Miguel Torga,
considerava que a amizade era negativa, castradora da criatividade. Eu, pergunto-me:
Será que o médico/poeta/ escritor estaria certo?
Começo a acreditar que sim...porque conheço pessoas que se isolam para desenvolver a sua capacidade criativa.
Escreveu Torga:
"Coisa limitadora, a amizade! Sobretudo
negativa, no ponto de vista intelectual. Ou é uma contínua transigência, ou uma
fonte de arrelias. Só a oposição anónima — inimiga, no fundo — estimula e faz
criar. Diante dela, o espírito voa como entende. Nem há direcções proibidas,
nem poços de ar pessoais…"
(…)
* * * * * * *
Fosse eu hábil e genial criadora do que quer que fosse
e ficaria seriamente preocupada....
...É nestas alturas, que me sinto aliviada pela completa ausência de talento criativo em que vivo mergulhada!!
Venham de lá os amigos...
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Torga tem razão
ResponderEliminarContudo
Eu sou a excepção
Não transijo
nem transigem comigo
Não me arrelio
e lá, às vezes, se arreliam comigo
Oposição anónima?
Nada
Despejo tudo
cara-a-cara
Vai-se o falso amigo
O verdadeiro fica comigo
Sobram poucos?
Quem disse?
Estranhamente não me sinto inspirada hoje, Rogério.
EliminarGostaria de retribuir-lhe em verso, mas não vai dar.
Isto hoje é como uma fonte que secou, espero que a nascente jorre de novo, amanhã ou depois.
Quanto aos amigos, pois que vão os falsos e fiquem só os autênticos mesmo que não sejam muitos. Prefiro qualidade à quantidade.
Um abraço.
Gostei de ler e fico aqui a pensar...beijos, chica
ResponderEliminarNão penses demais, Chica.
EliminarDeixa as coisas irem fluindo.
Beijinhos
ResponderEliminarUma coisa que pode influenciar negativamente a criatividade é a preocupação de como a “obra” vai ser aceite pelos amigos, pelos familiares, pelos conhecidos e desconhecidos, pelo público em geral. : )
As pessoas isolam-se para ter tempo de “criar” o que quer que seja que estão a criar.
Dizem que um longo relacionamento com pessoas de outras culturas desenvolve a criatividade.
Qualquer dia ainda me ponho a escrever um livro para confirmar esta teoria.
: )
Se essa tua teoria estivesse certa, Catarina, sabes que povo eu escolheria para desenvolver a minha capacidade criativa? Era o Povo Inca. Gostaria de não morrer sem visitar o Peru.
EliminarEscreve sim, eu serei logo a tua primeira leitora. :)
Falta de talento?
ResponderEliminarHomessa!!
Vamos lá a arrebitar.
Beijinhos
Por sinal até me levantei bastante arrebitada e passei a manhã com muita energia, Pedro. Mas a seguir ao almoço comecei a ficar mais chocha. Às tantas, devo ter comido algo que não me caiu bem.
EliminarBeijinhos.
Entendo bem as palavras do Torga e ainda recordo as discussões tonitroantes que, volta e meia, irrompiam entre ele e o meu avõ. Mas que eram grandes amigos, eram...
ResponderEliminarBeijinhos, que eu estou de saída para mais duas consultas.
Maria João
Maria João.
EliminarDe facto, tenho lido muito sobre o feitiozinho um bocado irascível de Torga, mas creio que aqui, neste caso, o que ele pretenderia dizer é que os amigos têm tendência para ser demasiado indulgentes ou então o irritavam atrapalhando-lhe a criatividade, e ele gostava que apreciassem o seu trabalho de uma maneira imparcial, antagónica até, para poder aumentar a adrenalina.:)
As coisas que nós - leia-se eu - pobres ignorantes, vamos buscar. ehehehe
Espero e desejo que o parecer do médico tenha sido favorável.
