terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

O SANTO E O DUENDE. III

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O Conto que hoje termina, é um dos vários Contos de Saki que constam neste 
livro de Contos Escolhidos. Escolhidos pela editora, em 1969 e, este:
 "O Santo e o Duende", particularmente eleito por mim.
As decisões que tomamos, por muito nobres e bem intencionadas que sejam, 
e ainda que obedeçam a um acto de pura bondade, podem ser reconsideradas.
Porém,  até os Santos, estão sujeitos ao reverso de qualquer moeda...E aqui vos deixo, logo de início, a ilação que tomei desta história:
Nem sempre os santos são caridosos nem aos supostamente maldosos
está vedado o contrário daquilo para que a sua Natureza os dotou.


***

    

   Muitas vezes desejara, por mera questão de salvaguardar as aparências, que acendessem de vez em quando uma vela no seu nicho; mas como tinham esquecido de há muito quem ele fora, as pessoas não achavam que valesse a pena investir o dinheiro duma vela para lhe prestarem uma homenagem de rendimento muito aleatório.
    __ As velas são mais ortodoxas - disse o Duende.
    __ Certamente que sim - concordou o Santo - e os ratos podem comer os cotos; os cotos das velas são muito nutritivos.
    O Duende era demasiado bem educado para piscar o olho; além disso, sendo um duende de pedra, isso estava para além das suas possibilidades.

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   __Ora, aí está ela, não há dúvida !__disse a mulher da limpeza na manhã seguinte. Retirou a moeda rutilante do gélido nicho e revolveu-a  várias vezes entre as suas mãos enegrecidas. Depois levou-a à boca e mordeu-a.
    « Não vai com certeza comê-la» __pensou o Santo, e fixou nela o seu mais granítico olhar.
    __ Ora esta ! __exclamou a mulher, num tom ligeiramente mais agudo. __ Quem havia de dizer ! E ainda por cima um santo!
    Depois proferiu um palavrão que não se pode repetir. Caçou do fundo do bolso um pedaço de nastro, atou-o de través, com uma grande laçada em torno do táler, e pendurou-o ao pescoço do pequeno Santo.
    Depois foi-se embora.
    __ A única explicação possível - disse o Duende - é que a moeda é falsa.

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 __ Que condecoração é aquela que puseram ao seu vizinho? __ perguntou um dragão alado talhado no capitel de um pilar adjacente.
    O santo sentia-se prestes a chorar de mortificação, só o não fazendo por ser de pedra.
    __ É uma moeda de...hum!...de um valor fabuloso - respondeu o Duende cheio de tacto.
    E por toda a Catedral correu a notícia de que o nicho do pequeno Santo de pedra fora enriquecido por uma dádiva inestimável.
    __ Afinal de contas, sempre serve de alguma coisa ter uma consciência de Duende __ disse o Santo com os seus botões.
     E os ratos de igreja continuaram tão pobres como sempre. Mas isso fazia parte da sua natureza.

FIM.
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Nota: Há um ditado popular que nos diz: "Nem tudo o que luz é ouro". Verdade, porém, nem tudo o que é valioso tem o brilho enganador do (falso) ouro.




Se entre os meus estimados visitantes, amigos e leitores, houver quem queira opinar acerca da moral - se é que ela existe - desta história, esteja à vontade.
Obrigada a Todos.








34 comentários:

  1. Assunto completamente desconhecido para mim.
    É-me difícil falar acerca da moral da história.
    Motivo: fico confuso.
    Beijinho, Janita.

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    1. És um homem corajoso, leal e com a grandeza de alma igual a todos os (poucos) que aceitam que vivem confusos, cheios de dúvidas e muitas são as vezes que se enganam quando pensam estar certos...Grata por isso, amigo António!
      E, olha, que não me refiro à tua confusão relativamente a esta história. Este é o teu primeiro comentário nestes três episódios, logo, só com a leitura do último e, sendo este 'assunto' desconhecido para ti, óbvio que não podes ter opinião!
      A lealdade, a coragem e grandeza de espírito a que me refiro, vem de trás e de longe.
      Beijinhos, amigo António.

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    2. As tuas palavras são de uma beleza sem par.
      Enorme gratidão, Janita.

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    3. Mimar um amigo, lembrando-lhe o seu real valor, numa altura em que ele/a mais precisa, sabe bem a quem o faz e eleva a auto-estima de quem recebe...😊

      Beijinhos.

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  2. Gostei de ler e da moral,que concordo...Nem tudo que brilha é outo..
    Estar atentos,pois...bjs, chica e tudo de bom!

