segunda-feira, 23 de maio de 2022

VÁRIAS SUGESTÕES: DUAS QUESTÕES.

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A imagem, escolhida no Google é uma dica sobre a autoria do texto.

O texto, por sua vez, não foi retirado da Net.

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 Um Plano De Vida.

"Anda duas horas por dia; dorme sete horas em cada noite; deita-te logo que tenhas vontade de dormir; levanta-te mal acordes; começa a trabalhar logo que te levantes. 

     Come e bebe só quanto basta para matar a fome e a sede: não fales senão quando for necessário; escreve só o que possas assinar; faz apenas o que possas confessar.

     Não esqueças que os outros contam contigo e que tu não deves contar com eles; não dês ao dinheiro maior ou menor valor do que ele tem: é um servo e um mau senhor.

     Faz o possível por seres simples, torna-te útil e conserva-te livre."  

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Eis as duas questões que vos coloco:

1ª- Quem escreveu este texto?

2ª- Serão estes conselhos fáceis de colocar em prática, no nosso actual quotidiano, ou, de tão praticados, logo, desnecessário,  o texto já não faz  o menor sentido?

Pergunto porque estou com dúvidas,  pelo que  gostaria de saber outras opiniões. Sobre a pertinência do plano de vida  e  se estas práticas (ou algumas delas) já são seguidas pela maioria de vós.  :)

Obrigada!




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💙💛

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71 comentários:

  1. Desconheço o autor. Eu diria que o texto poderia ser um folheto de propaganda com os atributos de um robot que vai ser posto à venda no mercado.
    Um abraço.

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    1. Oh...que pena, caro poeta/pintor!!
      Nada disso, o texto seria inadequado a um robot, mais...quem o escreveu foi um grande escritor que, por acaso, o senhor conhece. Pensei que o croissant lhe dissesse algo sobre a sua nacionalidade...
      Essa sua faceta de gostar que apreciem e dêem valor ao que publica e a pouquíssima disposição que tem em se dar ao trabalho de participar aos desafios propostos pelos outros blogues é algo que ainda não consegui tragar...e não só eu, acredite.

      Um abraço.
      ( No final publicarei uma foto com o texto - ou parte - e o nome do autor.)

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  2. Não sei quem escreveu.
    Das ideias, pratico o que é praticável.

    Isto sim, é ser conciso 😎
    Beijinho, Janita, boa semana.

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    1. Ora nem mais! Dá muito quem dá o que pode e dá mais quem dá o que tem, né? 😜
      Beijinhos, António.

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  3. Eu, que até gosto de desafios, não chego lá!
    Pratico poucos conselhos destes, sou um pouco anarca! 🤣

    Abraço

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    1. Pois é...este não podes pesquisar, Leo. Não está na Internet!!
      Mas poderias ir por tentativas.
      Agora fizeste-me lembrar da Zélia Gattai e do seu livro: "Anarquista, Graças a Deus"... 😅
      Já eu...sou um pouco mas não muito.
      😁
      Beijinhos

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  4. A imagem confunde-me. Remete-me para a França, embora eu tenha a sensação que o autor do texto não é francês.
    Mais Buda ou Gandhi.
    Fácil de pôr em prática integralmente não é! Mas, algumas das sugestões até sigo. Por intuição e carácter.
    Porque é que não haveria de ser actual?
    Um abraço, Janita!
    Sandra Martins

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    1. Sim, Sandra, efectivamente, a imagem tem em destaque um pastel que nos remete para França. :) Se eu digo que a imagem é uma dica é porque nela algo há de fácil identificação. Claro que se eu tivesse publicado uma imagem com a visão total do Monumento que se vê por detrás da mesa, mais fácil seria. Pois bem, para facilitar vou dizer que o Monumento é a Catedral de Notre-Dame de Paris.
      Isso não simplifica tudo, agora é ir procurar um escritor que tenha nascido, vivido e falecido no século XIX.

