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Embrenhei-me na floresta
para desvendar um mistério
que muito me fascinava.
Como viveriam as aves?
que muito me fascinava.
Como viveriam as aves?
Como foram lá parar;
quem foi que as colocou ali...
quem foi que as colocou ali...
A bela e livre passarada?
Aventureira que sou fui indo
de trilho em trilho,
como se fosse entendida.
Vi um pisco de peito ruivo, olho vivo e redondinho
Parei...fiquei encantada!
como se fosse entendida.
Vi um pisco de peito ruivo, olho vivo e redondinho
Parei...fiquei encantada!
Fitámo-nos mutuamente e ali ficámos os dois
como que paralizados;
Ele, seguro no galho,
talvez querendo ser gente;
Eu, querendo ser passarinho.
Murmurei-lhe palavras doces,
Eu, querendo ser passarinho.
Murmurei-lhe palavras doces,
fingindo voar baixinho.
Foi aí que o conquistei...
O pisco voou até mim,
e veio pousar no meu ombro.
e veio pousar no meu ombro.
Bem perto do meu ouvido,
chilreou um canto doce...
chilreou um canto doce...
diria até, com olhar algo atrevido!
Fotos minhas - obtidas sem sair do recesso do meu Lar - |
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O meu passarinho vem para a minha mão.
ResponderEliminarE chama-me sempre que eu entro em casa.
O Artur é um pândego.
Beijinhos, boa semana
O Artur é o Rei do canto e do encanto da família Coimbra. 😊
EliminarTanto quanto sei nem sequer vive em cativeiro.
Vive livre pela casa. Como não ser feliz e alegre?!
Beijinhos, boa semana, Pedro.
Poesia e fotos lindas,Janita! Tão bom observar a natureza... Vim deixar beijos praianos ,chica
ResponderEliminarGrata por te lembrares de vir até cá, querida Chica.
EliminarAproveita bem essas férias praianas que o outono vem a caminho.
Beijinhos grandes também para ti, amiga.
Adorei o poema, é magnífico.
ResponderEliminarMas cuidado, que o pisco é atrevidote...
Boa semana, amiga Janita.
Um beijo.
Bondade sua, amigo Jaime!
EliminarSão apenas palavras simples, que qualquer pessoa sabe escrever sem precisar possuir conhecimentos aprofundados de métrica nem de ritmo poético. É deixar que as palavras se soltem e levantem voo, quais pássaros livres. 😊
Este era atrevidote, sim!
Um beijo com votos de excelente semana.
Bom dia amiga.
ResponderEliminarAdorei estes momentos .
E não é mesmo para ser agradável .
Tenho a sorte de morar onde todos os dias oiço pássaros a cantar e sempre fico encantado ao ouvi-los .
JR.
Boa tarde, amigo JR!
EliminarFico muito feliz por ler as suas simpáticas palavras e saber do seu agrado.
A beleza está mesmo é na passarada e nos seus gorjeios, que vão alegrando o nosso amanhecer.
Um abraço.
Numa floresta encantada tudo pode acontecer. Até Mário Quintana.
ResponderEliminarBeijinho, Janita.
E a floresta encantada é aqui, neste bocadinho da blogosfera. 😉
EliminarSim, Mário Quintana estará sempre ( ou quase) onde eu estiver.
Beijinhos, António!
Dizem que as aves são poesia! :) Gostei muito da sua partilha. Obrigada, Janita!
ResponderEliminarBeijo. Votos de uma excelente semana!
Ou, então, é o contrário...a Poesia são aves que levantam voo em cada verso que se escreve.😊
EliminarEu é que lhe agradeço o prazer da sua companhia, Cidália.
Obrigada.
Um abraço amigo e que tenha uma boa semana.
Parece que andam todos com problemas no Blogger, seja nas publicações ou nos comentários. Eu - o diabo seja surdo, cego e mudo - não tenho desses problemas!
ResponderEliminarAi não que não tem...então para onde voou o comentário que lá deixei onde lhe dava conta dos meus produtos hortícolas, que tanto gosto me deu em contar? Quem o fez sumir como que por encanto? Eu não fui...