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    1. Pois é verdade, querida Chica.
      Assim como verdade é, que nem todo o ouro reluz.
      Beijos, com um sorriso reluzindo 😊

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  3. Moral da história?
    Pensei, pensei e não encontrei a que me agarrar. Será que o valor das coisas é relativo? O que para uns tem um valor incalculável, para outros é sucata. Um táler de prata á apenas um pedaço de metal sem grande serventia.

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    1. Efectivamente, o valor das coisas é muito relativo.
      Tenho objectos - sem valor material - que não venderia por todo o ouro do mundo, porque têm para mim um valor sentimental incalculável.
      Há ainda aquela saída do Duende, reveladora de uma lealdade solidária para com o Santo, que o livrou de ser olhado de viés pelos restantes seres que habitavam a Catedral. 😊
      Isso tem um nome, ou não? Bem, relembro que não é obrigatório que todos se manifestem nesse sentido.
      Era o que mais faltava. Sejam bem-vindos todos os que vierem por bem, de resto cada um diz o que quiser.
      Obrigada!

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  4. Boa tarde
    Na minha santa ignorância acabei apenas por entender que nem os santos nem os duendes têm consciência e os ratos de igreja vão continuar a sobreviver com ou sem ajuda.

    JR

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    1. Cada cabeça sua sentença...😊
      Como não sou a Rainha de Sabat e muito menos o Rei Salomão, tanto aceito a sabedoria como a ignorância. Estou a brincar, caro JR.
      Obrigada, boa noite!

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  5. Falsidade.
    Curiosamente no dia em que se sabe que uma polícia foi presa aqui em Macau porque "trocou" uma mala caríssima de uma colega por uma cópia.
    Há amigos assim também - são só cópias.
    Beijinhos

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    1. Não foi em vão que deixei, logo no início, a informação de que o escritor caricaturava, satirizando, a sociedade inglesa nos primórdios do século XX. Provavelmente, ainda hoje isso acontece. Preservar as aparências é muito usual entre as camadas sociais mais elevadas.
      Quanto à polícia amiga do alheio, até se compreende tal "troca". Então, como é? Uma colega que deve usufruir da mesma remuneração é dona de uma mala 'caríssima' e ela não?
      Ladrão que rouba ladrão tem cem anos deperdão... :))

      Beijinhos.

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  6. Bom dia, Janita
    Inclino-me para a boa consciência da empregada de limpeza, altruísta e generosa, que oferece ao Santo a moeda reluzente em vez de a levar com ela. Muito rebuscado? Bem. Temos o Duende que agora já me parece mais "bondoso" e delicado. Se é certo que os ratos continuam tão pobres como sempre foram, também não há dúvida que, seguindo o raciocínio de Trintaine, tudo é relativo, e o que é mau para uns pode ser bom para outros, ou razoável... Enfim, a nossa complexidade sempre presente quando temos de resolver assuntos de foro íntimo. Se bem que aqui neste conto os personagens sejam todos de pedra. Mas não empedernidos, pois o Autor empresta-lhes sentimentos humanos...
    Gostei muito deste conto. "Quero" mais :)
    Uma pergunta: Na publicação do poema que me levou, ponho a subscrever apenas "Janita"? Dir-me-á como prefere, por gentileza.
    Beijinhos
    Olinda

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    1. Boa tarde, querida Olinda!
      Grata por este seu 'sumarento' comentário que denota uma leitura aturada e atenta. Gostei muito de ler a sua opinião final.
      Na verdade, não é fácil tirar ilações quando abordamos temas de foro 'íntimo' e nada há de mais intimo do qe a nossa consciência e noção de bem e mal.
      Muito, muito obrigada!

      Quanto à sua questão, pode usar simplesmente "Janita".
      E agora até fiquei aqui a pensar se não seria uma boa ideia mudar o nome deste espaço de Cantinho para "Simplesmente Janita". Gosto! Soou-me bem. :)

      Um beijinho grato.

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    2. Também me soa bem. :))
      Obrigada.
      Beijo

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  7. Ando demasiado embrenhada noutras leituras que não posso opinar sobre este conto e a moral que encerra ou não.

    Abraço

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    1. Ok, Leo! 👍
      Amigas como dantes.
      O importante é que andes bem.

      Abraço

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    2. Sabes que não sou de me queixar, é uma questão de pudor.

