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Vesti a minha saia rodada
A mais simples, mais bonita
A que dizias gostar
De mãos dadas passeámos
E quando depois regressámos
Um lindo ramo de margaridas
Que colheste às escondidas
Tu me vieste entregar.
Com um leve sorriso no rosto
Eu disfarcei o desgosto por tu
As teres colhido…
Meu amor, não te entristeças
Disseste-me tu com meiguice.
Com um beijo de ternura
Perdoei-te a travessura...
Encostei-as ao meu peito
E as singelas margaridas
Sorriram enternecidas...
....e felizes, depois, regressámos…
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(como facilmente se depreende)
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Nada como o EU ter a compreensão do OUTRO para o entendimento perfeito.
ResponderEliminarBeijinhos, amiga Janita!
Bem verdade, isso que diz.
EliminarQuantas vezes esses dois seres, que habitam em nós, EU e o Outro, se travam de razões e não se entendem?
Beijinhos, amigo José Carlos.
ResponderEliminar.Ternura poética que adorei ler
O meu elogio e 👏
.
Uma boa semana
Abraço
Bondade sua, Ricardo, apenas isso e nada mais.
EliminarObrigada, um abraço e excelente semana.
Depreendi que os rabisco fossem teus. Mas não pela razão que estás a pensar. ; ))
ResponderEliminarMas tu, Catarina, já conheces o meu estilo 'poético' à moda do nosso António Aleixo e da sua "Gentil Camponesa". :))))
EliminarLembras-te desse poema lá no CR, do CBO?
Beijinho
Tempos poetisa!! :))
ResponderEliminar***
Que o meu destino não seja, a solidão.
Beijo e uma excelente semana! :)
Temos pois!!! :)
EliminarUm bonito poema de cariz popular mas com ternura.
ResponderEliminarJá imaginou que bonita aguarela daria esta cena? :-)
EliminarObrigada por ter vindo.
Cariz popular não foi de modo depreciativo, pelo contrário, tem o colorido e a ternura de poemas simples de amor.
EliminarAh...mas disso eu não tive a mínima suspeita.
EliminarAcha que se eu considerasse ter sido depreciativo, a minha resposta teria sido acompanhada de um sorriso amistoso?
Fique tranquilo.
Até mais logo! :-)
Foi apenas porque mais abaixo numa outra resposta referiu a expressão em itálico. Obrigado pela resposta.
EliminarFaço isso muitas vezes, quando uso expressões que não foram inicialmente usadas por mim. Apenas, por isso e nada mais.
EliminarObrigada pelo seu cuidado.
Os "rabiscos" estão impregnados de poesia.
ResponderEliminarE eu gostei imenso de os ler.
Abraço, saúde e boa semana
Só a Elvira, na sua enorme generosidade, poderia transmitir-me tal optimismo. Muito grata, amiga!
EliminarBeijinho.
E os rabiscos estão um mimo!
ResponderEliminarBeijinhos
Se o Pedro o diz, eu acredito! :)
EliminarBeijinhos
Uns rabiscos que gostei de ler e certamente foram escritos com carinho e um sentimento bom.
ResponderEliminarBeijinhos Janita
Sentimento bom, houve sim, querida Manu, há sempre. Mas estes rabiscos foram rabiscados, mais numa de brincar com 'isto' de poetar. :))
EliminarBeijinhos.
Bom dia
ResponderEliminarOs rabiscos ainda vão ser aproveitados por uma bela voz para uma linda canção .
J R
Ó-Ó...vai ver ainda vou ser contactada por algum compositor, a convidar-me para escrever letras para os festivais da canção.
EliminarBoa tarde, JR!
Que poeta é que me faz lembrar? Augusto Gil, Guerra Junqueiro... Ternurentos são estes rabiscos.
ResponderEliminarBD
Na, na, BD500... estou quase segura de que lhe faz lembrar Cesário Verde no seu RAMALHETE RUBRO DE PAPOULAS :)
EliminarNão digo que não, Maria João. Obrigado.
EliminarJosé. (500)
EliminarNem AG nem GJ, tinham o romantismo suficiente para me inspirar nestes rabiscos. Agora o romântico Cesário Verde, sim.
Se bem que a minha verdadeira inspiração de cariz popular, chegue até mim pela via do Poeta de Loulé.
Boa tarde!
Maria João.
EliminarTudo certo, menos o nome do poema, que teve como título:
"De Tarde". :)
O livro de Cesário Verde que já devo ter lido e relido pela enésima vez, dele publiquei, já há mais de dez anos, como ver ver
AQUI, este deleite romântico e colorido piquenique que ficou omisso nos meus rabiscos. :))
Beijinho.
Gostei muito dos "rabiscos" e das margaridas, mal-me-queres ou malmequeres, sei lá eu, que perdi o rumo aos hífenes à conta do malfadado AO90...
ResponderEliminarBeijinho, Janita :)
Que bom constatar que os meus rabiscos e as singelas margaridas ou mal-me-queres vs bem-me-queres, eheheheh... lhe agradaram.
EliminarObrigada, Maria João. :)
Bom dia de terça, Janita.
ResponderEliminarBeijinho
Bons dias de terça - quarta - quinta e sexta, amigo António!
EliminarBeijinho.
Que poema lindo!
ResponderEliminarAbraço
Obrigada pela apreciação, Leo! :)
EliminarAbraço.
Fiquei presa na ternura do teu poema. Estou a tentar voltar. Beijinhos amiga 😘😘😘
EliminarOlá, Rosa Branca, gostei muito de te ver de volta aos blogues.
EliminarIsto é um vicio que que se entranha e, quando nos afastamos um tempo, se estranha. Funciona ao contrário dos outros vícios.
Beijinhos.
Boa noite de muita paz e flores, querida amiga Janita!
ResponderEliminarE que rabiscos, heim? Lindos demais!
Nossos coração fica alegre com uma gentileza assim, certamebte!
Adoro margaridas e me fazem lembrar da tia amada que adorava e tinha cada braçada majestosa das amarelas.
Linda postagem!
Sensação nos versos, sinestisia no ar...
Tenha uma noite abençoada!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem