quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Da Grandiosidade.

 “O maior homem para mim, é o mais virtuoso, o mais altruísta, o mais fraternal; e a maior nacionalidade, a que realize mais largamente o bem, isto é: mais harmonia entre os homens e entre os homens e a Natureza.”

(...)



(Fragmento)
(Notas sobre a Suíça.)

Pequeno extracto das notas enviadas por Guerra Junqueiro ao Jornal de Genebra, e publicadas em 1913.

Páginas 118/122 in “Prosas Dispersas”.








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28 comentários:

  1. Lindo pensamento e adorei a foto! bjs, tudo de bom,chica

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    1. Mais do que pensamento, Chica, isto foram convicções profundas, de quem via o mundo à sua volta, com olhos de ver.

      Beijos. :)

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  2. Guerra Junqueiro tem o poder de despertar em mim, que vivo longe da pátria, uma febre de adoração ao meu pais natal.

    Beijos à luz da saudade 😍

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    1. Também Guerra Junqueiro viveu longe da Pátria, Teresa. Como bem sabes ele foi um homem do mundo.
      Acho que vais gostar de ler esta introdução, às «Notas sobre a Suíça» da editora do Jornal de Genebra.

      O Sr. Guerra Junqueiro, ilustre poeta português que representou o seu país em Berna, como ministro plenipotenciário, teve a amabilidade de enviar-nos as seguintes notas. Publicamo-las não sem alguma comoção. Serão lidas com sentimento profundo e infinito reconhecimento.

      Ainda que isenta de estados febris, também eu, mesmo sem nunca ter vivido longe do meu País, o amo profundamente.

      Beijos, Amiga que vive longe.

      PS- Já te enviei resposta à pergunta que fazes acerca da Ópera. :)

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    2. temira.hoffbauer@gmx.de

      Enviaste para este endereço eletrónico?

      Todavia, eu sabia que a tua resposta estava absolutamente certa, como sempre, quando se trata de filmes.

      Beijos da amiga de sempre 😘

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    3. Vou responder-te por mail,Teresa.

      Beijos.

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  3. Parece que Guerra Junqueiro não viu harmonia entre o homem português e a natureza. Mas sim o suiço.
    Uma noção/realidade que continua atualizada.

    Basta ler o post do CBO. Falta de harmonia entre o homem e a natureza, e entre todos os "homens"... salve-se quem tiver a oportunidade...

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    1. Junqueira não o diz declaradamente, Catarina, mas em quase tudo o que escreveu estava subjacente uma crítica à nossa sociedade. Tanto civil como religiosa.

      Fui lá ao CBO ler a crónica e o que tenho a dizer é que tudo o que ele escreve, ainda que usando da sua habitual rigidez de julgamentos, tem razão. Não existe harmonia entre o homem e a natureza, porque ela não está presente no seu contacto com os demais. E isso não é apanágio dos tugas, acontece pelo mundo fora. É triste, mas é verdade.

      Um abraço, Catarina.

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    2. O que tenho observado/lido – para além das minhas experiências pessoais – é que os ilustres portugueses do passado (já não falando dos presentes) se expressaram nos seus escritos através de críticas da sociedade portuguesa nas suas diferentes facetas. E quando surge um post, citando este ou aquele – sendos os mais citados, Fernando Pessoa e Eça de Queirós – todos são unânimes (bloguistas) a confirmar que as suas (dos ilustres portugueses) opiniões ainda estão atualizadas. Cento e tal anos mais tarde. É desanimador. Sim, muitas sociedades têm os mesmos problemas que os portugueses – certa falta de civismo, por exemplo, como é referido tantas vezes, mas não nos devemos comparar aos piores, mas sim aos melhores e fazer todo o possível para atingirmos esses objetivos de forma a criarmos uma distância cada vez maior dos piores.
      No caso do post do Carlos, estacionamento selvagem (acho que é assim que é denominado), há quantos anos oiço falar sobre esse problema? Há quanto anos vejo fotos onde se vê carros estacionados nos passeios e os pobres dos pedestres (mães com carrinhos de bebé, pessoas com andarilhos) a desviarem-se, muitas vezes, tendo que ir pela rua, porque um carro lhes está a bloquear o caminho? Desde sempre. Nunca li que a situação tivesse melhorado. É um facto, é uma realidade que quase todos podem atestar melhor que eu.
      Gostaria muito de ler – juro!! – posts sobre as coisas boas que os portugueses têm ou fazem. O processo evolutivo por que passaram nestas últimas décadas. Não é necessário fazer comparações com certos países da América do Sul, por exemplo, ou do oriente. Basta comparar com outros países europeus e como a sociedade desses países funciona, como os cidadãos se respeitam, como cuidam bem dos seus bairros... Por que não seguir esses exemplos?
      Como digo, é apenas uma opinião. A minha! : )

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    3. Como já disse, e repito, a falta de civismo é a grande causadora desses comportamentos sociais reveladores de um profundo egoísmo.

