terça-feira, 8 de junho de 2021

METAMORFOSES.

 

A fotografia é minha e as palavras...também! 😄


Como o adejar das asas 

de uma pequena borboleta.

Guardei um trevo de quatro folhas

 na minha gaveta.


Esqueci-me de tudo

 perdi-me do tempo.

Vivi outras vidas

 senti outras dores.

Regressei agora

mais leve, mais eu.

O trevo secou

desfez-se ao pegar-lhe.


Dentro da gaveta

saiu, para meu espanto,

uma linda borboleta

que deixei voar...


 

🦋    🦋    🦋  


32 comentários:

  1. Das tuas gavetas voam ideias, poemas e flores. Voam neste teu espaço onde todos os dias entram amizades para essas gavetas que não se devem fechar.
    Beijinhos sorridentes ;)

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    1. Das minhas gavetas voa tudo, meu amigo, até o que deveria guardar no pensamento ou no baú, fechado a sete chaves.
      Fazer o quê? Somos o que somos, como somos, e não adianta tentarmos ser diferentes.
      Sorri, sim! Não percas essa tua alegria contagiante. Afinal, és como eu, nem ressentimentos sabes guardar... 😊

      Beijinhos aos molhos.

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  2. Boa tarde
    E que bem sabe ler as suas palavras e ver as suas fotos.
    Abraço

    JR

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    1. Boa tarde, JR!

      E que bem me soube ler as suas gentis palavras.
      Muito Obrigada pela sua simpatia.

      Um abraço.

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  3. Dizem que "palavras, leva-as o vento" mas estas, as tuas, não seguem essa regra.
    Grato pela partilha.
    Beijinho, Janita.

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    1. O vento só leva as palavras ocas e vãs, levezinhas, sem o peso da verdade nem do sentimento, meu caro Amigo! 😊
      Quem dever agradecer, e agradece, sou eu.
      De que me adiantava escrever se ninguém me viesse ler?

      Beijinho, António.

      ( Agora vou trabalhar que a papelada no escritório aguarda seguimento. Até mais logo.)

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  4. Fechar ideias na gaveta nunca será a solução, mas sim, o problema. As ideias querem-se livres.
    .
    Abraço de amizade poética.
    .
    Pensamentos e Devaneios Poéticos
    .

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    1. Como não procuro soluções para nada,
      já que nada tenho por resolver,
      guardo trevos, guardo cravos,
      só não guardo ódios nem rancores,
      pois gosto de bem-viver!

      Cumprimentos e agradecimentos.
      Com e sem poesia.

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  5. Os segredos estão nas gavetas; abertas que sejam, lá se vão os segredos.
    Bjis.

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    1. Quis guardar um trevo para me dar sorte. Tinha quatro folhas.
      Não há aí nenhum segredo, há?
      É capaz é de ter havido algum desnorte.

      Beijinhos.




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  6. Sempre poética, minha querida. Uma vez guardei um bouquet de rosas dentro dum saco. Quando fui dar com elas, esfarelaram-se também...
    Diziam que dava sorte...e não havia nenhuma borboleta!
    Beijinhos 😚

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    1. Nem sempre, querida amiga, só de vez em quando para não vos cansar muito.
      Também tenho saquinhos de plantas aromáticas, como alecrim, e alfazema. São para perfumar o que guardo nas minhas gavetas, Manela. Nunca se abrem, nem mesmo depois de perderem o aroma.
      Receio que em vez de borboletas, saiam larvas. 😊

      Beijinhos.

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  7. Olá, janita

    Estás imparável: no campo da poesia, a tua imaginação e criatividade bem poderiam ser comparadas a um poço sem fundo...
    Longa vida tenha a essa borboleta!

    Beijnhos amigos
    Vitor

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    1. Olá, Vitor!

      Poço sem fundo, é? A vossa paciência para me aturar estas veleidades é que parece não ter fundo, isso sim.

      Grata pela tua imensa generosidade, meu Amigo.
      Que tenhas tu, Vitor, vida mais longa do que a da borboleta e sempre com muita saúde.

      Um grande beijinho, com muito carinho e amizade.

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  8. Adorei o poema. Adoro os seus escritos! Obrigada pela partilha! 🌹
    -
    Não deixarei o meu silêncio denunciar
    -
    Uma excelente noite
    Beijos

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    1. Obrigada, Cidália.
      Fico-lhe grata pela sua simpatia.

      Um abraço.

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  9. Adejar,
    Ora aí está um verbo que se usa muito raramente
    😊
    Gostei

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    1. Pois é, caro Miguel.
      Justamente por ter constatado essa raridade, no uso do dito cujo, é que quis arejar o verbo adejar. 😊

      E eu gostei muito que tivesse gostado.
      Obrigada.

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  10. Deixa voar as borboletas que dão asas à tua imaginação e nos encantam.
    Os teus versos são um bálsamo, para quem como eu gosta de voar contigo.
    Beijinhos Janita
    😘

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    1. Quando eramos crianças espalmava-as dentro dos livros. Pobres borboletas!!
      Tens sido um grande suporte para mim, querida Manu. Eu sei isso e nunca o vou esquecer. Bem-hajas por seres como és. Discreta, leal e sincera.

      Um beijinho grande, amiga.😘

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  11. Que lindo! A borboletinha saiu voando, achei maravilhoso!
    Muito criativo, Janita, parece uma obra de arte, minha imaginação voou!
    Uma feliz semana, com alegria e paz.
    Beijinho.

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    1. Oh, minha amiga, isto é somente um poeminha naif e inconsequente. Nada que me tivesse feito transpirar.
      Por vezes, acabam por agradar mais aos meus leitores, dotados de uma generosidade imensa para com estas minhas gracinhas, do que me quando penso muito e me quero esmerar.
      De qualquer modo, é grande a minha satisfação pelas palavras simpáticas que me deixou, querida Tais.
      Muito Obrigada!
      Um beijinho, com o meu desejo de dias felizes.

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  12. Chapelada minha comadre!!!!
    Beijinhos

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    1. Oh, meu compadre, havia de ver como me fez babar...:-))
      Obrigada, Pedro!

      Beijinhos.

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  13. Olá!

    E fez bem!

    Qualquer dia tem mais borboletas a voar por aí...
    e o encanto permanecerá..

    Saudações!.

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    1. Olá, Poeta.

      Se falou a voz de quem sabe, ainda mais feliz eu fico. :-)
      Esperemos, quem viver verá o que mais vai sair das minhas gavetinhas mágicas.

      Um abraço e obrigada.

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  14. Que bonito, Janita. Sorte, apego, libertação...
    Bela gaveta. Que se abra a mais coisas assim bonitas.
    Um beijinho.

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    1. É isso, Mª Dolores.
      Uma trindade perfeita.

      Vamos ver se, e quando, se voltarem a abrir, as minhas gavetas contém mais surpresas.
      um beijinho grato.

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  15. Gostei muito do poema e da imagem.
    Tomara eu ter gavetas assim, poéticas!

    Abraço

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    1. Eu adoro tudo o que vais retirando das gavetas do teu quotidiano, Leo, adoro! Isso é a poesia da tua vida, e muito bela, por sinal.
      Obrigada.

      Um abraço.

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