      Fiquei contente por ter lido e respondido, Sandra. Afinal, caminhar, dormir o suficiente, comer para viver e não viver para comer, bem como os outros pareceres acerca de uma boa forma de estar na vida, continua ao nosso alcance e bem actual, mas...são tudo coisas a que cada um dá o valor que considera merecer.
      Muito obrigada e agora vou ter de sair. Mais logo voltarei para responder aos meus queridos e simpáticos comentadores. :)

      Beijinhos.

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    2. Não foi o croissant que me remeteu para França, foi mesmo a catedral.
      Também pensei em Victor Hugo. Mas, como disse, associo este tipo de texto a outras personalidades.
      Vê? Se calhar acrescentava ao texto: "não pensar que se sabe, olhar para as coisas com atenção, como se fosse a primeira vez".
      Beijinho, Janita!
      Sandra Martins

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    3. Não é obrigatório que saibamos tudo, Sandra. Nem o mais sábio...
      Com tudo o que já foi dito talvez agora se torne mais fácil.
      Quem sabe amanhã lhe ocorre um nome?

      Beijinho, Sandra. :)

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    4. Como "o saber não ocupa lugar", pesquisei mais um pouco.
      Aliás, é mesmo para isso que servem estas "conversas".
      Devo dizer que fiquei com dúvidas e indecisa entre o Júlio Verne e Alexandre Dumas.
      Arrisco Júlio Verne.
      E agora me lembro que nunca li nenhuma das celebérrimas obras dele. No outro dia foi o Dickens.
      Clássicos, portanto. Isto será da idade?
      Um abraço, Janita!
      Sandra Martins

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    5. Pois, Sandra, fez bem em pesquisar, quase que a sua pesquisa deu frutos, mas não. 😊
      Os clássicos lêem-se em qualquer idade, eu lia-os mais até quando era bem mais jovem. Com a onda de novos escritores que fpram aparecendo, comecei a dispersar as minhas leituras. A idade não tem nada a ver com a nossa escolha de leituras. Digo eu!
      Um abraço, Sandra.

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  5. Não sei quem escreveu, mas é um belo plano de vida, que até parece fácil, mas não o é.
    Um abraço e boa semana.

    Andarilhar
    Dedais de Francisco e Idalisa
    O prazer dos livros

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    1. É verdade, Francisco, nem tudo o que parece acessível e prático de realizar é simples e fácil.
      Vamos fazendo o que nos parecer melhor, não é verdade? :)

      Obrigada, um abraço e uma boa semana.

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  6. Encontrei o livro de onde o texto foi tirado. Ainda não pesquisei quem é o autor. O livro tem vários autores.

    O primeiro parágrafo ainda está atualizado. Duas horas de caminhada equivale a 14 400 mil passos. O mínimo de passos aconselhados (diários) é de 10 000. Quanto ao sono, essas sugestões fazem parte da boa higiéne do sono. Quanto ao trabalho... eu aconselharia a tomar o pequeno-almoço primeiro. : ))

    O segundo parágrafo contem igualmente bons conselhos que, na prática, apesar da sua simplicidade e bom senso, não são fáceis de seguir.

    Não tenho nada a acrescentar quanto ao terceiro parágrafo.

    O último também reflete uma maneira de ser que nos ajudará ao longo da vida.

    Conclusão: sugestões/conselhos que se podem seguir nos tempos mordernos!!!

    Aqui está a minha análise profunda e pormenorizada. : )))))

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    1. :) Para mim, Catarina, duas horas seguidas a andar é muito. Talvez se forem repartidas por quatro vezes...
      Eu acho que o 2º parágrafo não será tão difícil assim de pôr em prática. Actualmente, se fosse comer só quando tenho fome, nunca comia...acho que só a catrefada de comprimidos para tudo e mais alguma coisa me sustentam em pé.
      Com fruta e sopa, estou feita.
      Agradeço a tua análise, ponto por ponto, tão diligente e bem analisada. Grande Catá!! :)

      Beijos.