      Abraço

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    3. Sei sim! Nisso, somos semelhantes. Não gosto de fazer deste espaço cibernético um mar de lamentos, em que me queixe dos males físicos e d'outros reveses da vida, por isso te compreendo.
      No problem!
      Tudo de bom especialmente muita saúde.
      Beijinho

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  8. Minha querida Janitamiga
    Magnifico conto é este que nos ofereces e desde já espero que em próxima oportunidade voltes ao assunto publicando mais deste autor com o qual – passe a veleidade – me identifico, sem atingir, obviamente os píncaros que ele alcançou na sua época e que pelos vistos perduram.
    Buscar uma moralidade num soberbo texto como este em que a ironia anda de mãos dadas com o sarcasmo e a crítica é tarefa difícil, mas não impossível. Pese embora as personagens sejam esculpidas em pedra elas pensam e agem como se humanos fossem.
    E creio – tenho quase a certeza, mas… - que Saki sabia perfeitamente a quem se dirigia em geral à sociedade inglesa do seu tempo. Só que isso também era válido para com outras sociedades e, passe-se, continua a sê-lo. Nisto reside a imortalidade das obras-primas.
    Elas vão circulando ao longo do tempo, mantendo-se na sua forma original – para quê mudar-se se o fim já foi atingido? – e dando aos leitores a sensação de que estão a vivê-las ali mesmo, ao virar da esquina, palpitantes, cortantes, mordentes.
    O Santo e o Duende são intemporais porque vivem entre nós quotidianamente. Se for possível arremedar uma qualquer espécie de moral – e eu penso que não é… - bastava sentir que eles não são de pedra, são tão “bons malandros” (que me perdoe o Mário Zambujal) como qualquer de nós.
    Beijos & queijos
    Henrique

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    1. HenriqueAmigo do meu coração.
      Irei tomar todos os cuidados com esta resposta, como se as palavras de ovos se tratassem, para que não parta nem perca novamente o comentário como me aconteceu na última vez.

      Sim, fica descansado. Irei escolher outro Conto deste livro e voltar a Saki. Não só ele o merece, como mereces tu. Ainda que só duas ou três pessoas aqui viessem ler e comentar, sei que tu apreciarias, só por isso já valia pena.
      Não sei é quando o farei. A transcrição obriga-me a um esforço redobrado pois as letras são pequeninas e as folhas amarelecidas pelo tempo dificultam ainda mais. Mas já que mostras interesse, darei esse esforço por bem empregue.

      Gostei muitíssimo da tua conclusão, tens uma visão lúcida deste tipo de literatura e sabes interpretá-la como o verdadeiro homem de Letras que és. Creio que, sobretudo o Duende, é uma personagem bem ao gosto daquelas que Zambujal criou na sua "Crónica dos Bons Malandros". Bem lembrado! 😊

      Ah, Amigo Henrique, quem me dera chegar aos teus oitenta e um e ter essa tua memória prodigiosa e fecunda. Infelizmente, nada se prolonga se não existir previamente na base e na formação...

      Beijos grandes, Henrique e bem-hajas por vir engrandecer este espaço com a tua abalizada opinião.
      Abração! 🤗

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    2. Olá Alentejanamiga
      Deste-me uma "facadela" que nem me sinto benzinho. Eu só escrevo aquilo que penso - e tu sabes isso! Se sou um homem da Cultura resta saber da qual. Da "ingricula"? Nunca fui de grandes cavadelas e por isso resta-me plantar uma árvore já que produzi três filhos e escrevi três livros. Ora toma!
      Penso entretanto que deves ler o testic... ups, texticulo que escrevi lá na minha caverna. Espero que o cumentes /com o...) Beijos & queijos
      Henrique.

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    3. Amigo Henrique, achas que não iria retribuir esta tua gentil visita e generosas palavras? Ora vai lá à Nossa travessa e lê o que escrevi.
      Beijocas e sorrisos.

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  9. Concordo que, nem tudo o reluz é ouro! Gostei da publicação :)
    .
    Beijos e uma boa tarde.

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    1. Desculpe, Cidália, mas como a fui descobrir em Spam, não lhe respondi na sequênca devida. Sempre chega em tempo o que se faz de boa vontade, não é verdade?

      Um abraço e um bom dia! 😊

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  10. Adorei a explicação por conta da expressão. É uma grande verdade. Tudo pode nos enganar ao primeiro momento.

    Boa semana!

    O JOVEM JORNALISTA está no ar com muitos posts e novidades! Não deixe de conferir!

    Jovem Jornalista
    Instagram

    Até mais, Emerson Garcia

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    1. ...e como neste mundo imundo, anda meio-mundo a enganar o outro meio, melhor é andarmos sempre atentos, tipo; "olho vivo e pé ligeiro", como nós dizemos por cá!

      Grata, caro Emerson, por mais este seu comentário.
      (publicitando, é certo, mas não será por aí que virá mal ao mundo)

      Boa noite.

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  11. Apanhei a historia a meio, mas do que li gostei. Não conhecia o autor.
    Abraço e saúde

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    1. Amiga Elvira, vamos lá ter uma consciência de Duende e ver as coisas com algum senso de humor: Se diz que apanhou a história a meio, e o meio de três são dois, descia um patamar e assim já teria lido a história toda... 😊
      Amiga, quando o tempo é curto, eu sei, não dá para fazer tudo.