Um beijinho
O avô também era um homem do Norte e nada indulgente. Daí que eu tenha tão presentes as tonitroantes discussões que frequentemente soavam no escritório/biblioteca lá de casa quando ambos discordavam de fosse o que fosse. Mas, repito, eram muito amigos :)
EliminarO parecer não foi dos melhores. O INR continua difícil de equilibrar, tenho análises domiciliárias urgentes marcadas para segunda-feira e, para cúmulo, estou com uma bruta conjuntivite. Pareço não ter ponta por onde se me pegue...
Outro beijinho,
Mª João
Assim são os bons amigos, concordam e discordam sempre com lealdade. Com veemência, também, se preciso for. :)
EliminarTem ponta por onde se lhe pegue sim, Mª João. Há sempre um dia depois do outro e melhores dias virão.
Um grande abraço, e por favor, veja se não perde a esperança.
Beijinho.
Miguel Torga escreveu coisas que deixam uma pessoa pensativa. Essa é que é a verdade.
ResponderEliminarCumprimentos
Um grande escritor o Miguel Torga, Gil António, mas com um temperamento muito difícil. Não devia ser nada fácil o convívio com ele.
EliminarCumprimentos e o meu grato abraço.
Amigo que o é de verdade, mesmo longe está perto!
ResponderEliminarFalta de criatividade tu não tens, aliás é um dos teus pontos fortes.
Quanto ao Torga, ainda vou matuatar no que ele escreveu, são palavras que necessitam da minha parte uma profunda reflexão e não o posso fazer de ânimo leve.
Beijinhos Janita
No primeiro dia deste mês, homenageei aqui no meu cantinho, um bom Amigo que aniversaria nesse dia. Sei que actualmente vive no estrangeiro, há já algum tempo que não recebo notícias suas, mas nem por isso a minha grande amizade desvanece. É assim com quem se estima de verdade, não precisamos de estar perto, basta-nos saber que estão bem.
EliminarUm grande beijinho para ti, Amiga.
Temos que aceitar o que Poeta diz!
ResponderEliminarBom dia
Beijo e um excelente dia
Ter não temos, Cidália, só se concordarmos.
EliminarOs Grandes poetas, escritores, ensaístas, dramaturgos, pintores, escultores e o diabo a sete, podem ser grandes, mas não são Deuses, ora essa!! :)
Beijinhos.
Bom dia
ResponderEliminarVou fazer experiência para ver se o comentário e publicado
Boa noite.
Eliminar:) Faça lá as experiências que quiser JR, pode até chegar aqui e dizer apenas que está um lindo dia ou chove a potes, venha como e quando quiser. Gosto de receber quem vem por bem. Sei que é o caso.
Esteja à vontade. :)
Estou novamente com problemas no pc da empresa
ResponderEliminarÀs tantas o PC da sua empresa é igual ao da minha, uma valente porcaria. Este, em que escrevo, é meu, paguei-o eu. :)
EliminarO poeta está certo? Aceito que sim.
ResponderEliminarO escritor também está? Vou mais pelo: "tem dias" pois ele tanto pode buscar inspiração nos amigos como nos desconhecidos.
O médico? Bem esse decerto que precisará quer dos amigos, quer dos desconhecidos, vizinhos e outros, para lhe providenciarem o sustento.
É a minha ideia. Mas pouco importa pois médico não sou, poeta nem pensar e para escritor falta-me "um bocaaaadiiiinhoooo" assim! Por comparaçõn falta-me muito menos para os amigos. E eles são muito importantes e influenciam-me muitas vezes naquilo que digo/escrevo. Vivam eles!!! (elas incluídas)
Beijokas descritas com sorrisos
Olá, Kok!!
EliminarO Torga tinha consultório em Coimbra e, ao que sei, não dava ponto sem nó. Uma vez, recebeu de ´cachet' para dar uma entrevista, cem contos, ou seja, cem mil réis, uma pipa de massa. Era muita massaroca, na altura. Quem o entrevistou e retratou pediu recibo e depois, não contente e só por vingança, ainda fotografou o escritor, sentado, de corpo inteiro, mas sem sapatos. Acho que o nosso Torga gostava de andar descalço por casa ou no consultório. :)
Beijokas e risos à gargalhada. :))
Ao que sei (através de um seu então jovem amigo e conterrâneo), Torga era de trato difícil. E aqui não concordo com ele e não se tem de estar sempre de acordo com um amigo.