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    2. Os cardiologistas aconselham 150 minutos de exercício por semana, ou seja, 30 minutos por dia. Mais os passos que dás em casa...

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    3. Trinta minutos por dia é o que faço na passadeira, recomendação da minha cardiologista. Talvez um pouco mais, pois agora com mais calor, faço 15 a 20 minutos de manhã e outros tantos ao fim do dia. Também uma caminhada por voltas das 20horas, mas hoje não fiz. :)
      Passos em casa e não só, mais as idas ao mini mercado que tenho relativamente perto, farmácia, etc, etc...

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  7. Li o que foi escrito atrás.
    Deve ser um pouco desanimador quando os/as leitores/as não passam algum tempo para ir ao encontro do que foi pedido... até por uma questão de amabilidade.

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    1. Deixa lá, cada um faz como quer e de acordo com o seu interesse nas coisas que lê e observa. Sabes bem que a maioria das pessoas que andam na blogosfera são pela lei do menor esforço. Só investem no seu espaço, o resto é paisagem.

      Se te lembrares do nome do autor, podes mencionar, Catarina. Ali na minha resposta à Manu vou deixar mais umas dicas.
      Beijinho

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    2. Lembrar-me, não, porque não sei. Reconheci logo Notre Dame e, embora o croissant seja de origem austríaca, associamo-lo a França. O autor será francês e teria morrido no século 19, como Balzac que, segundo parece, dormia pouco e era rechonchudinho... não será ele...

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    3. Não...não é Honoré de Balzac o escritor em causa. Era mais elegante! :)

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  8. Já fui investigar e pensei ser o Victor Hugo, embora não o imagine a escrever este género de textos.
    Quanto às recomendações, muitas não são fáceis de seguir, estou numa altura da vida em que faço o que me apetece e quando me apetece.
    Beijinhos amiga Janita

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    1. Estou contigo, Manu. Faço o que quero e o que me apetece. A maioria das vezes, as limitações são eu que as imponho, desnecessariamente. : )

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    2. Manu.
      O Vitor Hugo não é o autor mas é um escritor seu contemporâneo. Pelo menos viveram e morreram no mesmo século. :)) O escritor de "Os Miseráveis" era vinte e tal anos mais velho do que este 'meu'.
      Ora bem, és tu e eu! Só faço o que me dá na real gana e, às vezes, nem isso faço...ah, se eu fosse obedecer às minhas ganas haveria mosquitos por cordas. Eheheheh

      Beijinhos, amiga.

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    3. Catarina.
      Tal e qual. Embora possa não parecer, também me vou auto-impondo algumas normas de conduta no que respeita a refrear os meus ímpetos, mas nem sempre consigo, por mal dos meus pecados. Ahahahahah

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  9. A foto levou-me a um site que de vez em quando leio: Turista Imperfeito de Adelaide Pereira...vasculhei, vasculhei e não vi nada sobre o texto.
    Enfiei-me numa biblioteca porque já li este texto num livro de dois livros com vários autores julgo de Mário Caetano e o cansaço não me deixa pesquisar e já agora pode teres o livro e teres feito um post muito mais antigo.
    Quanto aos conselhos digo apenas que tudo se consegue quando há vontade com menos ou mais "ferrugem" e a única coisa que não faço é caminhadas de duas horas. Por aqui faço tudo a pé e na volta ultrapasso as duas:)))
    Resumindo: sempre fui, sou e serei simples, útil para quem precisar e livre, olarilólé bastou o tempo de Salazar"
    Agora vou ver o meu ténis e acho que não disse nada de jeito mas aceitei o desafio e andei aqui pelo menos 2 horas:)))
    Beijos e uma boa tarde

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    1. Oh, minha querida Fatyly.
      Por quem sois...não precisavas de tanto sacrifício. Até fiquei a sentir-me uma «ditadora». Isto é para ir devagarinho, não quero que se esgotem de tanto trabalho de pesquisa. Como sei que só fazes o que fazes, por gosto e não andas a toque- de-caixa de ninguém, fico contente pois vejo que te entusiasmaste. O escritor é francês... se quiseres pensar um bocadinho amanhã pla fresca e depois de ler o que foi escrito atrás, quem sabe digas :"Eureka!!" ?

