terça-feira, 27 de julho de 2021

PENAS AO VENTO.

 



Por entre o arvoredo à noitinha

das folhas da laranjeira

Oiço o vento sussurar_ 

não sei

quem saiba de mim,

nem sei se és quem se queira.

Qual ave de arribação 

voas em bando

para longe_ deixando,

sem sentir pena,

 as tuas penas 

espalhadas pelo

meu chão.


  🌱   🌱  🌱  🌱 



24 comentários:

  1. Vamos lá levantar esse moral!!!
    Beijinhos

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Pedro.
      A poesia para ser poesia
      tem que possuir tristeza,
      desejo, anseio, frustração e magia.
      Se for alegre e feliz
      deixa de ser um hino à melancolia. :-))

      PS- Tinha jurado mim mesma não expôr a minha opinião acerca de OSC, mas ao ler o seu artigo, tão de acordo com o que sinto, não resisti.

      Beijinhos e obrigada.

      Eliminar
  2. Senti a mensagem que foi agri-doce para quem partiu e que subscrevo.
    Beijocas e um bom dia

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Muitas vezes, as partidas acontecem somente dentro de nós, Fatyly.
      Nunca te aconteceu sentir que te afastas ou se afastaram de ti, pessoas que em tempos sentiste próximas?

      Beijocas também e dias felizes.

      Eliminar
  3. Bom dia
    Quem faz dos sentimentos poesia deve ficar feliz e transfere felicidade a quem lê .

    JR

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Bom dia, Joaquim.

      Depois de ter passado por um dia estranho, como me aconteceu ontem, hoje sinto-me perto dessa sensação de felicidade.
      Nada como uma saída brusca da rotina para valorizarmos o bom do quotidiano. Foi bom ler as suas palavras. Obrigada.
      😊

      Eliminar
  4. Quando a imaginação é fértil, acontecem os poemos lindos e distintos, como o que aqui acabei de ler. Muito bonito..
    .
    Um dia feliz. Cumprimentos.
    .
    Pensamentos e Devaneios Poéticos
    .

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Nem sempre é tão fértil quando gostariamos, pois não?
      Mas vamos tentanto.
      Obrigada pelo estímulo.
      Dia feliz e inspirado.

      Eliminar
  5. As penas do teu penar, são palavras sentidas pelas agruras da vida, mas quem as não tem?
    Gostei de te ler.

    Beijinhos querida Janita

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Ah, amiga... penar, penei eu ontem. Imagina que a consulta marcada para as 17h, só aconteceu perto das 20h. Cheguei a casa mais morta que viva, mas com excelentes notícias. As plaquetas baixaram de 900 para 600...vou no bom caminho. 😊

      Daqui a pouco sai aquilo que te mandei ainda sem ter visto tudo.
      Beijinhos grandes, Manu!

      Eliminar
  6. Penas leva-as o vento!
    Belo poema!

    Abraço

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. E de preferência para bem longe, Leo! 😊

      Beijinhos, sem penas.

      Eliminar
  7. Um poema com cheiro a citrino, lindo! :)

    -
    Beijo e um excelente dia!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Por aqui cheira bem sem ser o cheiro da capital, Cidália. 😊
      Mais dos limões que das laranjas, que este ano foram poucas.

      Beijinhos.

      Eliminar
  8. A laranjeira que lembra o quintal da minha antiga casa , que linda!
    e o poema digno de aplausos pra minha amiga .Gostei muito ,Janita
    deixo meu abraço

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Curiosamente, esta laranjeira sofre mudanças ano após ano.
      Quando a fotografei estava no seu melhor.
      Grata pelos aplausos querida Lis, que sei virem por generosidade e estima. 😊

      Beijos e abraços.

      Eliminar
  9. penas...
    eu peno apenas por me faltar esse ar
    que anseio
    esse perfume desfeito em sumo
    folheando o poema
    gomo a gomo como
    se fosse verso a verso
    de "penas ao vento"
    seja de quem for

    Ora viva Janita,
    saúde, alegria e tudo o mais, que inclui tangerinas saturadas, sublimadas...
    Nem sempre é dia, nem sempre é hora.
    Tenho andado numa intermitência danada, "aos papéis". Incluindo papel rabiscado perigosamente seco.
    Sei que a melhor solução é o riscar do fósforo, mas desta vez, porque já corro ao contrário nas escadas rolantes (e não consigo saltar para as outras) faço-me acompanhar de água para apagar a tentação do fósforo. A ver coisas minhas que à vezes nem reconheço. Daí os inconvenientes de solas e meias-solas, meias e peúgas rotas. Peço desculpa pelo inconveniente.
    Beijo.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Olá, Amigo e Poeta Agostinho!

      Ler os seus comentários é viajar por um mundo de encanto e fantasia. As palavras para si não têm mistérios nem escolhos.
      São como o som da água de um regato benfazejo, que refresca e revigora.
      Bem-Haja por ter vindo. Espero que reabra o seu Mundo Grande que tanta falta nos faz. Ânimo!

      Beijinhos e abraços com carinho.

      Eliminar
  10. Faltou dizer, sou um esquecido do camandro,
    gostei bué do post: das imagens e do vento de letras que as atravessa.
    Boa praia, antes que o esfarelador de ossos chegue.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Ah, Agostinho, "bué" é muitíssimo bom de ouvir. 😊
      Quanto à praia, não é a minha praia há muito. Prefiro o chilrear dos passarinhos.

      Beijinhos.

      Eliminar