Os ponteiros por vezes encravam e param, mas a palavra, essa, está sempre em franco movimento. |
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"Inadjectivável". Eis a palavra para o que não há palavras, a palavra que o povo ainda não conseguiu encontrar para quando não tem palavra. Pragmaticamente, haverá diferença entre o popular "Não há palavras" e o erudito "Inadjectivável"?
Há. Como numa viagem de comboio entre o Porto e o Entroncamento, indo uns em 2ª classe e outros em 1ª, mas saindo depois no mesmo destino."
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( E esta, heim? Tão simples quanto isto. A fina ironia no seu melhor.)
Palavras de José Ricardo Costa, Professor, Filósofo, Cronista e autor de um blog (clique)- do meu blogobairro, a quem a palavra certa no momento exacto nunca falta.
As coisas que eu tenho aprendido com este grande senhor da palavra, torrejano de alma e coração - se também de nascimento é que já não sei - não têm conta nem medida.
Apesar de JRC nem ter conhecimento da minha existência, agradeço-lhe pelo muito que me tem ensinado.
Subscrevo inteiramente e aprendi mais alguma coisa. Obrigada amiga!
ResponderEliminarBeijocas e um bom dia
Olá, querida Fatyly, que bom ver-te de novo a circular pelo blogobairro. Sinal de que o pior já passou!
EliminarVim, em passo de corrida, auscultar a opinião dos amigos sobre as doutas sabedorias deste Sr. , só mais logo terei tempo para visitar os visitantes, e até, quem não me visita...ou seja, passear e ver as vistas da vizinhança. 😊
Beijinhos e tudo de bom.
É mais fácil dizer " Não há palavras", do que o palavrão inadjectivável...
ResponderEliminar.
Saudações cordiais e poéticas
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Poema: “” Mulher: O equilíbrio do mundo ””…
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É tudo uma questão de saber quais as palavras que nos faltam, caro Rycardo. Ah, pois é! 😊
EliminarSaudaçõs blogueiras
As palavras, já dizia Cecília Meirelles, estranha potência a vossa. E este senhor nos ensinou como usá-las mostrando que não há diferença, mesmo quando há, ainda que não haja. A sutileza com que nos explicou o sentido das palavras nos deixou com os olhos luzidios ao percebermos a diferença não no sentido, mas nas camadas sociais. Mas vale um comboio nos trilhos do que o comboio de palavras, é o que revela a capacidade de condensar deste senhor.
ResponderEliminarUm bom dia, Janita!
Abraços,
Querido Mestre e Amigo, explicar a diferença daquilo que não existe, mas aparentemente está bem à vista, só é possível para os dotados de conhecimento e do uso certo, no momento exacto, da palavra. Como é o caso do meu amigo José Carlos , de José Ricardo Costa e de mais uns quantos, poucos, que visito neste vasto mundo da ficção virtual. Que sendo 'virtuais', existem. Tão vivos e reais quanto as palavras que deles lemos.
EliminarParece um trocadilho, mas não é. 😊
Do coração agradeço a sua vinda a este post, meu Amigo.
Beijinhos.
Valeu a pena passar por aqui.
ResponderEliminarTrabalho acrescido, pensar no que a escrita oferece.
Beijinho, Janita.
Preciso é, estarmos predispostos a ir ao encontro das Palavras, de quem as sabe usar e usa com mestria, não é António?
EliminarBeijinho amigo e grato.
Só que a tal palavra que nos falta é, por vezes, um verbo, um substantivo e até um advérbio!
ResponderEliminarMas gostei de conhecer o tal senhor torrejano que tanto pode ser de Torres Novas ou de Torres Vedras...
Abraço
Tal e qual, minha sábia amiga.
EliminarNem sempre as palavras que faltam ao 'povo' são adjectivos, logo, o "Inadjectivável" de José Ricardo Costa, acaba de cair por terra!... 😊
JRC vive em Torres Novas, como podes verificar no Jornal 'Torrejano' onde este senhor escreve amiúde.
Ora clica lá AQUI e comprova por ti, enquanto lês mais uma excelente crónica de sua autoria.
Eu sei, porque o acompanho há vários anos e fui seguindo os seus passos através dos seus posts.
Grande abraço, Leo.
Gostei do pouco que li!
EliminarÉ praticamente meu vizinho!
Abraço
Ainda bem.
EliminarAbraço, Leo!
Vou começar a seguir esse blog.
ResponderEliminarSempre aprendendo... aqui e lá. : ))
Bjos
Prefiro o português europeu.... "sempre a aprender"
EliminarMas olha, Catarina que eu uso muito os verbos no gerúndio, jeito de falar próprio do Alentejo. Pensar que isso nos chegou do outro lado do Atlântico tem tanto de certo quanto de errado. :) Talvez os primeiros portugueses a colonizar o Brasil tenham ido do Alentejo, daí essa predominância.
EliminarNa zona centro é mais frequente usar os verbos no presente do indicado. Estou a fazer, comer, aprender...Não acho isso relevante.
Fazes bem em seguir o "Ponteiros Parados", é um excelente blog com uma prosa excepcional.
Beijinhos.
Não corrijo quando o gerúndio é usado por outros em determinados contextos e frases. A não ser que seja gramaticalmente incorreto.
EliminarQuando posso, dou preferência ao infinitivo.
Tens razão quando afirmas que o gerúndio é mais usado no Alentejo. Eu acrescento, tb no Algarve.
Tens razão...olha que atestado de parvoíce me passei.
EliminarO estado verbal correcto será o infinitivo e não como disse, 'presente do indicativo'. Bem, lá terei que ir de novo frequentar as aulas da escola primária....
Já pareço o Raúl Solnado quando nos fazia rir com os seus monólogos disparatados. falava no nome dos rios e depois rematava...gramática! Assim estou eu! 😋
Ainda bem que o Professor não me conhece, se não vinha já disparado de lápis vermelho em punho.
Até amanhã, Catarina.
: )))
Eliminar😒 🙏 🌺
EliminarShame on me 😊
Chapeau para o autor.
ResponderEliminarVou espreitar o blogue.
Beijinhos, bfds
Espero que goste. Pedro.
EliminarBeijinhos, bom fim de semana.
Mais um blogue que gostei de conhecer.
ResponderEliminarGrata pela partilha.
Bom fim de semana
Beijinhos Janita
Nada a agradecer amiga.
EliminarBeijinhos, Manu.
Bom FDS