      Um abraço grato pelo teu esforço.
      Dorme bem.

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    2. Não posso dizer Eureka, mas tenho a certeza que já li algures este texto...mas não descobri onde e ou que livro. Nunca gosto de não participar ou desistir mas por vezes temos que encarar a "falta de êxito" de cabeça erguida:))))
      Agora vou ver o Giro de Itália uma vez que tenho tudo feito domesticamente falando, incluindo esta grande e longa pesquisa:))))
      Beijos e um bom dia

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    3. Assim, sempre poderás dizer que aprendeste alguma coisa aqui, no Cantinho da Janita. 😊
      Se tiver tempo, amanhã faço a reedição, se não fica para o dia seguinte.
      Beijocas.

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  10. Boa tarde
    Desconheço o autor, mas a sugestão embora não seja fácil é do melhor que há.

    JR

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    1. JR; veja quais os escritores franceses que nasceram na primeira metade do século XIX e talvez seja o primeiro a mencionar o nome do escritor...quem é amiga, quem é?

      Um abraço e uma boa noite.

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  11. Fiquei a roer as unhas por não conseguir a pesquisa. Faz sentido, sim, nada que não se conseguisse cumprir. Eu não cumpro, pelo menos com o andar 2 horas por dia. Fiquei danada!:)

    Beijo. Boa noite

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    1. Cidália, este texto é de um livro que possuo, antes de fazer a publicação certifiquei-me se o mesmo estaria por aí, mas parece que não, eu não o encontrei. Mas já há por aí muitas dicas que, se bem pesquisadas, podem ir directas ao escritor. Caso não, sempre pode dar o seu parecer acerca dos aconselhamentos sobre o tal «plano de vida».
      Tem razão, amiga, duas horas a calcorrear as ruas ou as veredas de um Parque, são muitos minutos de andaça. :))

      Beijos e boa semana.

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  12. julgo que uma das muitas seitas religiosas que se prpopõem salvar o Mundo... sinceramente, como não quero ser salvo,(mas apenas modestamente aguentar-me lucido) nao vvou por essa cartilha rsss.

    abraço

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    1. Ah, senhores...e ainda dizem que os iletrados é que são isto e aquilo...enfim, diz-se cobras e lagartos...vai-se ver e é isto que um grande poeta e homem de Letras tem para dizer de uma publicação 5*****.... 😎
      Abraço, Manuel Veiga!

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  13. Olá, Janita, não me encaixo em nenhuma dessas ideias a não ser quanto as horas de sono que gostaria de dormir por dia.
    De reto, nenhuma das hipóteses serviria para mim. Portanto, se seguisse esse plano certamente falharia.
    Uma ótima semana, amiga Janita,
    Grande abraço

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    1. Olá, Pedro Luso!
      Certamente o Pedro lá terá o seu próprio 'plano', ou seja, elabora a sua lista de afazeres e segue-a com mais ou menos método. Tendo, naturalmente, lugar para o lazer, o convívio com a família e amigos. Tudo bem estruturadinho. :)

      Agradeço-lhe a visita e as simpáticas palavras a esta planificação, que num dia, em que esteve para aí virado, um certo escritor francês, se lembrou de escrever. Mal sabia ele... :))
      Um abraço e boa semana, Pedro.

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  14. O escritor por acaso não é inglês? E fazia essas caminhadas?
    Beijinhos

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    1. Baudelaire, é Baudelaire que procura? Dickens também tinha esta filosofia. E Francis Bacon.

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    2. Não, Pedro, não é Baudelaire, nem Dickens, nem Francis Bacon... :) Caramba...logo dois escritores com o mesmo nome e ninguém se lembra deles? Parece impossível!!
      E agora, Pedro? 😊
      Beijinhos.