ResponderEliminarbji.
(hoje há música)
Acho que sim...o Torga era de trato bastante difícil, José!! :))
EliminarMas não precisa concordar, claro, nem com ele nem comigo. E nem por isso deixaremos de ser Amigos.
Beijinho
(Já passei lá pelo seu espaço, sim senhor, bom gosto musical.)
Sempre ouvi dizer que Torga era um homem rude e em certas alturas até um pouco intratável. No entanto tudo o que já li dele, mostra um homem cheio de talento e também muito verdadeiro.
ResponderEliminarAbraço
Torga tinha a rudeza das pessoas de Trás-os-Montes e o coração leal e grande.
EliminarObrigada, Elvira.
Um abraço
??... Eu creio tratar-se de coisas diferentes ! (?)
ResponderEliminarUma coisa é a Amizade, que não impede que nos isolemos para criar !
Outra coisa é a criatividade, que não impede que tenhamos amigos !
Se assim fosse, o que dizer dos familiares, que estes sim estão muito mais próximos e presentes muito mais tempo !
Não entendo bem o ponto de vista de Miguel Torga !
... Até porque estou perfeitamente de acordo com a legenda da foto das flores.
Ter amigos não impede o isolamento !
Abração de Amigo, Janita.
Olha Rui, nunca privei com o escritor mas aquilo que depreendo das suas palavras e das coisas que leio de quem com ele privou, penso que Torga era um homem directo, franco e amigo, mas não engolia sapos. Não dava palmadinhas nas costas para amenizar contendas.
EliminarPor exemplo Rui, imagina que te querias concentrar na execução de algo que requeria atenção, tanto poderia ser a escrita, como a pintura ou outra coisa qualquer, vinha de lá um amigo a querer imiscuir-se dando opinião, ora isso atrapalhava-te a linha de pensamento. A criatividade requer isolamento e introspecção. Nem sempre estamos dispostos e disponíveis para confraternizar, eu pelo menos sou assim. O que não impede que venham outras horas em que os amigos se juntem e convivam.
Tão simples como isto, digo eu.
O homem era um génio, Rui, e os génios têm destas ideias que nós, simples viventes de passagem sem deixarmos obra que nos torne imortais, compreendemos! :)
A família Rui? Essa nós não escolhemos, aceitamos a que nos coube em sorte.
Beijinhos de Amizade, sim! :)
A mim parece-me que a amizade é fundante e necessária a um desenvolvimento normal. Mas julgo que Torga não a negou e mal seria se assim fosse. Parece-me que o que ele quis dizer foi que os amigos, do ponto de vista da criatividade, aperreiam e que lhes e nos falta sinceridade quando julgam. É uma relação tão próxima que nos afecta os juízos. Pelo menos em mim isso verifica-se, tendo a transigir muito mais com os amigos. E, no âmbito da criatividade, há-de verificar-se algo de semelhante.
ResponderEliminarOlá, Bea,
EliminarObrigada por honrar com a sua presença, este simples e modesto espaço.
Isso que diz é ponto assente, a amizade é fundamental na vida de qualquer pessoa e ficou evidente que Torga não repudiava os amigos, como é óbvio. Não deveria era gostar que lhe atrapalhassem os momentos em que escrevia. Em suma, não estava para os aturar nas horas em que queria isolamento, Sobretudo, que não dessem opinião quando se tratava de apreciar os seus escritos.
