Imagem recolhida no site: dicasdeviagem.com |
A minha velha casa,por mais que eu sofra e ande,é sempre um golpe de asavarrendo um Campo Grande.Aqui no meu País,por mais que a minha ausência doa,é que eu sei que a raizde mim também está em Lisboa.A minha velha casaresiste no meu corpoe arde como brasanum corpo nunca morto.Amiga amante,amor distante.Lisboa é perto,e não bastante.Amor calado,amor avante,que faz do tempoapenas um instante.Amor dorido,amor magoadoe que me dói no Fado.Um braço é a tristeza,o outro é a saudade,e as minhas mãos abertassão chão da liberdade.A casa a que eu pertenço,viagem para a minha infância,é o espaço em que eu vençoe o tempo da distância.E volto à velha casa,porque a esperança resistea tudo quanto arrasaum homem que for triste.Lisboa não se cala,e quando fala é minha chama,meu Castelo e minha Alfama,minha Pátria, minha cama.Amiga amante,amor distante.Lisboa é perto,e não bastante.Amor calado,amor avante,que faz do tempoapenas um instante.Amor dorido,amor magoadoe que me dói no fado.Amor magoado,amor sentido,mas jamais cansado.Amor vivido,meu amor amado.Ai, Lisboa, como eu te quero!É por ti que eu desespero!
"A Minha Velha Casa"
[ Fado do Campo Grande ]
Letra: José Carlos Ary dos SantosMúsica: António Victorino d’Almeida
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AMO LIsboa onde já vivo desde os 12 anos.
ResponderEliminar.
Poema: “” Vive-se uma vida de ninguém””… Feliz Ano Novo
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Eu amo Lisboa porque está ligada aos sete anos mais despreocupados e alegres da minha vida. Vivi, não propriamente na capital, mas na periferia, desde os 12 aos dezanove anos de idade.
EliminarQue beleza de Fado e belo canto de amor a Lisboa. Também amo Lisboa. A primeira vez na terrinha, passei vinte e um dias. E rodei pelas ruas de Lisboa, Duas vezes a Sintra, uma das quais de comboio (como dizem os portugueses), Coimbra, Óbidos, Batalha, Fátima e à terra do rei trovador (D. Dinis) e por aí vai. Enquanto havia dinheiro, rodei. Ainda não havia o euro; E havia paridade entre o real e o dólar no Brasil. Na segunda o tempo foi menor. 12 dias entre Lisboa e Porto. Fizemos uma boa farra. Quatro brasileiros (ruidosos) numa casa de fados. Cometemos um sacrilégio. O vinho e a alegria de nos encontrarmos na Avenida da Liberdade.
ResponderEliminarBate uma saudade e uma nostalgia, de vez em quando, das coisas passadas...
Uma bela partilha!
Uma boa semana, minha amiga!
Beijinhos,
E assim se recordam bons tempos de folia, tão própria da juventude. Já eu nunca pisei o solo de terras de Santa Cruz...
EliminarAdorei saber dessas aventuras por esta 'toalha à beira-mar estendida', amigo José Carlos,
Beijinhos e muita saúde, para que ainda possa cá voltar. 😊
Boa tarde
ResponderEliminarTambém gosto muito da minha terra e também fiz uns versos a que chamo " Hino á minha terra"
JR
E qual é a 'terra' do Joaquim?
EliminarUm abraço.
Bom dia
EliminarSe me permite vou apresenta-la
Quero aqui a minha terra apresentar
Com maior ou menor sabedoria
Fica a quatro quilómetros do mar
E pertence a terras de Santa Maria
Nogueira da Regedoura é o seu nome
E aos habitantes chamam lhe Rachões
Quem por esta terra já passou
Tem com certeza boas recordações
Começo pelo lugar de Pousadela
De gente unida e hospitaleira
Um rosto sorridente a uma janela
Um dos mais belos postais da nossa Nogueira
A eterna e briosa cidade alta
Com as suas alminhas do cuteiro
Que aos olhos de todos sobressalta
por estarem a alumiar Nogueira inteiro
Olivães era muito conhecida
Pela festa da senhora dos remédios
Hoje está muito mais desenvolvida
Com grandes avenidas e altos prédios
Chegar ao lindo lugar da Bessada
Tradicionalmente a mais bairrista
Nos leilões sempre a mais aferruada
Não só em dinheiro como na pista
O souto é talvez o mais pequeno
dos quatro lugares da nossa Vila
Mas não é por ter menos terreno
Que deixa de ter a sua maravilha
è o lugar onde fica a nossa igreja
E se contrai grandes matrimónios
E onde todos os anos se festeja
A senhora da hora e Santo António
Temos também um rancho folclórico
Com quarenta anos de existência
Que em Portugal de forma categórica
Nossos trajes e cantares apresenta
Considerando dois grupos desportivos
Que podiam muito bem serem só um
Ao insistirem em certos conflitos
uem sabe um dia não haverá nenhum
Houve em tempos um grupo de teatro
Cuja bandeira era "Fenix Renascida "
E como eu também dele fiz parte
Gostava de a ver de novo erguida
Se hoje é uma vila em crescimento
E o seu desenvolvimento é constante
Deve o a todos os seus presidentes
Sem nunca esquecer os emigrantes
Muito mais haveria para dizer
Desta terra de humildes trabalhadores
Com muito orgulho de nela ver crescer
Grandes artistas mestres padres e doutores
Obrigado
JR
Boa noite, Joaquim!