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    3. Pai e filho, não é, Janita?
      Falta o Espírito Santo :)))))
      Beijinhos

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    4. Yes...yes, yes...:))

      Não me fale em Espírito Santo, Pedro...fico com a alma entristecida. Bons tempos, bons tempos, em que os desafios eram Desafios de verdade...

      Para espairecer; o Pedro conhece aquela anedota dos estudantes marotos e dos jogos de palavras com continuidade? 😊
      Beijinhos.

      PS- Vou tratar da reedição.

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  15. Consinta que, antes de mais, louve a iniciativa de afixar este pequeno excerto; e, também, o facto de admitir dúvidas quanto ao seu plano de vida - coisa cada vez mais olhada como manifestação de inferioridade, de incapacidade por parte de uma sociedade de gente supostamente segura de si, mas desestruturada a ponto de apenas valorizar a forma, a trivialidade, aquilo que designa por 'estratégia', desprezando o que é estrutural, substantivo e, afinal, o que poderá ser a razão última daquilo que existe, daquilo que é.

    Desconheço a autoria do excerto que reproduz, nem me parece importante conhecê-la, já que as ideias, ou valem por si mesmas, ou, simplesmente, não valem, se apenas refletem o brilho de quem as escreveu. Mas, poderia, até, tratar-se de um simples escrito de uma mãe ou de um pai para um rebento, a título de cartilha para a vida.

    O espartano primeiro parágrafo parece-me, não obstante, contrariar o aparente propósito do autor, na medida em que omite, na sua evidente radicalidade, algo essencial, não apenas à saúde do espírito, como à disponibilidade que lhe devemos assegurar para nos permitir crescer, evoluir naquilo que nos é essencial: o tempo para a pausa da labuta diária enquanto estamos despertos, - já que, no sono, o corpo e o espírito repousam, mas este necessita de trabalhar por si mesmo, de ter tempo para voar, desperto, enquanto o corpo aproveita uma pausa para descansar.

    O segundo e o terceiro parágrafos resumem um código de ética tantas vezes esquecido (cf https://mosaicosemportugues.blogspot.com/2021/04/quero-ser-feliz.html), e nos nossos dias preterido pela admiração dos mais ricos, mais visíveis, mais desbocados, mais enfeitados, independentemente do que tenham feito - ou tido que fazer - para tal 'estatuto' alcançar. Contêm, ambos, uma mensagem de frugalidade, de honorabilidade e de prudência que, já que muitos pais dos nossos dias a não valorizam ou, porventura, sequer a conhecem, melhor seria que houvesse quem a divulgasse nas escolas, preferindo-a a certas coisas enviesadas, colaterais e periféricas que por aí andam a ensinar.

    O quarto parágrafo, de alguma forma sintetizando os que o antecedem, contém o essencial e mais difícil, aquele que é, afinal, o verdadeiro e maior desafio do ser humano, um ser humano que não 'sabe' - quando muito, 'acredita' - por que razão cá foi 'plantado' e por quem, tampouco desconfiando qual o verdadeiro propósito da sua existência. Como guia, apenas conta com aquilo que lhe diz o 'coração' quanto à forma como deve agir para com um próximo que procura conhecer, com o qual se identifica ou do qual se demarca, embora nele sempre procurando encontrar, não apenas conforto, companhia e, se tiver 'sorte', algum carinho, mas também a própria razão de ser, de viver no olho deste furacão.

    Feitas as contas, a palavra mais importante, aquela que todos devemos reter e invocar constantemente nas decisões que tomamos, sejam quais forem e de que natureza forem, é, salvo melhor opinião, 'simples', já que em torno dela gravita tudo quanto é verdadeiro, genuíno, estrutural, essencial.

    Ciente de não ter conseguido contribuir para esclarecer as suas dúvidas, conforta-me a esperança de ter deixado uma ou outra sugestão para ampliar a sua reflexão.

    Votos de uma ótima semana!

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    1. Caro, António Ladrilhador.

