sexta-feira, 24 de novembro de 2017

VOLTEI LÁ...

...ao local onde andava a tratar do tal assunto que havia ficado pendente e agora já está encaminhado. Finalmente!!

Pelo caminho voltei a parar onde havia parado há oito dias atrás, desta vez sem precisar de usar os piscas,  luzes intermitentes, entenda-se...:) pois encostei na entrada daquilo que me pareceu uma empresa - de quê, não sei, não perguntei e para o caso nem interessa -.  Que diferença, na paisagem!!

Ora confirmem lá:

Antes...ainda se lembram?



     
Hoje... o céu já não estava azul, as folhas da árvore perderam o belo tom acobreado e estão a rarear,  caindo de cansaço. Até a palmeira parecia ter um aspecto mais triste e abatido, como se se tivessem passado meses. Os raios de sol, luminoso, já não perpassavam as suas folhas conferindo-lhe aquele ar dourado, que apresentavam há poucos dias atrás. 
A chuva faz falta, o Inverno é preciso, para que a Natureza repouse e se revigore, isso todos nós sabemos e desejamos mas, e o nosso espírito?...como podemos nós sentir a mesma alegria de viver em dias como o de hoje? Sem a pujança que revigora,  sem luz, a nossa alma também enegrece. Não concordam?


Ah...as escadas, não são escadas...é uma espécie de portão, uma vedação que, ao baixar, impede a passagem de veículos àquele recinto....Tão simples e útil, afinal...!! :) 



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34 comentários:

  1. Nada morre, tudo se modifica. Diz o ditado popular e como tal, diz a verdade. Fofos muito bonitas deste Outono de intensa seca,em que vivemos.
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    { tema: "" Mãe, a mulher, ventre sagrado, que dá à luz, vida "" }
    .
    Deixando saudações poéticas.
    .

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    1. Já lá dizia Lavoisier: «Na Natureza nada se perde nada se cria tudo se transforma»

      Saudações, caro Gil.

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  2. Mas então e o, passo a citar, «3º- Quando lá voltar a passar...nem pra lá olho. Pronto!!»?
    Não só a Janita olhou, como retratou e ainda teve tempo para andar a investigar que coisa era aquela. A menos que tenha feito isso tudo de olhos fechados, não cumpriu o que disse que ia fazer.
    :-D :-P

    Sem dúvida que a outra fotografia, a primeira, tem mais vida. Mas todos os estados, sejam eles atmosféricos como os de alma, são precisos e necessários.

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    1. LOL... Ora Remusinho, quantas vezes a boca diz coisas que o coração não sente...eu lá era capaz de passar e andar, sem registar as diferenças e vi-las mostrar aos meus queridos leitores e amigos?

      Gostei desse seu pensamento Remus, não existem estados estáticos, nem os da alma nem os atmosféricos...mal de nós se assim não fosse.

      Um abraço, bom fim de semana. :)

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  3. A diferença é notória. Mas sabe de uma coisa apesar de adorar o sol, eu também gosto muito da chuva. Mais, gosto de andar à chuva e até de chapinar nas poças. Coisa que só não faço, por medo das doenças que a idade não perdoa.
    Um abraço e bom fim de semana

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    1. Acredito, Elvira!
      Desde miúda que não chapino nas poças de água da chuva, acho que isto ser-se adultas, nos rouba muito dos prazeres da infância. :) E quando a minha Mãe me comprou umas botinhas de borracha, aquilo é que foi chapinhar...Bons tempos.
      Um abraço, bom fim de semana

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  4. Incrível como em tão poucos dias se nota essa mudança ! :(
    E estás certa, Janita ! ... Quanto os raios de sol são belos e benéficos para o espírito e no entanto quanto nós estamos receptivos a aceitar a chuva !!!
    A nossa alegria tem de facto custos !

    :)) ... E desfeita a dúvida sobre a estrutura ! :)) Nada que não tenha uma explicação ! :)

    Beijinhos

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    1. De repente tudo muda, Rui. Muda o tempo e, com ele, mudam os nossos humores. :)
      Mas venha chuva, e muita. Isto ainda não foi nada para colmatar as falhas de meses secos, que só trouxeram danos.

      É, tudo tem uma explicação. Nós é que a não descortinamos, na maioria das vezes. :)

      Beijinhos, Rui! :)

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  5. Nota-se bem a diferença ,cada uma com a sua inevitável beleza ,muitos beijinhos felicidades querida amiga.

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    1. Uma diferença abismal entre uma fotografia e outra, em menos de 8 dias. Coisas da natureza...:)
      Beijinhos, amigo Emanuel, e votos de bom fim de semana.

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  6. depois de toda esta seca, abraçamos a chuva !
    e sentimos o colorido do outono com o coração :)

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    1. ...ou a chuva nos abraça, o que interessa, querida Ângela, é que venham muitos destes amplexos. :)

      Beijinhos.

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  7. Uma diferença notável, o sol dá um brilho incomparável!

    Que o "tal assunto" esteja encaminhado no bom caminho.

    Bom fim de semana Janita.

    Beijinho imenso.

