terça-feira, 14 de agosto de 2018

Viagem Imaginária.






Eu, que na minha infância não tive mar
nem barcos nem conchas nem búzios
 partir p’lo mar afora
foi minha ânsia desmedida…

Se vejo barcos parados
deles fico prisioneira
e a alma sinto navegar
para junto daquela criança
que lá longe
ficou  perdida…



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34 comentários:

  1. Gosto da imagem. Os barcos sempre me apaixonaram, talvez porque a minha infância e adolescência esteve sempre ligada a eles, como sabe.
    Abraço

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    1. O mar a mim fascina-me e atemoriza-me. Os barcos só os cacilheiros e uma vez um passeio em La Manga. Mas gostava de fazer um cruzeiro de longo curso, pelo Mediterrâneo.

      Um abraço, Elvira.

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  2. Já fui barco, já fui navio
    Já fui chalupa escaler
    Já fui moço, já sou homem
    Só me falta ser mulher"

    Mulher, é como uma barca
    sem proa, nem ré
    Toda feita de bombordo
    Assim a mulher é
    Quando a meu porto atraca
    e me partilha o sonho

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    1. Pois o homem é uma Nau
      todo feito de bombordo
      só quer mostrar-nos a proa
      e eu com isso discordo.

      :)

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  3. Passei pela página da amiga Elvira, e lá descobri sua viagem imaginária, vim espreitar e adorei, pois eu também vivo numa terra de mar e também adoro barcos!
    São maravilhosas as suas palavras, e as fotos, que beleza!
    Beijo de paz e bem!

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    1. Seja bem-vinda, Josélia Micael.

      Sinta-se como se estivesse em sua casa.:)
      Irei retribuir a sua gentil visita.

      Muito obrigada.

      Beijinhos.

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  4. Uma viagem que tantas nós fazia-mos em crianças!! Amei!


    Beijo e um excelente Dia!

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    1. Cidália,

      As minhas viagens marítimas em criança, eram apenas imaginadas.
      O meu Mar, era um tanque grande que havia na horta da minha tia Gertrudes. :)

      Beijos.

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  5. Não me parece que a criança tenha ficado perdida. Ela reencontrou-se, ou alguém por ela o fez.
    Quanto ao mar: é um "bicho" que me merece imenso respeito.

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    1. Ficou perdida por lá, sim senhor! Nunca mais fui criança.
      Às vezes pareço e gostaria de ser, mas não sou. Nada será como dantes.
      Também a mim o mar me atraia e atemoriza.

      Beijinhos.

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  6. Ou me engano muito ou estás aqui na Foz do Rio Minho !?... :))
    Tal como tu , não tive nada disso e é verdade que também eu, mesmo não gostando de praia, adoro andar de barco a motor no rio.
    Ora foi precisamente daí que dei o meu último passeio pelo Minho acima, até Valença ! ... Maravilhoso olhar as margens naquela "estrada larga"! Tal como esses sonhos de criança a dar aso à imaginação !

    Abração :)

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    1. Mas tu não passavas o verão na praia, Rui?
      Quando eras pequeno os teus pais arrendavam ( ia escrever alugavam mas lembrei-me daquela estória que o Pedro contou) casa na praia. Eu não. Lá nas profundezas alentejanas não havia disso e ir para a costa vicentina...quem é que falava nisso? Eram terras de pescadores, qual praia! Íamos para o Guadiana e olha lá.:)

      Beijinhos, Rui.

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  7. Tal como tu a minha infância foi passada longe do mar, mas quis o ndestino que durante uma grande parte da minha vida, fosse viver para bem pertinho dele.
    Hoje é raro o dia que não dê o meu passeio pelo areal.

    Um poema e uma imagem que nos deixam a sonhar.

    Beijinhos Janita

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    1. Viver e/ou crescer perto do Mar dá outra amplitude aos nossos horizontes, Manu.
      Por isso aprendi a nadar muito tarde e, mesmo assim, tenho pavor quando sinto que não tenho pé. :))

      Beijinhos, querida Manu.

