****************************************
Edvard Munch - "Autorretrato Com Uma Garrafa de Vinho."Fonte da imagem.
Numa garrafa de vinho,
foste afogando,
aos poucos,
a saudade de mim,
dos nossos beijos e afagos.
Nunca me disseste se o conseguiste...
Eu parti,
saudosa do que para trás deixei,
de ti,
dos nossos risos
e dos desejos
saciados entre carícias
e o suor
dos nossos corpos
entrelaçados num só desejo.
Foram tantos os anos de anseio e desespero,
de dor feita de mil desejos sufocados...
Levo comigo a saudade daquilo
que em sonho me ofereceste...
....Repasto em que a fome de nós foi o único tempero.
ADENDA a 03-12-2020.
Como que movidos por artes mágicas, os vídeos - 1º e último - da publicação anterior, decidaram abrir. ( pelo menos, para mim) Quem não viu e desejar ver, já o poderá fazer.
********************************************
Uma homenagem, um lamento, uma saudade.
ResponderEliminarBoa Noite.
Tudo isso e muito mais, embora nem eu saiba dizer o que me levou a escrever o texto.
EliminarObrigada.
Um abraço.
PS- Não sei se conseguirei responder usando a minha conta, no seu blogue não o consegui.
Afinal, conegui.
EliminarAinda esta noite irei tentar lá no eu espaço, a ver o que acontece.
Tão belo isto
ResponderEliminarassim escrito
Deixo réplica
para aquilo que sinto
Fica comigo a saudade daquilo
que em vida me ofereceste...
Obrigada pela sua sempre benevolente apreciação, Rogério.
EliminarUm abraço.
Muito belo, Janita. Cada dia os seus poemas transmitem mais sentimento, emoção.
ResponderEliminarAbraço, saúde e feliz Dezembro
Muito obrigada, Elvira.
EliminarPura generosidade da sua parte, nada mais.
Um abraço e muita saúde.
Esta publicação deixa-me triste, porque me lembra uma das últimas exposições que vi do pintor norueguês, um dos precursores do impressionismo e expressionismo alemão. Os museus fechados são um espinho na minha carne.
ResponderEliminarBoa noite sem garrafa de vinho ao lado.
Tem calma...saber esperar é uma virtude que temos de cultivar, Teresa.
EliminarNada de espinhos. Pior seria se os tivesses cravados no estômago.
Um bom dia com a bebida que mais te agradar.
Beleza na escrita para acompanhar a beleza da arte (pintura).
ResponderEliminarBeijinhos
Bondade sua, Amigo Pedro.
EliminarBeijinhos.
Um repasto triste e cheio de emoção.
ResponderEliminarUm poema lindo acompanhado de uma bela pintura.
Beijinhos Janita
Um repasto, mesmo a seco, não deixa de ser repasto, Manu! :-))
EliminarObrigada.
Beijinhos
o tempo que passou e que já não volta, Janita!
ResponderEliminaraproveitemos o presente :)
feliz mês de Dezembro, muito inspirador
Qual tempo que passou, Ângela? Só se foi para ti.
EliminarPara mim nunca chegou, quanto mais ter passado.
Olha, pode ser que ainda venha ( no futuro) de algum lado... :-))
Não gosto do mês de Dezembro.
Estou morta para o ver chegar ao fim.
Beijocas.
Fiquei sem fôlego, sem palavras.
ResponderEliminar1 bji.
Sem fôlego, acredito. Ler aquilo tudo de afogadilho, é de abafar.
EliminarAgora sem palavras, duvido. Tão palavroso tem andado e agora fugiu-lhe a prosa?
Beijinhos
Sempre um prazer visitar o seu espaço
ResponderEliminarBj
Considero um privilégio receber tão elogiosas palavras, Caro Eufrázio. Muito Obrigada.
EliminarBeijo
Munch um pintor extraordinário para um poema que nos deixa a pensar
ResponderEliminarGostei
O autor de "O Grito", um dos seus quadros mais conhecidos, foi de facto um pintor notável.
EliminarSabe, Miguel? Eu poderia dizer que escrevi o texto ou poema, como quiser, com a deliberada ideia de fazer pensar. Criar aqui um certo suspense, qual Diva misteriosa. Como tal coisa não faz parte da minha maneira de ser, sou sincera e digo que o fui escrevendo à medida que as palavras fluiam e sem pensar muito.
Mudando de tema, por certo já notou a minha ausência do seu espaço, entre ontem e hoje, mas o motivo é que com esta súbita dificuldade em comentar em blogues que não o meu, acho que só voltarei a comentar noutros blogues, quando a situação estabelizar. Depois voltarei.
Peço que compreenda.
Um abraço
Sim claro que entendo
EliminarAs coisas devem ser feitas quando nos surgem naturalmente, claro
😊
Obrigada, Miguel.
EliminarUm abraço. :-)
Não sabia que tinhas tido um caso com o Munch !
ResponderEliminarBonito quadro e palavras !
😀 Agora estiveste bem, Ricardo.
EliminarGostei da perspicácia. 😀
Obrigada, pelo gosto das palavras, quanto ao quadro...´
É Munch, isso basta.
Querida Janita, não há nada mais inspirador para um poeta do que a dor, seja ela qual for.
ResponderEliminarDefiniste bem a dor da privação assim como a tela escolhida de Munchr que emana isolamento, solidão e resignação.
Um beijinho
Amiga Fê. concordo com tudo o que disseste, mas talvez coloque alguma reserva quanto à resignação. Certo é que as mãos pousadas pousadas no colo são um indicativo de desânimo, que pode ser momentâneo, já a resignação tem um carácter mais definitivo.
EliminarFiquei muito contente com a a tua 'aprovação'. Nestas coisas de expressar entimentos através das palavras, tu és uma pessoa supersensível e sabes fazê-lo como ninguém.
Um beijinho amigo.
Beautiful.
ResponderEliminarNo vinho muitos afagam as mágoas.
ResponderEliminarNão sei como perdi estas últimas postagens. Talvez por ficarem na outra página das atualizações que eu não abri. É a razão que me ocorre.