EliminarFui à procura do dito comentário que não aparece junto da mensagem e encontrei-o no arquivo geral de comentários. Mas não vem marcado como Spam, está arquivado junto dos outros, muito caladinho como se não tivesse culpa de nada. Nestes casos só temos acesso a duas linhas e não a todo o conteúdo. Ainda lá vou voltar e dar-lhe umas voltas a ver se consigo ler o que lá escreveu. Até porque tratando-se dos meus tomates é assunto do maior interesse!
EliminarProcure, procure, mas sem esse ego tão inflamado.
EliminarOs tomates de que eu falei foram os do meu quintal.
Se melhores ou piores que os seus,
será sempre um mistério que nunca será desvendado.
As aves são lindas. O poema é fascinante de ler
ResponderEliminar.
Uma semana feliz. Saudações poéticas.
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Fascinante é a sua simpatia, caro Rycardo.
EliminarMuito obrigada.
Saudações encantadas e votos de óptima semana.
Que maravilha teres a possibilidade de fotografar passarinhos, são lindos e ainda acompanhados com um bonito poema feito por ti.
ResponderEliminarO poema do Mário Quintana foi a cereja no topo do bolo.
Beijinhos Janita
É verdade, Manu...em casa não é a mesma coisa do que perder-me literalmente pelas florestas e paisagens inóspitas, por onde andam as equipas de filmagem, mas dá para ter uma ideia ainda que ligeira dessas sensações. Depois, é só ficar muito quietinha com a objectiva a postos...😊
EliminarOntem fotografei umas paisagens lindíssimas.
Vamos ver se a inspiração não me foge para escrever umas palavrinhas bonitas, quando as publicar.
Beijinhos, querida Manu, boa semana. 🌺
Passarinho cativante 🙂
ResponderEliminarEra mesmo, Miguel!
EliminarTão cativante foi o passarinho, que me deu ares de ser um grande passarão.
Tenha um bom dia. 😊
Adorei a poesia! Muito fofinha! Amo a natureza e os bichinhos!
ResponderEliminarBoa semana!
O JOVEM JORNALISTA está no ar com muitos posts e novidades! Não deixe de conferir!
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Até mais, Emerson Garcia
Que bom saber que você gostou, Emerson.
EliminarMuito obrigada.
Também passei pelo seu espaço, para conferir, e achei bastante interessante o tema abordado, ainda que nos leve algures onde mora a nostalgia. Quando puder voltarei a passar e dir-lhe-ei isto onde deveria ter dito.
Fique bem.
Beautiful blog
ResponderEliminarThank you, Rajani. :)
EliminarEstive tão assoberbado nos últimos dias que, somente hoje, pode encontrar este harmonioso conjunto. Ouvir o poema de Quintana em sotaque português, tão claro, tão melodioso, embora saibamos que Quintana é português, brasileiro, angolano, sueco, russo, porque é tão universal a sua poesia, que atravessa as fronteiras sem deixar as suas terras gaúchas. Mas foi muito bom ouvi-lo neste sotaque. Como foi bom ouvir o teu sotaque no poema da tua lavra, tão universal quanto o Quintana, a nos dar conta da sua intimidade com o prisco. E endosso as palavras do Jaime, cuida-te com este prisco, que ele é mesmo atrevidote... Aliás, deixa-o, deixa-o... não faz mal nenhum!
ResponderEliminarUma boa quarta-feira,
beijinhos,
Caríssimo amigo José Carlos, já sentia saudade de ler as suas tão estimulantes palavras.
EliminarSempre me deixa com um sorriso nos lábios e não é somente pela forma bondosa como se refere aos meus escritos tão simples,
É que, aqui e ali, consegue sempre pontuar o que escreve com uma nota de bom humor.
Como não sentir estima por alguém que nos puxa o ânimo para cima, quando sentimos tanta incompreensão e até maledicência por parte de gente derrotista e até maldosa?
Muito grata, meu amigo.
Um beijinho com carinho.