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  8. Gostei muito da imagem e do poema!
    A Aldeia onde nasci e cresci era perto do mar, mas ir vê-lo ou à praia era para gente fina, felizmente que desde os meus 16 anitos não na mesma terra, mas que continuo a viver bem pertinho e vê-lo é para mim tão necessário que tenho que o fazer.

    Beijinho minha querida

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    1. Agora, tiras a barriga de misérias, Adélia.
      Que bom! :)
      Tudo é necessário e tudo se dispensa amiga, depende das circunstâncias em que vivemos, é o que é.
      Por mim dispenso areia e sol tórrido, já da água do mar gosto muito. :)

      Beijinhos

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    2. Janita tal como tu assim é o Rodrigo, até porque o facto de ser cardíaco sente-se muito mal com o calor, vai apenas ver o mar comigo. Nas ultimas 3 semanas tenho ido sozinha todos os dias depois do almoço e só regresso perto das 20h, sinto-me bem.
      Beijinho

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    3. E essa tua pele tão branquinha, não se dá mal com tantas horas de praia, Adélia?
      Tem cuidado. :)

      Beijinhos

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  9. Fazer um cruzeiro não é assim tão caro e é realmente uma maravilha.
    Porque não??
    Beijinhos

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    1. Isso sim, Pedro, gostaria. Mas não podia ser por muito tempo, Acho que me iria sentir encurralada. :)

      Beijinhos

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    2. É escolher um cruzeiro curtinho e com várias paragens para visita aos portos onde atraca.
      Beijinhos

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    3. Vou pensar nisso, Pedro!
      Um desses é que estava bem para mim.

      Beijinhos

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  10. Bem que me apetecia andar à deriva nesse rio, num barco, claro. :)) Adorei .

    Hoje; No meu olhar, um sentimento profundo

    Bjos
    Votos de uma óptima Quarta - Feira /Feriado.

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  11. Eu adoro o mar, já andar de barco não é de todo o que mais gosto. Agora estou a despedir me das férias na piscina ,que também adoro. Bom feriado Nita.
    Beijinho

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    1. Estão a terminar as tuas férias de piscina, Nina? :)
      Deixa lá, a seguir vêm as de campo.

      Vês aquela fotografia lá em cima no cabeçalho? É de Antalya, ao Sul da Turquia. Uma cidade lindíssima com praias maravilhosas. Não fosse andar às voltas com estas malditas consultas de hematologia, também teria ido com o meu rapaz.
      Enfim...cada um tem o que merece. :(

      Beijinhos

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  12. Há crianças que ficam perdidas na estrada !
    como esta, gosto muito :
    http://arquivopessoa.net/textos/2455

    Janita, também adoro tirar fotografias aos barquinhos !
    beijinhos
    Angela

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    1. Credo!! Fizeste-me lembrar o filme "La Strada" de Fellini! :)

      Depois, verei esse link, Ângela. Obrigada.

      És igual a EU...:))

      Beijinhos

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  13. Muito bonito, Janita! Gostei por demais destas divagações. :)

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    1. Que querida, Luísa!
      Obrigada pela gentileza.

      Um beijinho e espero que já tenhas abrandado o ritmo. :)

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  14. O veleiro ainda não regressou? Falta de vento, é?

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    1. Nada disso que já não tenho força nos braços para manobrar as velas, José.
      Só navego em barcos com motor.

      O meu PC, pregou-me uma partida, não havia maneira de iniciar o Windows. Qualquer dia vai borda fora...
      Ainda que mal lhe pergunte, para quê tanta pressa?
      Ainda eu vou pensar, amanhã, o que hei-de aqui botar, veja lá.

      Beijinhos

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  15. OI JANITA!
    SOU APAIXONADA PELO MAR.
    BELO POST.
    ABRÇS
    http://zilanicelia.blogspot.com.br/

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    1. Olá, Zilani Célia.

      Todos os descendentes de portugueses têm o sal do Mar agarrado à pele e escondido na alma. :)

      Abraço.

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