      Desta vez leva um beijinho meu.
      (Esteja certa de que sendo eu uma pessoa que, por mais que tente, não consegue ser polida nem socialmente correcta, pois se bem (ou mal) penso, logo o digo, a estimo muito.)

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  12. Bem, simplesmente! O uso do advérbio é para revelar que garimpei o que encontrei pela frente. Portanto, sei que não vai fazê-lo, mas gostei do gracejo. Ah, também gostei da lucidez de Olinda, cuidadosa no comentário, e o essencial da narrativa, ela o fisgou e nos deu sem cobertura de chantili, mas bem temperado, pontuando com o rigor do vernáculo o que se fazia necessário, ou seja, revelou que leu o conto meticulosamente. Aliás, o homem da Travessa, o Henrique, foi também certeiro, preciso, nos seus comentários. O que me faz acreditar que o objetivo colimado foi alcançado. Não se pode ter tudo. Por comodidade, vou endossar a leitura de ambos para não os repetir. Todavia, para não dizer que não falei das flores, faço uma ressalva. Me encanta a moral da história ou as lições da história. Sobretudo, me encanta na literatura a linguagem; a criação deste mundo “de faz de conta” que faz lembrar de Umberto Eco. Ou que nos faz lembrar o clichê a vida imita a arte. É fato que o conto de se abre para tantas leituras, é o modo de criar a atmosfera e personagens tão verossímeis, ainda que de pedra, mas neles o real se dá a conhecer. A palavra é a origem, o Verbo senhor absoluto. Como no texto sagrado que no princípio era o Verbo. Por aí, vamos Simplesmente, Janita, à procura de um saber sempre perseguido e nunca plenamente alcançado.
    Beijinhos e abraços para abrandar o frio,

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    1. Eu sei, eu sei, caríssimo amigo Sant'Anna!
      Se existe alguém na face da terra capaz de escavar fundo ( garimpar) todo o tipo de literatura, esse alguém é o meu estimado Professor de Literatura. 😊
      'Colimar' um texto não é obra fácil, não senhor.
      (primeiro tive de ir em demanda do significado de colimação)

      Benza-o Deus, meu querido JC, conviver consigo é como viver em constante estado de aprendizagem. E como isso é bom!
      A "Simplesmente Janita", fica-lhe etrenamente grata por ter vindo até aqui semear mais um pouco dessa maravilhosa e produtiva semente de Saber.

      Beijinhos e abraços, com o calor da Amizade. 😊

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  13. Aviso que li os 3 episódios, mas confesso que me é difícil concluir por uma moral da história inatacável. Claro que é um conto mordaz e satírico que visa a sociedade da altura. Mas também é verdade que poderá servir como uma luva à atual.
    Não faço ideia se a moeda era falsa ou verdadeira. Mas como a mulher da limpeza a trincou, ela devia saber. Mas o Duende disse que devia ser falsa...
    Mas o mais importante foi o boato de que era uma valiosa oferta E assim, o que parece é. Como na política, de resto, desde que convenientemente badalados pela comunicação social inclinada para determinado partido (por cá são quase todos para o mesmo, porque os canais e jornais desportivos não contam). Mas até no desporto isso acontece, veja-se os 120 milhões que todos gritavam ser o valor do Enzo. E não é que apareceu um ricaço inglês (tinha que ser) a dar tal dinheiro por um jogador que nem metade vale? Daqui concluo que os investidores do Chelsea não leram este conto.

    Continuação de boa semana, amiga Janita.
    Um abraço.

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    1. Meu prezado Amigo Poeta, mas que belo comentário!
      Já o li e reli, e quanto mais o leio mais me apetece voltar atrás e reler.
      Na verdade, o boato dito e repetido muitas vezes, tem mais força do que a mais pura realidade. E não é que deve ter sido justamente esse, o objectivo de Saki quando escreveu esta sátira social? Ele há coisas...
      Por tal razão eu gosto de pedir que me exponham as vossas opiniões. Uma cabeça bem pensante, experiente e vivida em todas as faces da existência, tem mais sabedoria do que uma enciclopédia.
      Melhor será fazer eco deste escritor, desconhecido para a maioria das pessoas e, concomitantemente, deste meu futuro "Simplesmente Janita", para que antes de qualquer tomada de decisões importantes, como seja a contratação de jogadores de futebol que arrecadam milhões sem que valham tostões, virem até cá ler, garimpar bem fundo - como diz o nosso querido Sant'Anna - antes de decidir.
      Eu não peço 'luvas' e o escritor muito menos.

      Muito grata por esta excelente interacção virtual, amigo Jaime.
      Não imagina o prazer que meu esta nossa conversa! 😊

      Beijo amigo e óptimo resto de semana.

      ( A seguir vai haver um post virado para o bom humor )




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