quarta-feira, 20 de outubro de 2021

UMA PROPOSTA (nada) INDECENTE.

  

Amor, vamos dar corda ao relógio

do mundo?

Imagem da Net

 

Quando duas pessoas fazem amor

Não estão apenas fazendo amor

Estão dando corda ao relógio do mundo.

 

[ Assim falou: Mário Quintana ]






💙  💚  💛  💜

38 comentários:

  1. Achei a frase curiosa mas, mais modernamente, a frase seria

    Quando duas pessoas fazem amor
    Não estão apenas fazendo amor
    Estão mudando a pilha ao relógio do mundo.

    É a brincar.
    Um abraço.

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    1. Eu sei que brincou com a frase de Quintana e fiquei feliz por isso. (Feliz, porque ironizou com uma grande verdade, já que nos dias que correm poucos são os fazem andar os ponteiros do mesmo relógio)
      Foi esse o meu objectivo, sorrir e fazer sorrir, sem malícia nem maldade.
      Obrigada, Luís.

      Um abraço

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  2. Mário Quintana é genial!!
    Beijinhos

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    1. O Poeta passarinheiro foi um génio bem humorado, Pedro.

      Beijinhos.

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  3. Magnífica frase e fizeste um magnífico post. Foi bom vir aqui.

    Beijocas e um bom dia

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    1. Obrigada Fatyly.
      Fico contente com o teu contentamento.
      Beijinho e dia feliz, apesar de cinzento.

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  4. Bom dia
    Quando fazem amor sim !
    Quando fazem sexo não !

    As dálias são muito lindas. Parecem terem acabado de fazer amor.

    JR

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    1. Bom dia, JR
      Aqui, nunca se fala de sexo.
      Fala-se de Amor, sempre amor, com amor.

      Sabe que escolhi esta minha foto das dálias, justamente por esse motivo?
      E mais...até já podemos ver ali, atrás dos seus progenitores, a espreitar, o fruto desse acto de amor: A pequenina dália. :)

      Obrigada e um bom dia.

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  5. Quintana sempre maravilhoso! beijos, chica

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    1. Sempre, querida Chica, sempre.
      Sinto uma enorme admiração pelo talento e sentido de humor deste grande Poeta.
      Beijinhos, bom resto de semana.

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  6. Obrigado pela partilha Janita, que não conhecia. Como retribuição, no âmbito do mesmo tema, deixo esta composição de Erasmo Carlos / Roberto Carlos:

    Vou cavalgar por toda a noite
    Por uma estrada colorida
    Usar meus beijos como açoite
    E a minha mão mais atrevida
    Vou me agarrar aos seus cabelos
    Pra não cair do seu galope
    Vou atender aos meus apelos
    Antes que o dia nos sufoque

    Vou me perder de madrugada
    Pra te encontrar no meu abraço
    Depois de toda cavalgada
    Vou me deitar no seu cansaço

    Sem me importar se nesse instante
    Sou dominado ou se domino
    Vou me sentir como um gigante
    Ou nada mais do que um menino

    Estrelas mudam de lugar
    Chegam mais perto só pra ver
    E ainda brilham de manhã
    Depois do nosso adormecer

    E na grandeza desse instante
    O amor cavalga sem saber
    Que na beleza dessa hora
    O sol espera pra nascer

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    1. Eu é que lhe fico grata pela oferta deste poema...arrepiante de tão belo!
      Muito Obrigada, Joaquim Ramos.

      Para que possamos sentir toda a beleza deste momento, trago-lhe AQUI , a melodia e a voz de Roberto Carlos também.

      É esta interacção entre amigos, nos blogues, que me continua a inspirar e a permanecer por cá.
      Grata pela bonita lembrança.

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    2. Bom dia
      Obrigado Joaquim Ramos, adoro essa canção do Roberto Carlos e quando fazia karaoke cantava a muitas vezes

      JR

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    3. Joaquim Rosário
      Não precisa agradecer, só prova que tem bom gosto. Um abraço.

      Janita
      Obrigado pelas palavras e pela música do Roberto Carlos que realmente é maravilhosa e tranquila, como um certo tipo de amor (ou idade) pede. Existe uma outra versão, de Bruno & Marrone, igualmente bonita mas com outro ímpeto, como um outro tipo de amor (ou idade) pede também.
      Dia bom para si.

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    4. Joaquim Ramos, fui espreitar essa versão mais "fogosa", interpretada pelo Bruno & Marrone e, confesso, que esperava algo, não propriamente como a Cavalgada Rusticana, mas ainda assim, com um ritmo mais acelerado, coisa para tirar o fôlego aos menos jovens. Nada de mais, não senhor...
      Obrigada, de novo

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    5. Perdão, não era a Rusticana que eu queria dizer porque essa mete a Cavalaria toda, era a das Valquírias.
      A pressa e sempre inimiga da perfeição.

