Quem se lembra?- Quem dançou esta deliciosa marchinha? Eu!... Mais alguém por aqui «Preguntó Por La Dolores?»
Por ser amiga de diversiones
Por ser alegre en su juventud
En coplas se vio la Dolores
La flor de Calatayud
Y una coplilla recorrió España
Pregón de infamia de una mujer
Y el buen nombre de aquella maña
Yo tengo que defender
Si vas a Calatayud
Pregunta por la Dolores
Que una copla la mató
De vergüenza y sinsabores
Di que te lo digo yo
El hijo de la Dolores
Dice la gente de mala lengua
Que por su calle la ven pasar
No saben su padre quien era
Dolores la del cantar
Yo la quería con amor bueno
Mas la calumnia la difamó
Y no supo limpiar el cieno
Que la maldad le arrojó
(...)
Nota: Nos meus tempos de menina e moça, em que esteve tão em voga ser madrinha de guerra (também eu fui) e a correspondência com jovens da vizinha Espanha, troquei várias missivas com um estudante da Faculdade de Medicina de Zaragoza, de seu nome Felix. Ainda hoje recordo os seus dois apelidos, que não revelarei por motivos óbvios. Havia termos que nós - eu e outras jovens minhas amigas - achavamos imensa piada como a que o Felix constantemente escrevia: Dizia ele que quando esperava uma carta minha, com ansiedade, e depois de a receber e ler, não entendia o que eu escrevia, lhe sabia a cuerno quemado. Escusado será dizer quem teve de passar a escrever de forma a que nos pudessemos entender...nuestros hermanos não falam português nem estão interessados em falar. Foi assim, na altura, e é assim agora.
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Zaragoza - Basílica Del Pilar ao pôr-do-sol. Fonte
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Não sei se dancei esta música. Mas dancei muitas análogas, sem dúvida alguma. Gostei muito de ver e ouvir...
ResponderEliminar.
Feliz início de semana.
Cuide-se
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Se não foi esta música foram decerto outras semelhantes, Ricardo.
EliminarQuem, na juventude, gostava de dançar aprendeu os ritmos todos.
Na geração das discotecas, dançavam cada um para seu lado, pelo que não sabem um único passo de dança. :)
Obrigada, boa semana.
Não sei se dancei ao som desta composição em particular, mas sei dançar ao som deste tipo de música.
ResponderEliminar: )) Este foi um bom começo de semana, Janita. “Bailando”... : )
Na altura em que costumava ir a Espanha com a família, lembro-me de que os espanhóis não faziam esforço nenhum em tentar falar português. Mas nós, mal ou bem, tentávamos sempre. Talvez por isso eu compreenda (e faço-me entender) qualquer pessoa de origem sul americana.
Catarina,
Eliminarsó quando recebi este vídeo é que me lembrei da canção e de a ouvir e dançar nas Sociedades Recreativas lá do bairro e arredores. Estas e outras, claro! :)
É verdade, os espanhóis não se esforçam para se entenderem connpsco na nossa língua. Talvez nós sejamos mais adaptáveis ao dobrar a língua. Enfim, nota-se ainda agora nas conversações a nível de blogues.
Vendo bem o 'lucro' acaba sempre sendo nosso. :)
Beijinhos.
Voltei... às fotos !!
ResponderEliminarAinda por cá?
Olá, JN.
EliminarVoltaste e fizeste bem em passar por aqui. Fiquei sem a minha lista de blogues e acabei por os ir readicionando á medida que me comentavam. Muitos ainda se encontram em falta.
Qual é a admiração de eu ainda andar por aqui, diz-me lá?
Tu, e outros como tu, vão e vêm, enquanto eu sou fiel às lides.
Bem-vindo. :-)
A Basílica Del Pilar é soberba.
ResponderEliminarQuanto ao resto ... de que é que se falava ... ahhh, Calatayud . A Dolores ainda mora por lá?
Beijinho, Janita.
Já vi, já vi...és pé-de-chumbo! :))
EliminarNão sei! Nunca estive em Calatayud.
Beijinhos, António.
Boa semana.