EliminarSenti-me comovida com toda a emoção e afeição, que se sente nestes seus versos dedicados à terra que o viu crescer.
Nogueira da Regedoura deve ser uma bonita localidade, aliás, toda aquela região de Santa Maria da Feira o é.
Obrigada eu, meu amigo.
Um abraço.
Gosto imenso de Lisboa e gosto de perder por lá a fotografar, pena que não tenha tido tempo.
ResponderEliminarGostei deste fado.
Beijinhos Janita 😘
Já vi magníficas fotos tuas captadas na capital do reino (socialista). 😊 . Não tens tu tido tempo nem o tempo tem estado convidativo para fotografar. Espera pela Primavera, Manu.
EliminarBeijinhos, amiga.😘😘
Adoro Lisboa.
ResponderEliminarO projecto de ter lá também uma casa ainda não foi abandonado...
Beijinhos
Nem deve abandonar esse projecto tão aliciante, Pedro!
EliminarMais dez anitos e ei-los livres para dividirem o vosso tempo entre Porto- Lisboa- Coimbra, quiçá, Londres, etc, etc. 😊
Beijinhos
Trabalhei em Lisboa e sinceramente não gosto nada da actual Lisboa, onde a ganância do imobiliário tirou " totalmente a beleza que tinha nas suas sete colinas" e empurrando a maioria dos moradores de lá para fora.
ResponderEliminarBeijos e um bom dia
Esse mal não é circunscrito a Lisboa, Fatyly. É geral.
EliminarSe não fossem os edifícios que abergam centenas de pessoas não haveria chão que chegasse para tanta gente. Tudo foge para as grandes cidades, é lá que se encontram as oportunidades profissionais.
Beijinhos e boa semana.
* albergam, como é bom de ver!
EliminarBom dia, Faty
Gosto de Fado, adoro as letras do Ary e a voz do Carlos do Carmo.
ResponderEliminarTenho saudades de Lisboa!
Abraço
Compreendo essas saudades, Leo, só não compreendo porque não as vais matar, mais amiúde...😊
EliminarGrande abraço.
Estiveram cá 8 dias no Natal.
EliminarPara a semana vou lá uns dias.
O mau tempo, a tosse, o pingo no nariz não têm ajudado.
Abraço
Cuida bem de ti. Agasalha-te e não apanhes frio, o inverno ainda agora começou...
EliminarBeijo.
Que bonito fado, obrigada. Lindo lindo! 🍀
ResponderEliminarAlguns dos meus melhores amigos (as) estão em Lisboa.
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Uma excelente semana.
De melhoras, muito poucas! Beijos
Bom e rápido restabelecimento, Cidália!
EliminarTudo de bom.
Um abraço.
Gosto do fado e gosto mesmo muito dos poemas de Ary dos Santos.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Bom dia, Elvira.
EliminarJá somos duas ( de muitas) a gostar do mesmo.
Um abraço.
Olá Janita
ResponderEliminarNão conheço Lisboa
Nunca fui
Mas imagino sua nostalgia por lá
O lugar onde passamos nossa infância é inesquecível
Não esqueço nunca do quarto de minha prima
que foi um dos cenários de minha infância
E também da roça da minha tia
enfim, sempre bom relelmbrar
abraços de feliz ano novo,até mais, bjsss
Olá, Larissa, já estive no seu cantinho e gostei muito da frescura e leveza dos seus posts.
EliminarTenho a nítida sensação de já a conhecer, tanto mais que quando tentei fazer-me sua seguidora constatei que já era, e de há bastante tempo.
Houve em tempos na blogosfera uma jovem Larissa Santos, qe escrevia poesia, mas não me parecia que fosse brasileira. :)
Abraço.
Um bom lugar para se visitar!
ResponderEliminarBoa semana!
O JOVEM JORNALISTA está no ar com muitos posts interessantes. Não deixe de conferir!
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Até mais, Emerson Garcia
Em Portugal, todos os lugares merecem ser visitados. :)
EliminarAté breve, Emerson Garcia.
Grata pelas visitas.
Um trio distinto para um tema que já ouvimos centenas de vezes. Não cansa por ser boa, boa, boa Lisboa.
ResponderEliminarBeijo, Amiga Janita.
Letra linda!
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