      Por isso, agora faço um intervalo e volto mais logo, para responder como deve ser aos restantes leitores.

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    1. Puxa... que prazer tornar a vê-lo por cá, Menino Beija-Flor e Poeta escritor! :)
      Desejo que esteja tudo bem por aí e consigo.

      Abração, caro amigo.

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  8. De cada vez que vejo fotos do teu jardim fico mais contente...
    Beijinhos

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    1. Olá, querida Manela.
      Tens bom remédio, copia as fotos do meu jardim, coloca-as numa pasta nos teus ficheiros e, quando a tristeza te invadir, olhas para elas e zás!! - ficas logo contente.

      Beijinhos.

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  9. Uma grande verdade, vinda de um grande autor literário.
    Gostei
    :-)

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    1. Sem duvida, Miguel.
      Se Mário Quintana o diz, eu acredito. Ponto!

      Obrigada, um abraço. :-)

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  10. Janita, a reflexão merece o nosso respeito!
    há tempos tinha lido que Mário de Miranda Quintana será descendente de Açorianos, especialmente de um antigo Manoel Correa Quintana
    Realmente os Açorianos deixaram descendentes MUITO talentosos nos Brasil!

    Mário Quintana terá escrito sobre

    Relógio
    O mais feroz dos animais domésticos
    é o relógio de parede:
    conheço um que já devorou
    três gerações da minha família.

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    1. Ângela, e é com todo o respeito que o Poeta está a ser aqui tratado.
      Açorianos e alentejanos, foram os primeiros colonizadores do Brasil. Daí o tempo dos verbos tão usado no gerúndio. Já pensaste nisso, Ângela?

      Um relógio de parede devorador de gerações, devia ter muita corda e um pêndulo resistente.

      Beijinhos, amiga.

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  11. Passei por aqui para desejar bom dia, ou boa tarde, melhor. Mas, já agora, sempre direi que hoje em dia a maioria dos relógios que encontramos no mercado não precisa de corda, é a pilhas. E mais direi que tenho prazer em dar corda, diariamente, a uns quantos antes de ir para o berço ou já no berço, pois alguns estão ali pousados, na mesinha de cabeceira. Mais acrescento que dar corda ao relógio faz bem à saúde.
    Beijinhos

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    1. Ora viva!
      Pois...mas na época em que Quintana escreveu sobre os relógios não haviam pilhas. Todos, fossem de parede de bolso ou de pulso, eram de dar corda.
      Uns quantos? Safa, a casa do José deve parecer uma relojoaria.
      Faz bem, a saúde está em ter os relógios sempre a dar horas certas.
      Beijinhos.

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  12. Muito curioso, mas certeiro!! 🙏💖
    -
    Beijos, e uma excelente tarde :)

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    1. Também acho certeiro, Cidália.

      Beijinhos e boa noite.

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  13. É uma questão de tique-taque! :)

    Abraço

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    1. Tique-taque ou toque-no-tique, sei lá eu? :)

      Beijinhos, Leo!

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  14. Há eufemismos certeiros e belos, este é um deles.

    Brijinho

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    1. Plenamente de acordo, GL.
      Sinto-me muito agradada, porque todos ou quase todos, os meus leitores e amigos, souberam entender a beleza deste eufemismo e colaboraram comigo com muita subtileza e inteligência.

      Um beijinho e uma santa noite, amiga.

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  15. Grande Mário Quintana, nesta bela metáfora.
    Um abraço e continuação de uma boa semana.

    Andarilhar
    Dedais de Francisco e Idalisa
    O prazer dos livros

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    1. Grande, sim, Francisco.
      Como diz ali em baixo a amiga Taís, Quintana era uma pessoa extremamente jovial e sempre disposto a uma boa prosa com conhecidos e desconhecidos, admiradores do seu enorme talento.

      Um abraço e obrigada.

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  16. Eu tenho saudades das "tiradas", do espírito de Quintana! De uma jovialidade encantadora, um menino, vivia a criar frases, pensamentos para que não ficasse nada sem explicação. Era gaúcho de Alegrete, RS, mas desde 1919 viveu na capital em Porto Alegre, aqui! Sempre borbulhava na TV, rádios e em seus passeios pela Rua da Praia, onde encontrava-se com vários amigos.
    Grande Quintana!
    Obrigada pela homenagem a ele, querida Janita.
    Beijinho, feliz semana!

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    1. Olá querida Taís.

      Compreendo que sinta saudades de Mário Quintana, sim, pois que o conheceu pessoalmente e com ele privou. Ficou-nos a sua obra e isso é algo que nunca iremos perder.
      Muito obrigada por mais esta visita que tanto gosto me deu.

      Beijinhos e um forte abraço, Taís.

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