      Vais desculpar-me a forma sucinta como respondo ao teu comentário, Catarina, mas a noite passada em claro, com dor de dentes, e a manhã passada no HSJ, não me deixa capacidade para mais.

      Se não lês sobre coisas 'boas' é porque, tal como nos jornais, sobre o 'bom' não é preciso chamar a atenção...digo eu!

      Beijos.

      ( estou ansiosa pela hora da consulta no dentista )

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  4. Perfeito! Se assim fosse, esse mundo tão hostil seria muito diferente.
    Gostei, Janita, é sempre bom sonhar um pouco, faz bem ao espírito.
    Beijos, amiga!

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    1. Muito, mas muito diferente, querida Tais. Talvez um dia, quando tudo ou quase tudo, tiver ruído, o Homem se veja obrigado a encontrar o equilíbrio harmonioso entre a natureza e os seus semelhantes.

      Beijinhos e obrigada.

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  5. Guerra Junqueiro, aprecio, amoras ('minha amora preta...') ainda mais e as silvestres eram bem gostosas, mesmo com pó e tudo.

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    1. Apreciamos, aliás, que eu também aprecio imenso o GJ.
      Estas 'minhas' são semi-silvestres....nasceram sozinhas e depois foram cuidadas, doces como mel....e sem pó.
      São caseiras. ehehehe

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  6. Exatamente o que eu estava procurando sobre etiquetas, obrigada!

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    1. Caro Lucas Ferraz.

      Tudo o que aqui neste cantinho encontrar, e lhe sirva para construir seja o que for, disponha. Para destruir, não!
      Não tem de quê.

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  7. Regresso para dizer que tenho que encontrar por aí (onde é que ele estará?)'A Velhice do Padre Eterno' para o reler.
    E por que carga d'água me ocorreu a Florbela Espanca, não me dirá a Janita que é quase (escrevi quase, para não ficar inchada como a rã) uma enciclopédia?

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    1. Olhe, Amigo José. Pode dizer o que quiser, eu nunca entenderei que o diz para me minimizar. Confio em si, embora saiba que está a brincar sei que é diferente de 'gozar'.

      Pois, sabendo eu muito ;) também não sei o porquê da Florbela lhe aflorar o pensamento. Será porque receou que houvesse Espanca(mento?

      Veja-me só este lirismo, isto não é para quem quer...

      Beijinhos.:)

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  8. Adoro amoras, trouxeram-me recordações :))


    Bjos
    Votos de um óptimo final de tarde.

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    1. Memórias a infância, não é Larissa? :)

      Beijos e obrigada pelas visitas.

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  9. Subscrevo cada palavra!!

    Beijinhos, Janita!

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    1. Muito grata pela visita, querida Graça.
      Fico tão contente por te ver. :)

      Beijinhos

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  10. Como a Graça diz e escreve, subscrevo !
    Era isso que eu gostava que a Humanidade e o Homem percebe que tem de fazer !

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    1. Acredito que um dia a necessidade vai obrigá-lo a entender, Ricardo.
      Obrigada, um abraço.

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    2. Infelizmente e espero estar ERRADO, acho que vai ser tarde !!! :(((

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    3. Esperemos que a Humanidade ainda tenha remissão...
      Obrigada, Ricardo.

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  11. Grande Guerra Junqueiro, a harmonia devia ser o elo de ligação entre os povos.
    Adorei a foto, sabes que há dias fiz uma caminhada pele serra do Montejunto e consolei-me a comer amoras. Lembrei-me dos meus tempos de criança.

    Beijinhos Janita

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    1. Obrigada, Manu!

      Hoje é um dia em que não consigo pensar em nada nem sentir-me em harmonia com coisa nenhuma; passei a noite em claro com dor de dentes. Felizmente consegui consulta para o meio da tarde, senão havia de ser bonito! :(

      Beijinhos, bom FDS

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