Bárbara; o povo só se lembra dela quando há trovoada, Larissa.
EliminarA ver se lá dou um salto ao «nosso» Gil...:)
Beijinhos.
A palavra, a poesia, o sonho... todas as utopias têm de ser mantidas bem alto para que a cidadania se cumpra em Homem que valha a pena.
ResponderEliminarBeijo e cravo para a Janita.
Concordo plenamente, Agostinho.
EliminarO que seria de nós, sem sonhos mesclados com uma pitada de utopia e muita emoção?
Recebo e agradeço, profundamente grata, o cravo e o beijo.
Retribuo-os, também.