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    1. O tal assunto está resolvido, não a meu inteiro contento, mas dentro do que foi possível fazer.

      Um grande beijinho querida Adélia.

      Excelente fim de semana.

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  8. Precisamos de chuva com urgência sim. Caso contrário vamos começar a ter de racionar água !

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    1. Urgentemente, Ricardo.
      Mesmo que venha, já vem tarde e, se for demais, será para acabar de estragar o resto.
      Eu já comecei a poupar, há muito!

      Um abraço

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  9. "Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades". E a 'tal coisa' está bem encaminhada?

    bji.

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    1. Mudam-se as vontades e, com elas, tudo muda, José!
      A 'tal coisa' lá correu os trâmites que já deveriam ter decorrido, não vivêssemos nós num país de burocracias mentecaptas.

      Um beijinho.

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  10. Gostei do eu blogue.

    Boa noite
    Voltarei com mais tempo

    http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

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    1. Obrigada por gostar deste meu humilde espaço, e seja muito bem-vinda Cidália Ferreira.

      Uma boa noite e volte sempre.

      Terei muito gosto em visitar as suas Coisa de uma Vida.

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  11. Na ausência de sol, ocorre-me sempre
    um poema

    este

    Olhai o vagabundo que nada tem
    e leva o sol na algibeira

    Quando a noite vem
    pendura o sol à beira de um valado
    e dorme toda a noite à soalheira…

    Pela manhã acorda tonto de luz.
    Vai ao povoado

    e grita:
    - Quem me roubou o sol que vai tão alto?
    E uns senhores muito sérios
    rosnam:

    - Que grande bebedeira!

    E só à noite se cala o pobre,
    Atira-se para o lado,
    dorme, dorme…

    E toda a noite o sol o cobre…

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    1. Que beleza de poema é esse "Sol de Mendigo", amigo Rogério.
      Obrigada por o trazer até mim, aqui!

      Não posso deixar de lhe agradecer com um outro que também gosto muito, mas este, de Alberto Caeiro.

      Ah! Querem uma luz melhor que
      a do Sol!
      Querem prados mais verdes do que estes!
      Querem flores mais belas do que estas
      que vejo!
      A mim este Sol, estes prados, estas flores contentam-me.
      Mas, se acaso me descontentam,
      O que quero é um sol mais sol
      que o Sol,
      O que quero é prados mais prados
      que estes prados
      O que quero é flores mais flores
      que estas flores –

      Tudo mais ideal do que é do mesmo
      modo e da mesma maneira!


      Um abraço e bom fim de semana, meu Amigo!


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    2. Poemas que tocam o coração do mais distraído.
      Parabéns.

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    3. Muito Obrigada, Amigo Jaime.

      Fiquei muito feliz por o ver aqui.

      :)

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  12. Pois, mas o inverno faz parte e temos de passar por ele. Não gosto, mas.... a luz?? não tarda vem a primavera ahahahah

    E eu a pensar que as escadas,que afinal nao sao, era obra da Joanita lol
    Beijinho

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    1. E eu quero muito a chuva, mas também algum sol de Inverno, mesmo sem o calor do de Verão, Mena! :)

      A Joanita não é bonita, mas acredita que noite cai. LOL
      Uma crédula, esta Joanita!!!

      Beijinhos.

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  13. Eu lembro-me!
    Bom fim de semana, Janita.
    ; )

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    1. Claro, querida Catarina, tens excelente memória!! :)

      Beijinho e bom fim de semana.

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  14. Bom dia. Adorei as fotos. Não choveu nada de jeito, nada.

    Hoje, um pequeno texto:[ Enquanto deslumbrava o meu imaginário, naquele banco, agora vazio.]

    Bjos
    Um Sábado Feliz.

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    1. Feliz fim de semana, Larissa.

      Obrigada pelas visitas carinhosas.

      Esperemos que venha mais chuvinha...:)

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  15. Raio, mas a coisa anda, ou não anda? Muito tem que navegar uma alentejana! :))
    És um doce, Janita.
    Um beijinho :)

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    1. Grande constatação, querido A.C.!!
      Esta alentejana tem navegado por mares bastante revoltosos, tem.
      Apesar de não adiantar nada, pois já dei 'ordem' para a coisa seguir, na segunda-feira volto lá, só para mostrar uns documentos muito antigos e que pensei já não os ter, onde se prova que o meu nome não tem nada mais do que um nome próprio.
      Até porque me esqueci do meu chapéu-de-chuva numa loja naquela zona e quero lá ir buscá-lo, ou seja, de uma cajadada mato dois coelhos...

      Um beijinho. :)

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  16. É impressionante como no espaço de pouco tempo a paisagem muda.
    Por aqui mal se via um palmo à frente dos olhos e fomos abençoados com uma chuvinha.
    Sabes que adoro fotografar paisagens com neblina? Enfim, manias!

    Beijinhos Janita

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    1. Não são nada manias, Manu!
      Quantos artistas se deixam extasiar pela neblina matinal e ribeirinha da cidade do Porto?
      A fotografia é a Arte de pintar com o olhar! :)

      Beijinhos, Manu.

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