      Com um tão alargado e esmerado comentário, ficou o meu "Plano de Vida", tão enriquecido, tão bem dissecado em todos os seus pontos principais e essenciais, que me inclino numa vénia grata e reconhecida pela atenção que lhe dedicou.

      Nem o escritor esperaria tão atenta e expansiva dissertação, garantindo assim, que após duzentos anos, este plano de bem-viver, continue actual e digno de uma tese sobre os quês e os porquês de sentimentos e vivências, no século XXI.
      Um grande bem-haja!

      Agradeço e retribuo os seus votos de óptima semana.

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  16. Ora vamos lá a este desafio, o primeiro em que participo, se bem me lembro. Isto, por ser para ti, como se costuma dizer Não sei quem escreveu esse texto e vou ficar à espera que digas. Quanto a croissants , adoro-os embora evite comê-los pois não convém abusar e eu engordo com uma facilidade tremenda. O sono, Amiga, depois de uma certa idade começou a dar- me um pouquino de trabalho, mas nada de muito preocupante. Adoro dormir tarde sempre por volta da uma da manhã; gosto muito da noite, mesmo que seja para ficar em casa, sossegadinha, a ler a blogar ou a ver televisão que só é ligada na hora do almoço e depois por volta das 20h. Há programas que faço questão de ver, como sejam o eixo do mal, o principio da incerteza e o governo sombra. Não perco também o Leste / oeste ao Domingo e os comentários sobre a guerra de José Milhazes e Nuno Rogeiro. E agora vamos ao assunto que mais me " envergonha ", o exercicio fisico: prometo a mim mesma fazer uma caminhada aqui, num dos parques que tenho perto de casa, mas....arranjo sempre alguma justificativa para não a fazer. Imagina, Janita, comprei um equipamento todo " fixe " para esse fim, mas, acredita, já está velho e as caminhadas continuam na intenção.. Agora, há uma coisa em mim que me orgulha bastante, a simplicidade; sou simples, gosto de pessoas simples e não aguento " pessoas metidas a besta", que se acham superiores por terem muito dinheiro, este ou aquele carro, esta ou aquela mansão Na minha vida este tipo de gente não entra. Vi o teu comentário no blog da Tais e assino em baixo, se me permites Quanto à utilidade destes conselhos, depende,..chega a uma altura da vida em que já não ligamos a eles e queremos fazer somente o que nos apetece que é o meu caso, especialmente se formos saudáveis e não precisarmos de ouvir conselhos médicos, constantemente. E, acho que acabei, Janita! Não sei se cumpri o que foi pedido, mas esforcei-me. Um beijinho, Amiga e saúde
    Emilia

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    1. Querida Emília... não tivesse eu incluído este postal nas etiquetas :"A Beleza Que Há Nisto dos Blogues", e teria ido agora a correr fazê-lo!
      Fizeste-me sorrir, ora enternecida, ora divertida e isso foi muito bom, independentemente do tema aqui trazido.
      De facto, chegamos a uma determinada altura da nossa vida, em que planear os nossos passos, atitudes e acções, parece-nos tão maçador que o que mais desejamos é ir vivendo, devagarinho, ao sabor do acaso e do apetite.
      Estou contigo, amiga! 😊

      Um beijinho grato pelas tuas palavras e visita.
      Volta sempre.

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    2. Concordo !!!! " há muita beleza neste mundo dos blogues " e sempre digo . " bendigo a hora em que resolvi, há 13 anos , criar o Começar de novo ; além de ajudar a ultrapassar momentos momentos menos bos, alguns muito sofridos, tenho conhecido gente fantástica que, já considero grandes Amigos. E " enternecida " pela tua resposta deixo um beijinho de agradecimento.
      Emilia 🙏 🌻

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    3. 👍😊
      Um beijinho e continuação de boa semana, Emília.