Obrigada por ter vindo, gostei de a ter por cá e venha sempre que lhe aprouver. :)
Amizade! quando era mais nova, pensei ter alguns, (amigos para mim, são aqueles que em caso de aflição estão sempre presentes), com o passar dos anos vi que só tenho uma, a minha mãe. Não existem amigos como os que eu acho que deviam ser, até dizem que sim, mas quando se precisa fogem. Para mim a amizade não é negativa, se fosse mesmo amizade.
ResponderEliminarBeijinho Nita
a inspiração há-de vir :)
Mena.
EliminarEssa, a amizade da nossa Mãe, é a amizade mais pura e sã.
Aproveita-a e vive todos os momentos enquanto a tens. Eu já não posso dizer o mesmo. Quem me dera!
E deixemos este debate sobre amizade. Todos sabemos que tudo é bom, quando é bom mesmo! :)
Beijinhos.
Bom dia
ResponderEliminarJAFR
Muito boa noite, caro JR.
EliminarAmanhã não se esqueça de cá vir, é sexta-feira. :))
Embora eu seja absolutamente extrovertida, preciso de momentos de solidão: não atendo o telefone e não abro a porta a ninguém.
ResponderEliminarIsso não quer dizer, que não goste de me encontrar com os meus amigos. Esta noite, por exemplo, quero ver o jogo do Benfica contra o Eintracht Frankfurt sozinha. Porque, nem familiares, nem amigos compreendem que eu continue a torcer pelas equipes portuguesas.
Amo a obra de um dos nossos maiores poetas, Miguel Torga.
PS: Este é o meu 3° comentário, que escrevi aqui sobre este assunto, sem conseguir publicá-lo.
Beijinho de Düsseldorf 😘
Ora nem mais, Teresa! O Torga deveria fazer o mesmo.
EliminarE, quando não podia trancar a porta e desligar o telefone, ficava desabrido, ora pois!!
Se gostas de futebol vê-o, não sozinha, mas na companhia de uma cerveja. Assim ficas à tua vontade.
Os blogues de vez em quando também têm os seus caprichos e fazem a perrice de não publicar o que escrevemos, quando queremos. Um aborrecimento. Vale que tu és persistente.
Beijinhos soprados daqui, das bandas do Norte. :)
Tenho bons amigos, há momentos que preciso de estar com eles, mas mais há que gosto de me isolar, sentir a minha paz.
ResponderEliminarNão acredito que a amizade seja limitadora /castradora à criatividade, pelo contrário, até pode dar grandes ideia para bons textos, ou qualquer arte.
E a Janita escreve e argumenta muito bem.
Beijinho
Olá, Maria Araújo, que bom vê-la por cá.
EliminarTambém tendo em pensar que sim, que a amizade não é castradora da criatividade, porém longe, quando o criador está a tentar criar a sua obra. Caso contrário, atrapalha.
Muito obrigada, Maria.
Acho-a uma pessoa muito pés no chão, ou seja, directa e sincera, terra-a-terra, e, por isso, gosto de si.
Lembro-me muitas vezes de quando me acompanhou lá em Braga, e da sua hospitaleira simpatia, ao indicar-me onde ficava o espaço que eu precisa tanto no momento, creio que foi na estação. :)
Um beijinho grande.
Beijinho
EliminarTorga à parte, a questão é interessante, como se comprova pelos comentários.
ResponderEliminarPenso, como já li acima, que o fulcro do problema é saber até que ponto o deixarmos de dizer o que pensamos ser justo, para não melindrar um amigo chegado, se é melhor ou pior, para nós e para o nosso amigo. Se minto ou caio no elogio fácil, sou desonesto comigo, se sou autêntico posso estar a magoar um amigo.
O povo costuma dizer sinceridade acima de tudo, mas nem toda a gente aguenta ouvir a verdade. E depois também há a forma como se diz...
Outros haverá que não têm a coragem para serem totalmente sinceros, nem tampouco para apoucar um amigo.
Ao sermos sinceros, não precisamos ser insensíveis ou desagradáveis. É possível expressar sem entristecer a outra pessoa se escolhermos as palavras certas e falarmos com o coração.
Penso que ao fim do dia, como diz a Bea, todos acabamos por transigir um pouco.