Adorei a musica e toda a publicação!! :)
ResponderEliminar-
Tenho ciúmes, confesso ao céu estrelado
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Beijo. Uma excelente semana.
Fico contente por isso, Cidália.
EliminarAdoro esta actuação da Tuna de Engenharia da Faculdade de Zaragoza. Uma beleza!
Beijo, boa semana.
Outros tempos, outras músicas.
ResponderEliminarBoa Tarde.
Gostei de o ver por aqui, Luís.
EliminarForam tempos bons, assim como bom é recordá-los hoje.
Um abraço.
Recordo-me música, sim.
ResponderEliminarCom que então, madrinha de guerra, hein? E, sem internet, como se correspondia com quem não conhecia, ou já conhecia?
Quanto ao esforço de os espanhóis tentarem, sequer, dar uma ajuda na fala do português, nem pensar, e isso em várias regiões do país (das que conheço e não conheço todas, é bom de ver)... É uma das coisa com que embirro neles. Já com os catalães é mais fácil a abordagem. Será por que, estranhamente, o catalão é mais próximo do português?
bjis.
Recorda-se desta música, José? Olha que bom!
EliminarMadrinha de guerra, sim! Não conhecia, mas fiquei a conhecer o meu afilhado quando regressou à Metrópole. Nunca ouviu falar em Aerogramas? E sabe? Gostei mais de quando nos escrevíamos. Depois, perdi-o de vista. Acho que ele voltou noutra comissão, sei lá!
Já com o espanhol a correspondência correu muito bem. Ele mandava fotos dos sobrinhos e eu idem. Postais ilustrados e essas coisas normais na juventude de então.
Também me correspondi com uma «chica» de Valladolid, era muito cómica e divertida. Bons tempos, é o que lhe digo.
Quem me dera voltar a esses tempos.
Quanto à província da Catalunha, não sei, nem sequer ainda fui a Barcelona, veja só. Mas o meu rapaz esteve lá uma época em trabalho e detestou a malta catalã.
Beijinhos e boa semana.
Nos meus tempos de Josélito
ResponderEliminarCantava isto
(a menina dança?)
Foi o tempo de Joselito do Rogério e o meu de Marisol.
EliminarDanço pois!
Como se diz lá para a Beira Baixa:«morra quem se negue»
:-)
Eu era mais de cantorias do que de dança, mas gostei do video.
ResponderEliminarSe fosse hoje treinava e podia ser que conseguisse imitar nuestros hermanos.
Beijinhos Janita
😘😘😘
Eu era cantoria e dança, cancões italianas e francesas, então, adorava. :-) As italianas aprendia a letra de cor e mesmo sem perceber muito bem o significado delas cantava tudo.
EliminarAinda estás a tempo, Manu. Querer é poder.
Beijinhos, amiga. 😘 😘
I magnetismo de Espanha e da sua tradição
ResponderEliminarAdorei
😊
Sim. Há como que um certo magnetismo nestes ritmos, pelo menos para mim. Devo ter uma costela espanhola, sul americana, sei lá. O meu apelido materno isso indica.
EliminarE eu adorei que tivesse adorado! 😊
Não conhecia. Também tive uma afilhado de guerra, um jovem de Viseu, também troquei correspondência com um espanhol, que um revolucionário que sempre dizia que não se sentia espanhol era catalão de corpo e alma.
ResponderEliminarMas não conhecia esta melodia.
Abraço, saúde e boa semana
Creio que as mulheres da nossa geração têm todas, ou quase todas, recordações de juventude muito semelhantes, Elvira.
EliminarUm beijinho e boa semana.
O ritmo da música espanhola é bem conhecido ,Janita e mexe mesmo até com quem não sabe dançar. É alegre e festivo. Lembra um pouco a alegria brasileira nas marchinhas de carnaval.
ResponderEliminarGostei muito do vídeo e da sua juventude cheia de bons momentos para recordar. E, como é bom ter lembranças assim!
Abraço e boa semana ,amiga
Efectivamente, Lis, este ritmo é tão alegre e contagiante que, até quem não saiba dançar, não resiste a abanar o 'capacete'.
EliminarSim, em alegria e ritmo, só mesmo o povo brasileiro se compara à alegria dos espanhóis.