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  17. Bonjour ,Janita ando ainda degustando o francês rs , para melhor entende-los. E já fui boa nessas pesquisas ,hoje não estou boa em nada mais. rs Já estive ali na "Ile de la Cité, " , e fotografei a imponente Catedral , ao lado do Rio Sena. Me fez recordar esse passeio e o privilégio ver de perto Paris.
    Planos são sempre bons , no momento estou a descansar deles , deixando a vida me levar ... rs
    Abraço bom pra ti, Janita

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    1. Ehehehehe...Ah, querida Lis, não há fome que não traga fartura. Descansa e refaz energias, para recomeçares, dentro em breve, nessa nova maratona de boas sensações de eterna viajante
      Beijinhos, amiga. 😊

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  18. Quem escreveu foi um gênio!
    Fácil de seguir não o é.
    Deve-se arremedá-lo até.
    Faltará oxigênio
    A qualquer vivente sênior
    Que se arriscar ao processo.
    Virtude é centro. O excesso
    Não é bom, pois o pecado
    Deus fez a ser perdoado
    Dado Seu Amor expresso.

    Linda postagem, querida! Gostei muito. Meu abraço fraterno. Laerte.

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    1. Quem escreveu este texto, escreveu romances que ficaram para a posteridade. Pelo menos um, creio bem ser do conhecimento geral e universal, caro Laerte.
      Muito obrigada pela simpatia.

      Um abraço.

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  19. As dicas são todas ótimas. Algumas mais fáceis, outras nem tanto, não consigo dormir mais que cinco horas por noite. Caminhar duas horas, também é meio difícil, mas uns 30 minutos diários, dá.

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    1. Olá, Carlos!
      Realmente dormir é meio sustento, infelizmente também durmo pouco mais do que seis horas, quando não durmo menos, vá!
      Tudo o resto, será de acordo com a nossa disponibilidade de tempo e os hábitos de vida de cada um. Dificilmente alguém altera os seus hábitos só porque alguém recomenda. :)

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  20. Bom dormir 7 horas por noite é completamente impossível para mim. Só drogada. Quando em 2008 fiz um estudo do sono por causa das apneias e passei a dormir com o CPAP, dormia uma média de 3horas e 18 minutos por dia. Atualmente dumos em média quase 5 horas, mas quando durmo um quarto de hora a mais, acordo com dores de cabeça .
    Penso que sei de quem é o texto mas posso estar enganada. De qualquer modo mandei-lhe um mail.
    Abraço e saúde

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    1. Oh, amiga Elvira, mas 3 horas de sono é muito pouco, qualquer ser humano necessita de mais para poder funcionar.
      Mas se 5h já lhe bastam e anda bem... :)
      Hoje acordei com os galos sem me ter deitado com as galinhas. Às 6 horas da manhã, já cansada de dar voltas na cama, levantei-me e fui para a cozinha preparar um generoso pequeno-almoço. Creio bem que não dormi mais do que as suas 5 horas, mas andei todo o dia macambúzia.

      Já lhe respondi ao mail, Elvira. Obrigada.
      Um abraço e saúde.

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  21. Será Alexandre Dumas?
    Plano de vida muito moderno!

    Abraço

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    1. Leo, referes-te ao Pai ou ao Filho...?
      Esclarece lá isso, Ok? 😊

      Abraço.

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    2. Como diz o Pedro...Pai, Filho e...Espírito Santo.
      Abraço e obrigada, Leo.

      Já volto. 😊

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  22. Boa noute.
    Não sei quem escreveu. O que sei é que durmo mal. Também é verdade que passei por aqui tão somente para a cumprimentar, cousa que não fazia há muitos dias, por razões que não vêm ao caso.
    Bji.

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    1. Bom Dia, José!

      Não me fale em dormir mal, é a segunda noite em que acordo de madrugada e às seis da matina pulo da cama, com menos de 4 horas de sono.

      Já tinha notado a sua ausência. Como deve calcular fiquei respeitosamente a aguardar a sua vinda, muda e queda.

      Beijinhos e obrigada na mesma. Já sei que é preguiçoso demais para pesquisas, fazer o quê?

