MEMÓRIA
[Poema de Carlos Drummond de Andrade]
Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão
Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão.
❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤
Bom dia
ResponderEliminarFicarão com certeza !
JR
O seu comentário, caro JR, diz-me que entendeu bem o alcance das palavras do poeta e da mensagem que o poema transmite.
EliminarUm abraço e obrigada!
Que bom que as coisas lindas ficarão! Merecem! beijos, chica
ResponderEliminarAs que merecem ficam, querida Chica, as outras, as de má memória, passamos bem sem as lembrar.
EliminarUm beijinho amigo.
Que ideias enviesadas tem esse Drumond! Ele é brasileiro não é? O calor tropical deve ter-lhe fundido a cuca!
ResponderEliminarUm dia destes sai aqui, neste Cantinho, um poema desses picantes bem ao seu agrado, da autoria de Drummond de Andrade. Sempre quero ver se vai manter a mesma opinião, ou seja, que o calor tropical fundiu a cuca ao grande Poeta brasileiro... : )
EliminarFico à espera! Eu gosto de ser surpreendido!
EliminarFica, então, prometido! Mas terá de ser num dia em que me sinta mais animada e atrevida!! 🤭
EliminarAinda bem que temos memória!
ResponderEliminarAbraço
...e felizes os que ainda a mantêm fresca e lúcida!
EliminarGrande abraço, Leo!
Posso ser sincero, Janita? Não gosto do poema.
ResponderEliminarE com esta siceridade toda, deixo-te um beijinho.
Tá bem!
EliminarDeixa o beijinho que bem preciso de mimo...
Leva também um beijinho contigo, António! : )
Ainda não sei se gosto ou não gosto... estou a pensar.
ResponderEliminar: )
Pensa no sentido de cada estrofe, talvez isso te ajude a decidir... 😊
EliminarQue permaneça tudo o que nos traz boas memórias e que te tenham marcado de forma positiva .
ResponderEliminarBeijinhos Janita
O resto, dispensamos bem. Não é Manu?
EliminarBeijinhos grandes, amiga!
Enquanto a memória nos não nos atraiçoar, ficam cá todas as coisas findas, as lindas e as menos lindas.
ResponderEliminarbji
Mesmo sem se identificar, sei que é o José...pelos beijinhos abreviados. Mesmo sabendo que detesto isso...não desiste, né?
Eliminar;)
E isso, como se pode ver mais abaixo. Não sei o que aconteceu.
EliminarCarlos Drummond de Andrade tem toda a razão; "As coisas findas/Muito mais que lindas/Essas ficarão."
ResponderEliminarForte abraço, Janita!
Um grande Poeta este Drummond de Andrade!
EliminarVersátil, como ele só.
Obrigada, querida Poeta dos belos Sonetos.
Forte abraço!
O poema é muito bonito!
ResponderEliminar.
Boa noite. Beijos.
Olá, Cidália!
EliminarFolgo em saber que tudo voltou ao normal e já anda a passear pela blogosfera.
Um beijinho para si.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarIsto está complicado.
ResponderEliminarDizia eu que se a memória não falhar muito, as coisas findas, lindas ou menos lindas, ficarão para sempre.
bjis
Apre!... Custou a acertar, mas acertou.
EliminarDeixe lá, há dias assim...
Concordo. Lindas ou menos lindas,se foram por nós vividas, as coisas findas terão sempre o seu lugar na nossa memória.
Beijinhos
Beijinhos, por extenso. Ignorava que não gosta de abreviaturas.
EliminarNão ignorava, José, uma vez que eu já lho havia dito, por sinal lá na sua Zorra, mas como é distraido por natureza, esqueceu-se!!
EliminarNo problem! : ))
Beijinhos
Senti que este poema me era dedicado...
ResponderEliminarAbraço envaidecidamente triste
Sim, querido Amigo. Na verdade, foi o teu poema em homenagem a alguém que muito amaste, e Deus já lá tem, que deu azo a pensar neste poema.
EliminarSobretudo, a última estrofe, é para ti, sim!
Beijo e abraço com muita amizade e carinho.
Ficam sempre.
ResponderEliminarNem que seja em doces memórias.
Beijinhos
E é de Memórias que falamos, Pedro.
EliminarEssa bendita capacidade que o ser humano possui, para armazenar os bons momentos vividos.
Beijinhos
Este poema tem muito que se lhe diga porque eu guardo memórias boas e as menos boas ou más a maioria já desapareceram. Digo isto quando alguém me conta situações familiares e eu não me lembro mesmo.
ResponderEliminarA minha mãe escrevia e guardava tudo e tudo datado até objectos. Ontem estive com ela e já não pergunta por nada e a sua memória está quase no zero. A mim reconhece-me mas perguntou-me onde estava, que lhe deram banho quentinho da cabeça aos pés o que estranhou porque acha que está num quartel general. Com muita calma e paciência disse o local ao que me respondeu zangada: não caso contrário não via três homens fora daqui e a guardarem lá fora.
Já não faz crochê, palavras cruzadas, malha e ver televisão os seus obis preferidos e para comer é um martírio.
Perguntou-me se tinha deitado fora a mortalha que guardava desde sempre e ainda na sua casa. Não mãe está na minha casa esteja descansada. E o resto? Qual resto minha mãe? ...não quero flores nem coroas não quero sapatos nem velas. Isto tudo diante da funcionária que mais gosta e da Directora Técnica do lar.
Dei-lhe um abraço, beijos e carinho e vim-me embora com:
"Amar o perdido
deixa confundido
este coração."
Amiga desculpa o desabafo
Beijos e um bom dia de chuva
Está à vontade querida amiga Fatyly!
EliminarDesabafa sempre que disso sentires necessidade.
Apesar de estar lavada em lágrimas, no fundo, estou feliz, pois a primeira estrofe deste incrível poema parece ter sido feito à medida para essa perturbação que sentes.
Pareces uma Mulher dura na queda, e és, mas tens uma sensibilidade que me enterneceu.
Um gramde, grande abraço com ternura.