Um grande abraço, com votos de tudo de bom para si e família.
Já diz o ditado que "de Espanha nem bom vento nem bom casamento". Talvez bom ritmo musical.
ResponderEliminarPois. Há povos que me atraem sem saber bem porquê e há outros que me "encanitam" os nervos. Nuestros hermanos fazem parte do segundo grupo.
Eu gostei foi da fotografia. Recordou-me uma viagem, de mota, aos Picos da Europa que nos levou a passar por Saragoça.
E muito obrigada por isso Janita! Se, por agora, temos a Vida em pausa, recorremos ás boas memórias, verdade?
Um grande beijinho!
Sandra Martins
A não ser na sabedoria dos antigos em que os provérbios advinham da sua experiência de vida, eu acredito na veracidade de certos ditados, Sandra.
EliminarHá bons e maus casamentos com pessoas de todos os países.
O mal ou o bem, está nas pessoas em si, no seu valor e não nas terras. Quem sabe eu não tivesse sido bem mais feliz se em vez de ter vindo para o Norte de Portugal tivesse ido para Zaragoza en Aragon? Será sempre uma incógnita. :(
Não a sabia com esse espírito tão aventureiro, Sandra. :-)
Viajar pela Europa de moto, é obra!Querida Lis, fico-lhe muito reconhecida pelas ternas palavras com que mimou o meu neto caçula.
Sim, tomara que esta onda de tristeza e solidão generalizada passe e nos permita voltar a abraçar os nossos entes queridos.
Um grande beijinho, amiga!ho que eu também iria gostar disso.
Não agora, noutros tempos.
Um grande beijinho também para si.
Mas que salgalhada vai aqui nesta minha resposta, Sandra!
EliminarEu não digo que anda por aqui boicote? Mãozinha da reaça ou o equivalente?
Agora que me apercebi disto, poderia eliminar o comentário anterior, só não o faço por receio de apagar o da Sandra.
O que eu escrevi foi o seguinte e vou repetir tudo com o meu pedido de desculpas à Sandra.
"A não ser na sabedoria dos antigos em que os provérbios advinham da sua experiência de vida, eu acredito na veracidade de certos ditados, Sandra.
Há bons e maus casamentos com pessoas de todos os países.
O mal ou o bem, está nas pessoas em si, no seu valor e não nas terras. Quem sabe eu não tivesse sido bem mais feliz se em vez de ter vindo para o Norte de Portugal tivesse ido para Zaragoza en Aragon? Será sempre uma incógnita. :(
Não a sabia com esse espírito tão aventureiro, Sandra. :-)
Viajar pela Europa de moto, é obra!
Acho que eu também iria gostar disso.
Não agora, noutros tempos.
Um grande beijinho também para si."
Não conheço a música mas parece-me muito bem!
ResponderEliminarQuanto ao facto dos espanhóis não entenderem o Português vou contar uma pequena história: há uns anos, em Belém, um casal de espanhóis perguntou-me onde ficava o Palácio da Ajuda. Eu comecei logo a falar em Inglês, visto que é a minha segunda língua e uma língua universal. Eles mandaram-me logo parar e pediram-me para lhes dar as indicações em Português porque, disseram, o compreendiam muito bem! E assim foi! Quando eles querem, compreendem muito bem Português!
Não há regra que não tenha a sua excepção, UmaMaria!!
EliminarProvavelmente, esses espanhóis, entendiam ainda pior a Língua de Shakespeare do que a de Camões...na dúvida fizeram a opção que mais lhes convinha.
Elementar, Caro Watson. Estou a brincar. :-)
Um abraço.
Nã...estes percebiam muito bem. Se calhar eram galegos...
EliminarClaro que dancei e até cantarolava algumas das estrofes!
ResponderEliminarBons tempos!
Abraço
Ainda bem que fazes parte do Clube das dançantes de 60, Leo! :)
EliminarComo não subscrevo os comentários, se agora não viesse responder a este teu nem me aperceberia da salgalhada que vai ali em cima.
Podem vir bruxas e feiticeiros, boicotes e boicoteiros, só me vou embora quando me apetecer.
Beijinhos. :))