Moema. Pintura histórica de 1866, do pintor brasileiro Victor Meirelles. * |
Morrer de Amor.
Morrer de amor
ao pé da tua boca
Desfalecer
à pele
do sorriso
Sufocar
de prazer
com o teu corpo
Trocar tudo por ti
se for preciso.
(Maria Teresa Horta)
* Conheça AQUI a história que inspirou o pintor.
Adenda: Às 10: 40.
Até ao momento, todos os comentadores se fixaram nas palavras de Maria Teresa Horta, eróticas, dizem, sem ninguém questionar a pintura nem o porquê dela aqui estar. Por favor, não deixem esta publicação pela metade. Leiam a origem da pintura histórica e façam justiça à força do Amor. 💘😊
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Uma das três Marias. Ficou na história pela revolução que ajudou a trazerbonitw escolha
ResponderEliminarSim, uma das três Marias e a única ainda entre nós.
EliminarA história aqui hoje em causa é outra, Miguel, não a que levou as Marias ao banco dos réus.
Falamos de morrer de Amor... 😊
Tema diferente de um simples poema escrito porque sim
Eliminar😊
Complexo
A complexidade do simples! 😊
EliminarBem escolhido, essa mulher merece.
ResponderEliminarUm abraço.
Merece a Maria Teresa Horta e merecia um pouco menos de pressa, a índia Moema que, por Amor, também se deixou morrer... 😊
EliminarUm abraço.
Como é bela a POESIA erótica de Maria Teresa Horta.
ResponderEliminarTão bela quanto ela,
Eliminaré a Moema, a índia
donzela.
E tu, Teresa,
não quiseste
saber dela.
😊
Quando se fala de poesia
ResponderEliminardizer "simplesmente"
é heresia
É que o simples
raramente se consegue
a não ser que tenha por nome
Teresa Horta
"Passamos pelas coisas
Eliminarsem as ver...gastos
como animais envelhecidos,
se alguém chama por nós não respondemos
se alguém nos pede Amor
não estremecemos...
Como frutos de sombra, sem sabor,
vamos caindo ao chão
apodrecidos"
Se o Rogério tivesse olhado melhor, e passado menos apressado, veria que no título, o «Simplesmente» não subestima a Poesia, pelo contrário, engrandece-a e sublima-a...
Esta série será; SIMPLESMENTE POESIA, sem fotos, sem quaisquer outros enfeites nem links que dispersem a atenção do leitor para factos alheios a ela - Poesia.
Um abraço.
Beautiful.
ResponderEliminarTambém acho isto muito bonito, sim!
EliminarObrigada.
Onde é que eu assino o comentário da Teresa?
ResponderEliminarBeijinhos
Assina? Então respondo com a resposta que à Teresa dei.
EliminarAssinado?! 😊
Beijinhos.
Maria Teresa Horta, sinal mais na poesia.
ResponderEliminarBeijinho, Janita.
Um Sinal MAIS, estre outros mais, sim.
EliminarTambém gosto muito dela e de muitos dos seus poemas, mas não de todos.
Um beijinho, António.
Bom dia
ResponderEliminarCada vês menos se morre de amor.
O amor tornou-se muito industrial.
JR
Engano seu, caro JR.
EliminarNestes tempos de indiferença pelo sentimento maior, mais nobre e mais belo da face da Terra, a ausência desse pão para a alma, mata mais do que a mais negra fome... Vai matando aos poucos, devagarinho e sem piedade.
Boa tarde
Fui ver a história do quadro e gostei do que li
ResponderEliminar"Tudo em derredor parece silencioso e calmo.
Até o mar mostra-se quieto.
O dia parece estar amanhecendo."
Amanheceu mais um dia e li também este poema da uma mulher muito à frente que foi Teresa Horta.
Beijinhos Janita
Obrigada, Manu.
EliminarTalvez a morte anunciada pela Poetisa seja uma morte metafórica, o desmaio nos braços do prazer, o extâse dos sentidos, ou talvez não...
A morte da índia Moema, que se afogou por Amor ao seu Caramuru, nome que os índios deram ao português Diogo, nadando desesperada atrás do navio que o levava de volta à Europa, foi literal. Isto, no Poema Épico de Frei José de Santa Rita Durão
onde o pintor se inspirou. 😊
Beijinhos, Manu!
ResponderEliminarTela muito sedutora. Poema sensual a condizer. A conjugação perfeita.
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Votos de um dia feliz - abraço
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Tela sedutora e ilustrativa de alguém que muito amou.
EliminarMuito obrigada, caro Ricardo.
Abraço também para si.
Mourir d´ aimer é uma constante da poesia, da prosa e até da canção mais ligeira.
ResponderEliminarMoema morreu por amor, uma espécie de Amor de Perdição do nosso Camilo!
Abraço
Vais ver Leo, que daqui a um ou dois séculos se vai ainda escrever sobre os românticos que morrem de e por Amor. Afinal, isto anda tudo ligado, não é o que dizem? 😊
EliminarUm beijinho.
Vou armar-me em crítico de Arte.
ResponderEliminarGosto da tela, mas sem conhecer a sua "estória", a sua génese, diria que posso ver ali uma jovem (índia?!) exausta (que não necessariamente de ordem física ou talvez sim, quem sabe), em abandono ou relaxamento. Não estando viva, os restos da tanga não me parecem coadunados com um corpo morto, antes como se colocados por pudicícia de um corpo ardente.
Quanto ao poema, é curto mas um hino ao amor, físico, também.
Tenho dito.
1 bji.
Pode armar-se naquilo que mais gosto e satisfação lhe der, José. Assim, como assim, já não posso desiludir-me mais do que aquilo que já estou...Então, não deveria ter lido primeiro a história da índia que morreu afogada?...Ela não está ali na areia espreguiçada...Isto, cada tiro cada melro, benza-vos Deus!
EliminarBeijinhos.
Gosto muito da poesia de Maria Teresa Horta. Não conhecia o quadro nem o pintor, mas segui o link e fui conhecer.
ResponderEliminarMuito interessante.
Grata pela partilha.
Abraço e saúde
Fiquei francamente satisfeita com a sua visita, Elvira.
EliminarMuito obrigada. Assim, dá gosto o nosso esforço e dedicação a estas andanças pela blogosfera.
Quase sempre se nota muita alegria no que se recebe, mas poucos se dão na mesma medida.
Um beijinho grato.
Não parecendo óbvio, fui consultar a "estória" da génese da pintura antes de publicar o meu comentário. Penitencio-me por não ter conseguido expressar a minha opinião. Fico alerta para próximos comentários.
ResponderEliminarBom dia, José.
EliminarPeço-lhe que não altere a sua maneira de ser e estar, aqui neste espaço. Seja como sempre foi: autêntico. Também eu não alterarei a minha, ou seja, serei sempre insuportavelmente genuína.
Obrigada, um abraço.
Muito belo!
ResponderEliminarComeço pelo poema que representa tão excelente e célebre pintura. Uma deliciosa história de um amor sublime. As palavras do poema, têm naturalmente outra beleza se forem conjugadas com tão preciosa imagem. Imagem e poema, se completam numa simbiose perfeita!
Gostei muito! Um abraço. 😊
Fiquei sinceramente deliciada com este seu comentário, Caro Albino. Sinto-me como se tivesse entrado em mim uma alma nova.
EliminarPode o romantismo ter caído em desuso, mas todo o sentimento em que revejo um amor profundo e verdadeiro, encontra eco em mim.
Muito Obrigada!
Um abraço.😊