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  23. Nunca participo dos seus desafios. Confesso que gostei de ler os comentários dos seus leitores e os seus dos comentadores, por isso fui verificar se ainda sabia pesquisar. E descobri ou não, quem sabe? O autor de A dama das Camélias (Alexandre Dumas filho (1824-1895) é o responsável por estes sábios conselhos. Também descobri que tais conselhos são a epígrafe encontrada num antigo livro de leitura da 4ª classe de instrução primária.
    Beijinhos, minha amiga Janita!

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    1. Sim, senhor, amigo José Carlos. Tudo certinho. Excepto essa parte do texto fazer parte de um livro de leitura da 4ª classe de instrução primária. Não digo que não, mas este meu está incluído num outro de contos e textos de vários escritores, de diversas épocas.
      Muito lhe agradeço o seu simpático gesto, meu amigo Sant'Anna. :)
      Beijinhos e abraços

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    2. É que não fui ao original, minha amiga Janita. E o encontrei em exatamente onde o indiquei. Mas sei que não faltam seletas com os clássicos.

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  24. Ah, voltei para dizer que há o filme A dama das Camélias, direção de George Culkor e no elenco Greta Garbo, Robert Taylor... Esta versão é de 1936. Camille é o título original, risos.
    E anda deixo mais beijinhos, risos!

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    1. O filme eu não vi, mas li o livro há muitos, muitos anos, sim! :)

      + beijinhos e abracinhos também. 😂

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    2. Este filme não é do meu tempo, e sim do tempos dos meus avós, risos.

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  25. Olá, querida Janita!
    Amiga, não faço mais muitos planos, não traço metas, já tive muita disciplina no esporte, aí sim, mas isso faz uma eternidade, era solteira. Hoje deixo mais as coisas acontecerem num ritmo leve. Já fiz um pouquinho de academia e não tenho o espírito para isso. Dou leveza à minha vida. Comer não como muito, mas belisco no decorrer do dia, o que não é bom. Falar só quando necessário? Não! Falo mais do que isso, não sigo essa linha, gosto de pessoas que falam, que contam, isso é sociabilidade. Não gosto da pessoa caladona, já vivi situações assim e não gosto, prefiro uma que fale demais do que outra que fale de menos. A caladinha, pensa coisas e não diz. O silêncio as vezes constrange. Cruzes. Dou-me, agora, liberdade total, se gosto faço, se não gosto de algo não forço.
    Sei que não posso contar com muitos, mas eu sou do tipo que pego junto, podem contar. Logicamente penso no que, como e onde posso ajudar, caso contrário, não, se não vai dar certo, suspendo a minha intenção.
    Não gosto de inveja, de arrogância, de prepotência, são coisas que me incomodam muito, dou uma destrambelhada, um chega-pra-lá no 'vivente'. (na pessoa)
    Também gosto da simplicidade nos atos e de ser muito natural. E uma coisa de mim deixo aqui: sinto-me muito mal se magoo, se machuco alguém! Fico com culpa mesmo. Por isso, nesse quesito, sou um exigente quando fazem comigo alguma coisa que não mereça, uma injustiça qualquer.
    Esse poderia dizer que é o meu plano de vida. Aguardo o autor lá de cima.
    Beijinho, amiga, acho que falei demais, rssss.

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    1. Minha querida Taís...deixe que lhe diga: estas suas sinceras e honestas palavras, poderiam ter sido escritas por muitos de nós, eu, inclusivé!
      Gostei muito deste seu comentário/desabafo em que espelha toda a sua forma de ser e estar.
      Sermos sinceros não implica sermos "grossos", muito menos dissimulados e hipócritas. Isso, essa forma de agradar a gregos e troianos, pensando uma coisa e dizendo outra, como refere ser o 'modus operandi' de tanta gente, é bem pior do que ser desabrido com quem nos tira do sério justamente por usar dessa 'maleabilidade' de comportamento.

      Muito grata por tudo querida Taís.
      Um beijinho e vou a correr fazer a reedição. 😊

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