Joaquim Ramos.
EliminarLi com muita atenção tudo o que escreveu, percebi o seu ponto de vista e concordo inteiramente com tudo o que diz, pelo que mais não farei do que validar - e agradecer - a sua criteriosa e assertiva opinião.
E, não estou a transigir, estou a dizer o que penso.
Obrigada, volte sempre. :)
Boa tarde, o isolar, é uma necessitada momentânea, é saudável para quem necessita, não concordo com Torga.
ResponderEliminarAG
Exactamente, A.Gomes, a necessidade de nos isolarmos não é permanente, nem seria essa a intenção do poeta quando se referiu aos amigos.
EliminarNenhum ser humano é uma ilha isolada de tudo e de todos, já o dizia John Donne.
Boa noite e obrigada, vá aparecendo.
Miguel Torga foi ao meio
ResponderEliminarDa verdade e ali freia!
Quem tem a arte na veia
Cria até mesmo em passeio
Como Pessoa, que creio
Criava no bar, na areia
De uma praia inteira cheia
E ao sair daquele enleio
Punha os versos no papel
Feito um amigo infiel
Que não estava consigo.
Criar é luz de um astral
Divino, imaterial
Que um deus dita como amigo!
Grande abraço! Laerte.
Por esta é que eu não esperava caro Laerte.
EliminarMuito obrigada pelo poema.
Fico muito lisonjeada por ter-lhe despertado a veia poética aqui, em pleno blogobairro.
Como poeta não sou,
mas tenho cá o meu brio
responderei com uns versos
um pouco do meu feitio.
Ora então cá vai em jeito de desgarrada:
Para criar em passeios
só se for a retratar
quem romances quer escrever
tem mesmo que se isolar.
Quem me dera ser Pessoa
e ter muitos heterónimos
aqui, eu sou uma só
mas posso também ser outra,
outra, sem nomes homónimos.
Pronto, ficamos assim.
Obrigada e um abraço
da Janita! :)
Amigos?
ResponderEliminarVenham mais cinco
de corpo inteiro
Se de nenhum fruto
Eliminardeveremos querer metade
imagine-se ter Amigos
que não de inteira amizade?!?
Um abraço Poeta! :)
A maioria dos actos criativos precisam de concentração e, por isso, de isolamento. E é vulgar ver muitos criadores quase sem amigos e família.
ResponderEliminarMas há muitos criativos que não precisam disso, ainda que sejam acusados de algum alheamento por, muitas vezes, estarem a pensar "na morte da bezerra"...
Miguel Torga expressou uma opinião, talvez baseada na sua experiência criativa. Mas, sinceramente, não sei se ele tinha ou não tinha razão.
Um tema interessante, para reflectir.
Janita, um bom fim de semana.
Beijo.
Precisamente, Jaime Portela.
EliminarO que Torga fez foi manifestar uma opinião baseando-se nas suas próprias vivências. Poderemos concordar ou não, com base nas nossas e ficamos todos amigos como dantes. :)
Um beijinho com votos de excelente fim-de-semana.
Julgo perceber o Torga.
ResponderEliminarUm hábito que tenho é andar com um bloco na mão para anotar qualquer ideia ou observação que surjam. Quem observa pode pensar, Olh'o tolinho do book!
A verdade é que "desligo", por instantes, quando rodeado de amigos ou conhecidos e tenho a noção de que isso é anti-social. Procuro "regressar" com brevidade, não mergulhar no buraco negro da abstração/concentração. Contudo, só consigo mergulhar sozinho. Não havendo recolhimento os tais apontamentos em cadernos, papeluchos, guardanapos, etc. acumulam-se em gavetas, bolsos, livros e outros arquivos precários, à espera de tratamento. É o que acontece comigo que sou um amante-amador-criador.
Este comentário foi escrito em 3 tempos e 3 espaços diferentes. É, se tiver rede segue sem o reler.
Beijo, amiga Janita, e boa Páscoa.